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VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?

terça-feira, 1 de maio de 2012

18 anos sem um ídolo



Metrô de SP inaugura exposição sobre a carreira de Ayrton Senna:
Mostra será aberta às 11h desta terça e vai até 3 de junho.
Morte do piloto completa 18 anos.
Há 18 anos, no dia 1º de maio de 1994, morreu Ayrton Senna, um dos maiores esportistas da história. Para homenagear o piloto de Fórmula 1, o Metrô de São Paulo inaugura nesta terça-feira (1º) a exposição "Senna Emotion", que mostra a trajetória dele. A mostra ocupa 200 metros quadrados da Estação República, no Centro.
A exposição será aberta a partir das 11h e fica em cartaz até o dia 3 de junho. Ela é dividida em seis grandes temas, que contemplam todas as fases da carreira vitoriosa do piloto.
A exposição foi organizada pelo Instituto Ayrton Senna, e é gratuita para passageiros do Metrô. A mostra ficará aberta das 11h às 20h, de segunda a sexta-feira. A Estação República fica na Rua do Arouche, 24. Mais informações no site da exposição.



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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Governo de Minas abre negociações com Sind-UTE/MG

Reunião inaugura agenda de encontros para discutir pauta de reivindicações apresentada pela entidade, que conta com mais de 60 itens 

Em reunião na tarde dessa quinta-feira (26/04), na Cidade Administrativa, o Governo de Minas recebeu comissão do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O encontro, iniciado às 16h e encerrado às 18h, é o primeiro de uma série de reuniões a serem realizadas por sugestão do Governo de Minas para iniciar o período de negociações da pauta de reivindicações apresentada pela entidade.
De acordo com os representantes do Governo, o primeiro encontro foi importante para ouvir dos representantes do Sind-UTE/MG esclarecimentos sobre a pauta. O documento conta com 64 itens e traz temas diversificados.
Pelo Governo de Minas, participaram o subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, Antônio Musa de Noronha, e o assessor para Relações Institucionais, Felipe Estábile Moraes — ambos da Secretaria de Educação — e a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Fernanda Siqueira Neves e a superintendente Central de Políticas de Recursos Humanos, Maria Isabel Rolla França, também da Seplag. Pelo Sind-UTE/MG, compareceram a coordenadora Beatriz Cerqueira, e as integrantes da Comissão de Negociação, Marilda Araújo, Feliciana Saldanha e Lecioni Pereira.
Para os representantes do Governo, é consenso a importância da abertura de um espaço de diálogo permanente com as entidades sindicais, fórum este dedicado ao debate e à conversa franca, elementos que serão capazes de atender, de forma mais justa, os atores sociais envolvidos. 
Pauta extensa
A pauta apresentada pelo SindUTE-MG conta com 64 itens. São 14 temas relacionados ao item “Salário e Carreira”; 15 em relação ao tema “IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) e Previdência”; 11 relacionados aos temas “Gestão das Escolas e do Sistema e Vínculo Funcional”; 12 sobre “Qualidade da Educação”; seis demandas específicas sobre “Servidores das Superintendências Regionais de Ensino”; e seis outras demandas gerais.
Ainda que a pauta conte com mais de 60 itens, os representantes do Governo de Minas fizeram o agrupamento das reivindicações em três grandes eixos:
* Demandas relativas ao conjunto dos servidores públicos: serão tratadas em um fórum ampliado, com a presença de todas as entidades sindicais competentes;
* Demandas específicas da Educação: serão analisadas e tratadas ao longo do processo de negociação, a partir de uma agenda de diálogo e construção coletiva. Exemplos dessas demandas são as férias-prêmio e o posicionamento de servidores; e
* Demandas já atendidas ou sob avaliação da Justiça.
Em relação às demandas atendidas, por exemplo, encontra-se o cumprimento da Lei do Piso Nacional da Educação para o Magistério. Em Minas Gerais, o valor do piso já é pago desde a adoção do modelo unificado de remuneração. Adotado o princípio da proporcionalidade (Parágrafo 3º), o que é assegurado pela Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público, o valor calculado para uma jornada de 24 horas seria, em Minas Gerais, de R$ 870,60.
Como a remuneração inicial para o magistério na rede estadual é, desde este mês, de R$ 1.386,00, o valor instituído pelo modelo unificado de remuneração em Minas Gerais continua superior ao piso nacional. Este é 59,2% superior ao piso nacional que, com o aumento anunciado pelo MEC em fevereiro deste ano, passou para R$ 1.451,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
Outro exemplo de demanda já atendida — proposta de capacitação dos servidores — é a criação da Magistra, escola de formação e desenvolvimento profissional, criada pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. A instituição, que foi inaugurada este ano, tem como objetivo promover a formação e a capacitação de educadores, de gestores e demais profissionais da Educação nas diversas áreas do conhecimento e em gestão pública e pedagógica.
Também há questões, como a regularização da utilização de 1/3 da jornada para atividades extraclasses, que estão em fase de regulamentação. Hoje, Minas Gerais já dedica ¼ da jornada para as atividades extraclasse.
Há ainda itens que fazem parte da rotina da Secretaria de Educação, como a implementação de melhorias na rede física. Em 2011, foram investidos R$ 245,8 milhões na estrutura física da rede estadual. Este valor engloba desde reformas e construções de novos prédios, até compra de mobiliário e equipamento para as escolas.
Outra iniciativa são as ações desenvolvidas com o objetivo de promover uma cultura de paz dentro das escolas. Para isso, estão sendo realizados, através da Magistra, treinamentos para capacitar gestores e professores para lidar com situações de conflito nas escolas. Outros destaques nessa área são a participação da Secretaria no Fórum pela Paz, que conta com a participação de outros órgãos do Governo e entidades da sociedade, e o esutdo a ser realizado pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG, que vai fazer um diagnóstico junto às escolas para identificar questões geradoras de violência e vulnerabilidade. Esse diagnóstico vai permitir a qualificação das ações — atuais e novas — para o estabelecimento de uma cultura da paz.
Além disso, foi lançado em março deste ano o programa Polícia e Família, com foco na atuação policial preventiva no ambiente familiar. Estão sendo instaladas bases comunitárias móveis nos bairros e desenvolvida uma ação de mobilização da comunidade, estimulando a discussão e a solução prévia dos problemas sociais e a prevenção dos delitos que têm sua origem no ambiente familiar. Estão, ainda, em processo de compra, com recursos da Secretaria de Educação no valor de R$ 3 milhões, 95 viaturas que vão atuar no programa de Patrulha Escolar. 
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Aprofundamento de Estudos iniciará em breve

