Inep afirma que notas mínimas divulgadas anteriormente referem-se a uma prova elaborada para alunos com deficiência visual
Mais um caso curioso envolvendo a edição de 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou repercussão nesta terça-feira, 17 de janeiro. A professora de física Mônica Soares Nunes, do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante, de Campinas/SP, conseguiu notas cima do mínimo mesmo não fazendo as provas do Enem.
Mais um caso curioso envolvendo a edição de 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou repercussão nesta terça-feira, 17 de janeiro. A professora de física Mônica Soares Nunes, do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante, de Campinas/SP, conseguiu notas cima do mínimo mesmo não fazendo as provas do Enem.

Apesar de ter realizado as questões de física, Mônica entregou a folha de respostas em branco, o que na teoria deveria resultar em notas mínimas, o que não aconteceu. Para sua surpresa, a professora de física teve nota mínima apenas na prova de matemática (321,6 pontos). Nas demais provas, exceto a redação que foi zerada, as notas foram até quatro pontos acima do mínimo.A professora procurou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mas foi surpreendida novamente quando obteve a resposta. Segundo o órgão, os valores máximos e mínimos do Enem podem sofrer variações nos cadernos de provas adequados aos candidatos portadores de necessidades especiais, apesar das questões serem as mesmas. Mônica afirma que não se inscreveu no Enem como portadora de necessidades especiais e que realizou a prova padrão, sem nenhum auxílio.




A Assessoria de Comunicação do Inep divulgou uma nota explicando a pontuação obtida pela professora. Segundo a nota, as pontuações mínimas divulgadas logo após o resultado do Enem 2011 referem-se a uma prova especial elaborada para alunos com deficiência visual. Essa informação não foi divulgada na época.Para alunos sem necessidades especiais que entregaram a prova em branco, as menores notas são: 304,2 (inglês) ou 301,2 (espanhol) em linguagens; 321,6 em matemática, 252,9 em ciências humanas e 269,0 em ciências da natureza. “A professora Mônica Nunes, de Campinas (SP), que se inscreveu no Enem 2011 e não transcreveu respostas para os cartões, obteve exatamente a nota mínima para um candidato convencional que se limitou a assinar as provas” – completa a nota.
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