Calendário, sistema de medida de tempo para as necessidades da vida civil, com a divisão do tempo em dias, meses e anos. As divisões têm como base os movimentos da Terra e as aparições regulares do Sol e da Lua. Um dia é o tempo médio necessário para uma rotação da Terra sobre seu eixo. A medição de um ano se baseia numa rotação da Terra em torno do Sol e se chama ano estacional, tropical ou solar. Um ano solar tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45,5 segundos. A duração dos meses é aproximadamente 1/12 (uma duodécima) parte de um ano (= 28 a 31 dias) e é ajustada para encaixar os 12 meses em um ano solar. A semana teve origem na tradição judaico-cristã, que recomendava descansar do trabalho um dia em cada sete.
O calendário romano original, introduzido por volta do século VII a.C., tinha 10 meses e 304 dias no ano, que começava em março. Mais dois meses, janeiro e fevereiro, foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos. Os dias do mês eram designados pelo incomodo método de contar para trás a partir de três datas: as calendas (primeiro dia de cada mês), os idos (meados do mês) que caíam no dia 13 de certos meses e no dia 15 de outros, e as nonas (nono dia) antes dos idos.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. O ano Juliano era 11 minutos e 14 segundos maior do que o ano solar. Essa diferença se acumulou até que, por volta de 1582, o equinócio da primavera aconteceu dez dias antes e as festas da Igreja não foram realizadas nas estações apropriadas.
O calendário romano original, introduzido por volta do século VII a.C., tinha 10 meses e 304 dias no ano, que começava em março. Mais dois meses, janeiro e fevereiro, foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos. Os dias do mês eram designados pelo incomodo método de contar para trás a partir de três datas: as calendas (primeiro dia de cada mês), os idos (meados do mês) que caíam no dia 13 de certos meses e no dia 15 de outros, e as nonas (nono dia) antes dos idos.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. O ano Juliano era 11 minutos e 14 segundos maior do que o ano solar. Essa diferença se acumulou até que, por volta de 1582, o equinócio da primavera aconteceu dez dias antes e as festas da Igreja não foram realizadas nas estações apropriadas.
* Significado de equinócio: Os raios de sol caem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra – 12 horas. Daí o nome de equinócio – noites iguais aos dias.
Por isto, o papa Gregório XIII promulgou um decreto eliminando 10 dias do calendário Juliano, estabelecendo que o mês de outubro passava-se do dia 04 para o dia 15 direto (pulando 10 dias) e desta forma “consertando” o calendário. Para prevenir novos deslocamentos, instituiu um calendário, conhecido como calendário gregoriano, estabelecendo que os anos centenários divisíveis por 400 deveriam ser bissextos e que todos os demais anos deveriam ser normais. O calendário gregoriano foi sendo adotado lentamente em toda a Europa. Hoje é válido em quase todo o mundo ocidental e em partes da Ásia.
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