Na edição de 2012 serão ofertadas 100 mil vagas para alunos do ensino médio
Escolas da rede estadual de ensino, que ofertam o ensino médio, já podem se inscrever no Aprofundamento de Estudos, projeto da Secretaria de Estado de Educação (SEE). A iniciativa é voltada para os alunos do ensino médio e tem por objetivo incentivar o hábito de estudo em tempo integral e assim melhorar o desempenho em sala de aula e nas avaliações externas. A inscrição de alunos, turmas e professores que irão atuar no Aprofundamento deverá ser feita pelo diretor da escola no link do sítio do projeto .
Para efetivação do cadastro é necessário que as escolas formem turmas de no mínimo 25 alunos e no máximo 30. Além disso, os professores interessados em ministrar as aulas do projeto deverão ter, entre outras coisas, experiência pedagógica no desenvolvimento de atividades inovadoras, além de disponibilidade para participar de cursos de capacitação que poderão ser ofertados pela SEE.
As aulas do projeto serão ministradas no contraturno escolar do aluno. Porém, as escolas também poderão utilizar sextos horários para o desenvolvimento do projeto.
A superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio, Audrey Regina Carvalho Oliveira, ressalta a importância do Aprofundamento de Estudos para os estudantes da rede estadual de ensino. “O projeto é uma oportunidade especial para o jovem do ensino médio no sentido de oferecer-lhe a ampliação de conhecimento que lhe permitam prosseguir os estudos ou concorrer com seus pares com mais segurança”. Desde que foi criado, em 2006, quase 300 mil estudantes já foram atendidos pelo Aprofundamento.
Em 2012, serão ofertadas 100 mil vagas aos alunos do ensino médio. Os conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática serão ofertados em todas as turmas. Além disso, poderão ser incorporadas mais três disciplinas de interesse dos alunos.
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sábado, 7 de abril de 2012

Dia do Jornalismo - 7 de abril

A comunicação sempre se fez presente em todos os estágios de evolução humana. Mas, a origem do jornal se deu na Europa por meio dos ingleses, franceses, alemães e, mais tardiamente, o jornal chegou aos Estados Unidos e na América. O Jornal possui a responsabilidade de instigar seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a debater temas de interesse da sociedade.
Hoje, ser Jornalista é ser um profissional da Informação. Sua função é coletar informações que sejam de interesse público e divulgá-las para a sociedade. Entre as especialidades da profissão, um jornalista pode ser: arquivista pesquisador, assessor de imprensa, diretor de redação, editor, jornalista, produtor de texto, repórter de televisão ou rádio, revisor, repórter fotográfico.
São esses profissionais que recolhem, apuram, selecionam, redigem, difundem ideias e as registram através de imagens e de sons. Eles ainda são responsáveis por interpretar e organizar as informações e notícias a serem difundidas, expondo, analisando e comentando os acontecimentos. A divulgação dessas informações pode
ser feita através de jornais, revistas, televisão, rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação com o público. O trabalho de todo profissional da informação deve ser orientado no sentido de garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população.
Comunicação sempre se fez presente em todos os estágios de evolução humana. Mas, a origem do jornal se deu na Europa por meio dos ingleses, franceses, alemães e, mais tardiamente, o jornal chegou aos Estados Unidos e na América. O Jornal possui a responsabilidade de instigar seus leitores a pensar, a estimular seu senso crítico e a debater temas de interesse da sociedade. Hoje, ser Jornalista é ser um profissional da Informação. Sua função é coletar informações que sejam de interesse público e divulgá-las para a sociedade.
Entre as especialidades da profissão, um jornalista pode ser: arquivista pesquisador, assessor de imprensa, diretor de redação, editor, jornalista, produtor de texto, repórter de televisão ou rádio, revisor, repórter fotográfico. São esses profissionais que recolhem, apuram, selecionam, redigem, difundem ideias e as registram através de imagens e de sons. Eles ainda são responsáveis por interpretar e organizar as informações e notícias a serem difundidas, expondo, analisando e comentando os acontecimentos.
A divulgação dessas informações pode ser feita através de jornais, revistas, televisão, rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação com o público. O trabalho de todo profissional da informação deve ser orientado no sentido de garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população.
Parabéns a todos Jornalistas! Parabéns Hilton Rodrigues!!!

