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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Grupos Sociais: Mães Solteiras

A vida moderna e a liberação sexual criaram um contingente de mães solteiras enorme. Sustentar a casa sem a figura do pai já não é tarefa fácil. Abrir o coração, que muitas vezes ficou quebrado depois de uma separação, é ainda mais difícil. Ai, as mães acabam ficando apenas com os filhos, deixando a vida amorosa um pouco de lado. Isso porque, além do próprio bloqueio que carregam, há o estigma de que não vão conseguir namorar ninguém! Muitas dessas mães confessam que existe mesmo dificuldade em conseguir achar um parceiro que assuma o pacote completo. Mas há exceções bem felizes.
Maristela saiu de um relacionamento com um homem 11 anos mais velho, com três filhos pequenos. Ela tinha 26 na época e conheceu um garoto de 16. Roberto passou a ser o amigo que cuidava das crianças quando Mari precisava trabalhar. De repente, a amizade se transformou em algo maior.
Mesmo com os 10 anos de diferença - e os três pimpolhos - eles venceram o preconceito. “Ele assumiu a mim e aos meus filhos. Estamos juntos há 22 anos e casados oficialmente há 15 anos. Temos dois filhos nossos”, conta. Segundo ela, o fato de já ter filhos não deve significar que a mulher não possa ser feliz no amor.
Ana Cláudia, de 35 anos, é mãe de Luiza, de 9, e não acha que seja tão fácil abrir o coração. “A responsabilidade de namorar uma mãe solteira é muito maior do que uma simplesmente solteira! Muitos homens têm medo de assumir”, opina. Ela acha que a barra pesa mesmo quando o namorado tem que conviver com a presença do pai da criança, que sempre estará por perto.
Outra que concorda com Ana é Sônia, 27. Segundo ela, é muito complicado que a sociedade aceite que uma pessoa teve outros relacionamentos além do atual. “Ainda mais quando vem um filho junto. Um filho é uma recordação do relacionamento passado que a pessoa vai carregar a vida toda”, diz. “É preciso que a relação dessa mãe solteira com o pai da criança seja saudável para que um terceiro possa entrar nela sem ninguém sofrer”. Juliana, de 26, assume que é noiva e mãe solteira com muito orgulho. “A família toda do meu noivo me adora e também tem maior carinho com minha filha”, conta.
O mais difícil é mesmo achar um namorado disposto a encarar e aceitar que já há uma criança e um passado no meio dos dois. “No amor e na guerra vale tudo. Se o casal se ama, não pode se importar com o que outros vão pensar ou dizer”, completa a moça, que deve casar em maio. O negócio é investir no sentimento. E ter certeza de que tudo que os filhos querem é ver as mamães bem felizes.

Um comentário:

  1. Com certeza. Quando se ama de verdade não existe fronteiras para ser feliz. Asssumir uma mãe solteira é assumir seu passado e então poder construir uma família sólida que possa superar as perdas.

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