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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

União Europeia (parte 2)

EUROPA DOS 6 – O BENELUX é considerado o embrião do processo de integração econômica iniciado após a Segunda Grande Guerra e que culminou na formação da União Européia. Em 1951, na tentativa de unificação foi iniciado a primeira etapa de uma organização mais ampla com assinatura do Tratado de Paris com a França, a Itália, a República Federal Alemã (Alemanha Ocidental) e os países do BENELUX, que criou a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA) em 1952, com sede em Luxemburgo e com os seguintes objetivos: criar um mercado único de ferro, carvão, coque, gusa, sucata e aço; abolir as discriminações no domínio dos transportes e dos preços, atenuando o obstáculos ao intercâmbio daqueles produtos entre os seis países; e harmonizar os preços para o comércio com o exterior.
Os 6 países da CECA assinaram o Tratado de Roma, em 1957, que estabeleceu o Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Européia (CEE), começou a já se falar com o nome de União Européia objetivando: permitir a livre circulação de mão-de-obra e capital entre os membros; eliminar as restrições internas ao comércio; e aplicar uma tarifa externa comum aos países não-membros. No mesmo ano, foi criado o EURATOM (Comunidade Européia de Energia Atômica) com sede em Bruxelas instituindo um mercado comum para os minerais atômicos, visando ao desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos. A nova potência econômica, criada pela união dos seis países, apresentou, desde a criação do MCE, um crescimento econômico muito rápido. De 1958 a 1968, segundo dados estatísticos publicados pela Comunidade, o produto bruto do MCE aumentou 66%, enquanto no mesmo período o dos EUA aumentou 57% e o Reino Unido, 35%.
EUROPA DOS 9 – Em 1973, mais 3 países se ingressaram na Comunidade Européia – Reino Unido, República da Irlanda (Eire) e Dinamarca – juntando força para crescer e desenvolver. Ano que ocorreu o boicote árabe do petróleo abalando a unidade do MCE, o que representou o início de uma série de dificuldades que a Comunidade vinha sofrendo: abalo nas relações com os EUA, flutuação da moeda francesa (1974), sem aviso ou consulta a seus sócios, ameaça da Inglaterra de retirar-se da Comunidade. Apesar da crise enfrentada com a alta do petróleo, o objetivo básico da integração dos países europeus continuava interessando a vários outros países. A partir de 1981, começaram as demais adesões:
EUROPA DOS 10 – Em 1981, entra mais uma adesão na CEE, a Grécia, “país de periferia”.

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