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domingo, 1 de abril de 2012

Dilma obriga governadores a Pagar o Piso Nacional dos Professores

A notícia tão aguardada foi dada em carta assinada por Claudio Soares Rocha da Diretoria de Documentação Histórica pelo Gabinete Pessoal da Presidenta da República respondida no site www.gribelm.blogspot.com.br como pode ser visto. Leia na íntegra:
Prezada Senhora,
Em resposta a sua mensagem, endereçada à Presidenta Dilma Rousseff, informamos que o assunto foi encaminhado ao Ministério da Educação para análise e eventuais providências.
Caso julgue necessário obter informações sobre o tratamento do assunto, recomendamos-lhe escrever ao setor pertinente.
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O TÍTULO DA REPORTAGEM É HOMENAGEM AO DIA DA MENTIRA, ALÉM DE MOSTRAR A INDIGNAÇÃO DA CATEGORIA COM A POLÍTICA BRASILEIRA!
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Hoje é 1º de abril e não podemos esquecer-nos de lembrar no dia da mentira, dessa enrolação de Lei de Responsabilidade Fiscal e excesso de pagamentos para o funcionário público como forma de não pagar a Lei Nacional do Piso dos Professores.
Lembro-me de quando a Dilma estava no último debate pra Eleição que colocou ela no posto de Presidente depois do ex-presidente Lula, quando ela disse que iria valorizar e seria implacável na cobrança dessa valorização. Mas isso não está acontecendo.
Temos que pressionar a Senhora presidenta, o Ministro da Educação, Sr. Mercadante, inclusive cobrar nas redes sociais o Fórum da Educação para que o Piso se torne uma realidade e não esta novela de enrolação.
Temos que aproveitar também a escolinha do professor Raimundo, que está sendo reprisada na TV Globo.
O mestre da graça, Chico Anísio deixou para o país esta lição importante e verdadeira- a Educação não tem valor no Brasil e que os salários são aviltantes. Faz tanto tempo este quadro e é ainda tão atual. O Brasil anda de carroça quando se trata dos interesses da população: educação, saúde, moradia, terra, segurança. Está se tornando um país de faz de conta.
Nossa carreira, nossa vida: a Educação- não podem mais esperar - não temos mais que aguardar- Queremos o que é nosso de direito: O Piso Salarial Nacional. Ou isto ou a dança das cadeiras entrará em curso.
Vêm aí as eleições: ACORDA BRASIL!
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Pós-graduandos cruzam os braços nesta quinta por reajuste nas bolsas nacionais

Mestrandos e doutorandos prometem manifestações nos campus da UFMG, PUC Minas, UFV e UFLA. Protestos também acontecem em outras federais do País
Nesta quinta-feira, pós-graduandos de todo o País prometem deixar livros, pesquisas e experimentos de lado para protestar pelos quatro anos sem reajuste nas bolsas de mestrado e doutorado oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A paralisação de 24 horas, organizada pela Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), tem por objetivo pressionar os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a destinarem parte de seus orçamentos para o aumento nos benefícios - atualmente, CNPq e CAPES oferecem bolsas para mestrandos e doutorandos de R$ 1200 e R$ 1800, respectivamente.
A paralisação acontece duas semanas após uma
reportagem do Estado de Minas mostrar a realidade dos pós-graduandos que precisam sobreviver com os valores há quatro anos defasados. Em Belo Horizonte, futuros doutores e mestres prometem se reunir na UFMG e na PUC Minas, onde deve ser instalado um contador com os dias sem aumento (nesta quinta-feira, 29 de março, completam-se 1398 dias). Protestos também estão programados na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Universidade Federal de Viçosa (UFV), que desde o início do mês vem 'celebrando' o quarto aniversário sem reajuste (Leia mais).
Jogo de empurra
Uma das maiores dificuldades para a discussão do reajuste é a divisão de responsabilidades entre órgãos fomentadores e governo. Enquanto a CAPES está ligada ao Ministério da Educação, o CNPq está subordinado ao MCTI. Os orçamentos de ambos ministérios, por sua vez, dependem de políticas e definições do Ministério do Planejamento e da Casa Civil.
Através de sua assessoria de comunicação, a CAPES informou que seu presidente, Jorge Almeida Guimarães (em viagem à Itália), reconhece a necessidade do reajuste. No entanto, o órgão lembrou que o aumento depende das definições orçamentárias nos ministérios. A CNPq não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
Na última semana, em entrevista ao EM, a presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, destacou que agências e governo apresentavam "uma sensibilidade maior" sobre o assunto. No entanto, depois de reunião realizada com os presidentes da CAPES e do CNPq, a associação decidiu subir o tom nas negociações e cobrar uma postura mais ativa do governo.
PL das bolsas
Na última segunda-feira, o PL 2315/2003, do Deputado Federal Jorge Bittar (PT-RJ), foi assunto de um debate em Viçosa, na Zona da Mata. Participaram das conversas a reitora da universidade, Prof. Nilda de Fátima Ferreira Soares, o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação, Prof. Eduardo Mizubuti, e representantes da ANPG e da Associação de Pós-graduandos da UFV.
Entre outros pontos, o projeto em debate atrela os valores dos benefícios pagos ao bolsistas com o salário dos professores titulares. Aprovado nas comissões de Educação e Cultura (CEC) e Ciência e Tecnologia (CCTCI), o PL teria como principal objeção para ser aprovado sua fonte de recursos.
Licenciado na Câmara dos Deputados para atuar como Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro, Bittar diz que o texto acaba sempre barrado na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) porque pressupõe um aumento de gastos para o executivo. "Uma matéria do legislativo não pode aumentar as despesas no executivo, é o princípio de independência e respeito entre os poderes", explica (
Leia mais sobre o PL).

Outros protestos pelo País
Segundo a ANPG, estão marcados protestos nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), Santa Catarina (UFSC), Ceará (UFC) e Goiás (UFG). Também estão previstas ações na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná; na Fiocruz, no Rio de janeiro; e na Universidade do Estado do Pará (UEPA). Em São Paulo existem ações agendadas na USP Leste, PUC, USP Ribeirão e UFSCar.

Fonte:
www.em.com.br
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terça-feira, 13 de março de 2012

Greve Nacional dos Professores nos próximos dias

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) promoveu, nesse sábado (10/3), plenárias regionais em todo o Estado. Em pauta, o planejamento das atividades para a Greve Nacional da Educação, que acontece nos dias 14, 15 e 16 de março, em todo o país. Além disso, foram discutidos os principais eixos e estratégias para a campanha salarial e educacional de 2012 da categoria.
Os trabalhadores/as se reuniram nas seguintes localidades: Sul, Zona da Mata, Belo Horizonte e Região Metropolitana, Triângulo Mineiro, Centro-Oeste, Jequitionha I, Vale do Aço, Vale do Mucuri e Rio Doce, Alto Paranaíba e Noroeste. A avaliação é de que, apesar dos inúmeros mecanismos utilizados pelo Estado para desmobilizá-los, a categoria não recua e promete participar ativamente da greve nacional. A diretora estadual do Sind-UTE/MG, Marilda de Abreu Araújo, que coordenou os trabalhos em Divinópolis, onde se reuniram os representantes da região Centro-Oeste, comentou a atividade. “Nosso sentimento é de que a categoria está unida e com o firme propósito de fazer uma grande paralisação”.
Avaliação positiva também foi feita na região do Vale do Aço, cujas atividades aconteceram na cidade de Ipatinga. De acordo com a coordenadora dos trabalhos pelo Sind-UTE/MG na região, Feliciana Saldanha, participaram da reunião as seguintes subsedes: Manhuaçu, Caratinga, Ipatinga, Itabira, Coronel Fabriciano e Timoteo. A diretora sindical afirmou que a região tem presença garantida na mobilização. “Já estamos inclusive organizando caravanas para participar das atividades em Belo Horizonte”.
No Triângulo Mineiro, os trabalhos foram promovidos no município de Ituiutaba. Quem conduziu a plenária foi a diretora estadual do Sind-UTE/MG, Lecioni Pereira Pinto. “Os trabalhadores deixaram explícita a vontade de lutar pelas suas reivindicações, não só nesses três dias, mas durante o ano todo”, ressaltou.
Visita nas escolas – Com o intuito de aglutinar forças para a luta em 2012, os trabalhadores/as em educação definiram nas plenárias que vão estar nas instituições de ensino para conscientizar os profissionais da importância da luta. “Além da plenária, é importante irmos às escolas para dialogarmos com os educadores/as, para que eles participem das atividades”, afirmou Abdon Geraldo Guimarães, membro da diretoria estadual do Sind-UTE/MG, e que coordenou a plenária em Varginha, Região Sul do Estado.
Greve Nacional - Nos dias 14, 15 e 16/3 será realizada a Greve Nacional da Educação, cuja convocação é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). As bandeiras deste movimento nacional são: Piso Salarial Profissional Nacional, Carreira e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. São bandeiras que motivam ainda mais os profissionais da educação do estado a participarem, uma vez o governo mineiro não paga o Piso Salarial Profissional Nacional, a carreira está congelada até dezembro de 2015 e o investimento em educação diminui gradativamente desde 2008.
Confira a programação das atividades em Minas Gerais:
14/03 - Realização de aulas públicas e panfletagens organizadas por cidade.
15/03 – Às 14h haverá, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, assembleia estadual, seguida de manifestação com participação dos movimentos sociais.
16/03 - Assembleias locais.
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Aluna dá tapa na cara de professora em Minas

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Uma professora foi agredida dentro da sala de aula em Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço, em Minas Gerai. Um vídeo mostra o momento em que uma aluna dá um tapa no rosto da professora.
A agressão aconteceu na Escola Estadual Rotildino Avelino. Um aluno tentou controlar a confusão, mas a agressora ainda deu outro tapa no rosto da professora, ao sair da sala. Segundo a superintendente de ensino de Coronel Fabriciano, Maria do Carmo Silva Melo, a estudante se irritou porque a professora pegou um bilhete que estaria sendo passado pela aluna a uma colega de classe.
O conteúdo do bilhete não foi revelado. A superintendente disse ainda que foram tomadas medidas educativas e que a professora já desculpou a aluna. O Conselho Tutelar disse que vai levar o caso ao conhecimento do Ministério Público.
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terça-feira, 6 de março de 2012

Concurso da educação é marcado por alto índice de participação dos candidatos

87% dos inscritos compareceram aos locais de provas no último domingo para a primeira etapa do concurso
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A primeira etapa do Concurso da Secretaria de Estado de Educação (SEE), realizada no último domingo (04/03), teve alto índice de participação. Dos inscritos para as várias carreiras da Educação, cerca de 87% dos candidatos compareceram aos locais para a realização da primeira etapa do concurso, composta por provas objetivas de 60 questões. O gabarito estará disponível a partir das 14 horas do dia 12 de março, no site da Fundação Carlos Chagas, responsável pela aplicação dos exames. A próxima etapa será a de avaliação de títulos.
A aplicação das provas no domingo aconteceu em dois turnos e o índice de participação foi semelhante em ambos. Pela manhã, eram esperados 128.931 e 111.861 compareceram, o que equivale a um percentual de participação de 86,76%.
Já no período da tarde a índice foi de 86,68%, com a presença de 114.876 dos 132.529 candidatos inscritos. A Fundação Carlos Chagas ainda não disponibilizou o índice de participação entre os 1.529 candidatos portadores de deficiência inscritos. No total, 262.989 candidatos se inscreveram no concurso.
De acordo com a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, o alto índice
de participação se relaciona com a demanda social pelas várias áreas da educação. “Esse índice de participação revelou, ao contrário do que muitos dizem, que existe demanda social pelas várias profissões da educação, seja para professores, ou nas demais carreiras. Além do bom índice de participação nos dois dias de prova, o número de inscritos por vaga foi mais que o dobro do último concurso. Esperamos que a renovação que será promovida nesse concurso, a ser seguida por outros, contribua para a constante melhoria na qualidade da educação”, avalia a secretária.
No último concurso realizado pela SEE entre os anos de 2003 e 2004 foram ofertadas 16.989 vagas para a carreira de professor. Naquela época, 79.541 candidatos se inscreveram, resultando em uma média de 4,68 por vaga. Já no concurso de 2012, são ofertadas 13.993 vagas para o cargo que despertaram o interesse de 140.624 candidatos, o que dá uma média de 10,04 candidatos.
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Gabarito
De acordo com a Fundação Carlos Chagas, o gabarito do concurso deve ser divulgado no próximo dia 12 de março. Enquanto isso, os candidatos especulam sobre seus desempenhos nas provas. Maria Lucineia da Silva, candidata ao cargo de
Assistente Técnico Educacional, diz que não estudou muito, mas está confiante.
"Estava tranquila a prova, quem estudou mesmo vai se sair bem. Achei a parte de Português mais fácil, mas eu poderia ter estudado mais para a prova.
Agora é esperar o gabarito e ver como me saí", conta. Angelina Gonçalves Ferreira concorre ao mesmo cargo e garante que nem precisa do gabarito para ter certeza de seus acertos. "Acho que tive um bom desempenho na prova. Nos conteúdos de Português e Matemática tenho certeza que acertei todas as questões”, afirma.
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Carreiras da educação
No concurso deste ano, os candidatos fizeram provas em 47 municípios mineiros. Os mais de 262 mil participantes concorrem a vagas nas carreiras de Professor da Educação Básica, (Arte/Artes, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, Língua Estrangeira Moderna - Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e para atuação nos anos iniciais do ensino fundamental); Assistente Técnico Educacional e Assistente Técnico em Educação Básica; Analista Educacional; Analista Educacional/Inspeção Escolar; Especialista em Educação Básica – Orientação Educacional; e Especialista em Educação Básica – Supervisão Pedagógica.
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Fonte: Secretaria Estadual de Educação.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro?

Algumas perguntas são feitas sobre o ensino de Astronomia e as pessoas devem buscar através da História e da Ciência as suas respostas para não seguirem o caminho do “pode ser” ou do “talvez”. Dentre várias perguntas temos: porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro? Porque o mês de setembro (09) não é mês sete (07)? E porque os meses: outubro (08), novembro (09) e dezembro (10) também não seguem esse parâmetro? Como a medição de um ano se baseia na rotaçãoda Terra em torno do Sol e a duração dos meses é baseada nesse ano solar, ele é ajustado para encaixar os 12 meses de um ano. Porém, o ano dos calendários antigos não era dessa maneira. No calendário romano original que foi introduzido por volta do século VII antes de Cristo, tinha 10 meses com 29 ou 30 dias e um total de 304 dias no ano, que começava em março e cada mês era simbolizado e nomeado. Assim, o calendário tinha o mês 01 – março (do latim Martius, de Marte, o deus da guerra), o mês 02 – abril (do latim Aprilis, de aperire, abrir porque outrora era o mês que abria o ano), o mês 03 – maio (do latim Maius, de origens diversas), o mês 04 – junho (do latim Junius, consagrado a Juno, divindade romana), o mês 05 – julho (do latim Julius, em homenagem Júlio César), o mês 06 – agosto (corruptela do nome latino Augustus, do Imperador Augusto César, ao qual este mês era consagrado), o mês 07 – setembro (do latim September, de septem, sete), o mês 08 – outubro (do latim October, de octo, oito), o mês 09 – novembro (do latim November, de novem, nove) e o mês 10 – dezembro (do latim December, de decem, dez). Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de dezembro, último dia do ano.
Dessa forma, o ano solar e o calendário romano tinham problemas de contagem e foram acrescentados mais dois meses: janeiro e fevereiro. O mês 11 – janeiro (do latim Januarius, de Janus, divindade romana) e o mês 12 – fevereiro (do latim Februarius, de Februa, denominação emprestada a Juno no tempo da purificação e do desagravo), que foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos, que era na verdade um
13º mês. Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de fevereiro ou 29 do mês extra.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Daí a resposta para o 29 de fevereiro! Como o último dia de um ano normal, ou seja, sem o 13º mês (mês extra) era o dia 29 de fevereiro e que janeiro e fevereiro foram acrescentados, estes meses foram colocados na frente de março como meses 01 e 02 e março como mês 03. Por conseguinte, setembro passou de 07 para 09, outubro de 08 para 10, novembro de 09 para 11 e dezembro de 10 para 12.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Blog do Euler comenta sobre acordo de governos

Desgovernadores de estado querem detonar a Lei do Piso... Com a conivência do governo federal. Que Republiqueta!
No discurso oco desses políticos demagogos a Educação é a coisa mais importante do mundo. É a porta de saída da exclusão social de milhões de pessoas e a condição para o Brasil ingressar no time do chamado primeiro mundo. No discurso é assim: eles fazem malabarismo para tentar convencer ao mundo que estão preocupados com os de baixo. Na prática, é o oposto. São todos farinha do mesmo saco, a servir
caninamente aos interesses dos de cima.
A novela do piso salarial dos educadores parece não ter fim. Primeiro demoraram 20 anos para aprovar a lei federal que instituíra, em 2008, a obrigatoriedade de se pagar o piso salarial enquanto vencimento básico implantado na carreira dos profissionais da Educação. Depois de aprovado o piso, uma mixaria de dois salários mínimos para uma jornada de até 40 horas, logo começaram a sabotar a sua aplicação. Do governo do ex-presidente Lula, que no dia seguinte à aprovação do piso quis alterar a regra de reajuste salarial anual para pior, passando pelos governadores de estado, que burlaram a aplicação da lei do piso, como aconteceu em Minas Gerais, de forma descarada.
Ninguém merece esta elite política serviçal dos interesses dos de cima! Agora, depois de não pagarem o piso na carreira, desobedecendo à lei federal e à decisão do STF - para que servem estas instituições: Legislativo e Judicário, afinal? -, e de burlarem a aplicação do piso, eles querem dar o golpe fatal. Querem alterar finalmente a regra de reajuste anual do nosso piso. Atualmente, o valor do piso deveria ser corrigido no mês de janeiro de cada ano pelo mesmo índice de reajuste do custo aluno ano, que em 2012 é de 22%.
Os desgovernadores de estado, incluindo o de Minas, obviamente, realizam cerrada campanha para que os deputados federais aprovem o projeto do governo Lula, que altera essa regra para pior, ou seja, para o índice do INPC, reduzindo o reajuste deste ano de 22% para 6,5%. Mais um golpe contra os trabalhadores da Educação.
Contribuindo com os desgovernadores de estado encontra-se o MEC, cujo cargo passou das mãos do falastrão ministro Haddad, que nada fez em favor da Educação básica em 8 anos de mandato, para o atual ministro Mercadante. Este, demagogicamente, já iniciou o mandato acenando com a distribuição de tablets para os professores do ensino médio. No Facebook, nossos colegas já criaram uma imagem mais ou menos com os seguintes dizeres: "Não queremos tablets, nem espelhinhos; queremos salários dignos!"
No caso do governo deMinas, essa empreitada para a redução do índice de reajuste tem até o mesmo sentido de auto-condenação, e deve ser usado nos autos da justiça contra o govern o - isso se tivéssemos um bom escritório de advogados para nos representar. E por quê? Porque o governo fez campanha pública dizendo que paga até 85% a mais do que o piso salarial para os professores de Minas. Já prova mos que isso não passa de propaganda enganosa. O governo de Minas paga remuneração total, e não piso, que é vencimento básico. Mas, ao cobrar a redução do índice para 6,5%, o governo de Minas confessa implicitamente que está mentindo para o povo mineiro e brasileiro. Se estivesse pagando de fato 85% a mais do que manda a lei do piso não precisaria se preocupar com os reajustes do piso nos próximos 5 ou 6 anos, pelo menos.
E para completar quadro, a CNTE chama a greve de três dias com as palavras de ordem: "carreira, piso e 10% do PIB na Educação". Eu devo rir ou devo chorar, pessoal? Que piso? Que carreira? Em Minas e no Brasil já não existem mais piso e nem tampouco carreira, pois foram detonados pelos desgovernadores das três esferas de poder, com o conluio dos poderes judiciário e legislativo e a blindagem de uma mídia serviçal e vendida. Lembra-me do grande poeta mineiro:
"E agora, José?
(...)
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"

O piso e a carreira em Minas e no Brasil não há mais. E agora? Agora vamos ter que travar uma luta sem trégua contra os de cima e seus apoiadores, inclusive os que se apropriam das máquinas sindicais. Podem dizer o quanto quiserem que este blog está atacando o sindicato. Não atacamos a entidade enquanto tal, mas o rumo que eles deram ao longo dos anos ao nosso movimento. Fomos derrotados em função disso, dessa falta de autonomia da CUT, da CNTE e do próprio Sind-UTE, conduzidos, todos, pelo mesmo grupo político atrelado a interesses eleitorais, que sobrevive da distribuição de cargos, e assessorias e conselhos de estatais, para, no final, repartir com a burguesia o trabalho de gerenciamento da máquina de estado que massacra os trabalhadores.
O que fez o governo federal, nas mãos do PT nestes 10 anos à frente do Executivo em favor do ensino básico, dos profissionais da Educação? Dos tucanos e dos demos, já sabemos que eles nada fizeram e nada farão, porque são assumidamente neoliberais, querem privatizar até o ar que respiramos; querem entregar até a alma da mãe deles se puderem, para o demônio do capital. Mas, não me venham com essa estória de que com o PT é diferente, porque não é não. Pelo menos em relação ao ensino básico, que é aquele voltado para 50 milhões de estudantes, crianças, jovens e adultos, além de 3 milhões de educadores. O que eles pagam de juros de dívida interna, em benefício de poucas dezenas de famílias, daria para resolver os problemas da Educação, da Saúde pública e da moradia popular.
Por isso, temos que continuar firmes na nossa luta. Construindo uma unidade verdadeira, em cima das nossas bandeiras, dos interesses de classe, e não em cima de direções sindicais que nos envolvem no jogo sujo desta elite política que ensaia uma briga pública, mas dorme, come, e reparte entre si os saques que realiza contra os de baixo.
Vamos continuar lutando pelo piso na nossa carreira; pela devolução de tudo o que nos roubaram em 2011 com a redução salarial ilegal e imoral; pela autonomia sindical; e por uma verdadeira política de valorização dos educadores, como condição para que haja no Brasil um ensino público de qualidade. Vamos encher as caixas de e-mails desta elite que dirige o país e formar uma corrente nas redes sociais exigindo a manutenção do reajuste de 22% do piso para 2012, sem alteração da regra de reajuste anual; denunciar que Minas não paga o piso, e que a justiça e o MP Estadual estão se omitindo de cobrar a aplicação da lei federal. Exigir também do STF que ele termine logo com a novela da ADI 4167 e que exija que os governos cumpram a lei; exigir dos deputados federais que eles façam cumprir a lei federal que eles aprovaram. Ou então que assumam publicamente que estamos vivendo uma verdadeira farsa neste país. Exigir que a presidente Dilma honre o compromisso feito em campanha, de investir na valorização dos educadores.
Estamos cansados de ser tratados com este descaso total, que tem como vítimas não apenas aos profissionais da Educação, mas principalmente a população de baixa renda, privada que está do direito constitucional ao ensino público universal e de qualidade.
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

Fonte:
www.blogdoeulerconrado.blogspot.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ano letivo de 2012 nas escolas da rede estadual começa nesta segunda-feira

O reencontro de 2,4 milhões de estudantes – alunos matriculados na rede estadual pública de ensino – com seus professores, diretores, inspetores e outros servidores – cerca de 400 mil profissionais - marca o início do ano letivo de 2012.
O começo de um ano letivo marca a renovação da importante jornada em busca do conhecimento; da retomada dos estudos, do reencontro com os livros didáticos, pesquisas, trabalhos extraclasse, projetos, das rodas de conversas com os colegas e, principalmente, do compromisso entre os estudantes e seus professores.
Mas o ano letivo de 2012 não começa para todas as escolas da rede estadual de ensino simultaneamente. No dia 6 de fevereiro, o ano letivo de 2012 se inicia para mais de 90% das 3.779 escolas da rede estadual de ensino. Outras 271 unidades escolares continuam a reposição das aulas de 2011 em razão da paralisação dos professores e outros servidores. Essas escolas vão dar início ao calendário letivo após o dia 06 de fevereiro. Aquelas em que a reposição acontece em fevereiro e março irão conceder, ao fim da reposição, uma semana de recesso antes do início do ano letivo de 2012.
O início de um ano letivo vem sempre acompanhado de desafios, principalmente quando a jornada anterior foi marcada por importantes conquistas. A expectativa, por exemplo, em relação aos resultados do Programa de Avaliação da Rede Pública da Educação Básica (Proeb), que serão divulgados em março, é grande. Espera-se que os resultados do Proeb sigam a tendência de crescimento observada nos últimos números do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), divulgados no ano passado.
Os resultados do Proalfa 2011 apontaram que 88,9% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental no Estado sabem ler, escrever e interpretar em um nível considerado recomendável de acordo com padrões internacionais. “Em 2006, quando o Proalfa foi aplicado pela primeira vez, esse índice era de 48,6%”, lembra a subsecretária de Informações e Tecnologias Educacionais, Sônia Andere Cruz.
Em 2011, 1,9 milhão de provas foram aplicadas no Estado. O Proeb avalia os níveis de conhecimento dos estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, em Português e Matemática. Já as provas da próxima edição do Proalfa estão previstas para o segundo semestre deste ano.
Outro desafio imposto à rede pública estadual de ensino neste início de ano não foi provocado pelo desempenho de professores e alunos. O desafio veio da natureza. As fortes chuvas que caíram sobre o estado no início deste ano foram motivo de preocupação, provocando estragos em algumas escolas.
“Para assegurar o inicio do ano letivo, a Secretaria de Estado de Educação articulou um esquema especial para fazer reparos e obras de emergências nas unidades escolares atingidas pelas fortes chuvas. Ao todo, foram liberados R$ 947 mil adicionais para obras e reparos em 13 escolas”, informa o subsecretário de Administração do Sistema Educacional, Leonardo Petrus.
No início do ano letivo de 2012 acontece a divulgação dos resultados da última Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As provas, realizadas em agosto e novembro do ano passado, envolveram alunos de todos os 853 municípios mineiros e esses jovens estão na expectativa dos próximos resultados. Minas é o primeiro estado em número de medalhas de ouro nas últimas quatro edições da competição, cujos resultados já foram divulgados. As inscrições para a próxima edição, a oitava, da Obmep devem acontecer também logo no início do ano letivo.
E para os alunos que desembarcam no 3º ano do ensino médio este ano, o foco certamente será o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a porta de entrada para as principais instituições de ensino superior do país. Os estudantes da rede pública estadual deram exemplo, em 2011, de como o esforço na escola pode recompensar. No último vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de acordo com a Comissão Permanente do Vestibular da Universidade, 32,12% dos aprovados são estudantes da rede estadual de ensino mineira.
A secretária lembra, ainda, que 2012, será um ano de grandes expectativas para o Ensino Médio na rede estadual. A partir desta segunda-feira começa o projeto “Reinventando o Ensino Médio”, realizado como projeto piloto em 11 escolas da região Norte da capital. Novas opções de formação começarão a ser oferecidas aos seis mil alunos dessas escolas, com foco em Comunicação Aplicada, Tecnologia da Informação e Turismo.
Nos esportes, os estudantes da rede estadual terão a oportunidade de participar dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg). Em 2011, alunos de mais de 20 escolas da rede estadual de ensino foram classificados para participar da etapa nacional dos Jogos Escolares. Está prevista para fevereiro a divulgação das sedes dos jogos em 2012.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Concurso da Secretaria de Estado de Educação atrai cerca de 263 mil candidatos

Interessados nas vagas para professores de educação básica são mais de 53% dos inscritos no concurso público

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais recebeu cerca de 263 mil inscrições para o concurso público que busca preencher 21.377 vagas, distribuídas nas carreiras da educação básica no Estado. Ao todo, são 262.989 interessados, sendo que mais de 53% dos inscritos foram para os cargos de professor. São 140.624 candidatos que concorrerão a uma das 13.993 oportunidades oferecidas para cargos de professores dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e do ensino médio.
O número de professores interessados no concurso público deste ano foi maior do que o registrado no último exame. Na ultima edição, realizada entre os anos de 2004 e 2005, a Secretaria de Estado de Educação ofereceu 16.989 vagas para o cargo e teve 79.541 candidatos interessados, uma média de 4,68 por vaga. Já neste ano, a relação entre o número de inscritos e o número de vagas para o cargo de professor foi de 10,04 candidatos.
O concurso oferece vagas para professor nas áreas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, Língua Estrangeira Moderna - Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e para atuação nos anos iniciais do ensino fundamental. A remuneração inicial para o cargo de Professor de Educação Básica é de R$ 1.320,00 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, no modelo unificado de remuneração.
Também foram disponibilizadas vagas para os cargos de Analista Educacional - ANE (378 vagas); Analista Educacional/Inspeção Escolar - ANE/IE (133 vagas); Especialista em Educação Básica - EEB (1.869 vagas); Assistente Técnico Educacional - ATE (603 vagas) e Assistente Técnico de Educação Básica - ATB (4.401 vagas). A jornada de trabalho e a remuneração para esses profissionais variam de acordo com o cargo. No caso do Analista Educacional/Inspetor Escolar, por exemplo, a remuneração inicial é de R$3.300, para uma jornada de 40 horas semanais.
De acordo com a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, “o concurso atende uma demanda que temos por novos profissionais que, juntos aos servidores que já integram a rede pública estadual, contribuirão para o desenvolvimento de uma educação de qualidade em Minas”. A secretária destaca, ainda, que para este concurso estão sendo oferecidas vagas para os mais diferentes cargos das carreiras da educação. “A rede estadual receberá novos profissionais não apenas para a sala de aula, mas para todas as áreas que integram o sistema educacional, como orientação educacional, supervisão, cargos administrativos, tão importantes para a boa gestão escolar.”

Grande procura
O cargo que registrou o maior número de inscritos no concurso público foi o de Assistente Técnico de Educação Básica. Foram 60.279 candidatos inscritos para concorrer a uma das 4.401 vagas. A concorrência, contudo, é maior no cargo de Analista Educacional. Foram 29.181 para uma das 378 vagas, uma média de 77 candidatos por vagas. Já entre os professores a maior procura é registrada no cargo de professor dos anos iniciais do ensino fundamental. Foram quase 59 mil inscritos para uma das 3.551 vagas.

Comprovante de inscrição
O comprovante de inscrição, com o horário e local de realização das provas, será disponibilizado no site da Fundação Carlos Chagas (
http://www.concursosfcc.com.br/), organizadora do concurso, com antecedência mínima de cinco dias úteis antes da primeira etapa do concurso, a ser realizada no dia 04 de março de 2012. Os candidatos que não possuem computadores com acesso à Internet poderão utilizar as estruturas disponíveis nas 47 Superintendências Regionais de Ensino para acessar o documento.
O concurso público será realizado em duas etapas. Na primeira, de caráter eliminatório e classificatório, o candidato fará prova objetiva. Já a segunda etapa, de caráter classificatório, será destinada a análise de títulos.
A prova objetiva será composta de 60 questões de múltipla escolha, sendo 20 de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos. As referências para estudo constam do anexo V do edital do concurso. Será considerado aprovado na primeira etapa do processo o candidato que obtiver o mínimo de 50% de acertos nas questões de conhecimentos gerais e 50% nas questões de conhecimentos específicos. As provas objetivas serão aplicadas de manhã ou à tarde, de acordo com o cargo pretendido pelo candidato.
Para o esclarecimento de dúvidas sobre o concurso, os candidatos poderão acessar o sítio na Internet da Fundação Carlos Chagas, no endereço eletrônico
http://www.concursosfcc.com.br/, item "Fale conosco" ou pelo telefone (11) 3723-4388.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Profissionais da Educação já podem consultar projeção de remuneração até 2015

A partir desta quinta-feira, 26 de janeiro, o servidor da educação pode consultar no Portal do Servidor, um verificador que vai mostrar seu posicionamento no modelo unificado de remuneração, adotado pelo Governo do Estado a partir deste ano. O demonstrativo vai especificar o valor a ser recebido pelo servidor no contracheque de fevereiro, assim como todo o processo a ser implementado nos próximos anos, que prevê um aumento escalonado até 2015.
Esse aumento será concedido em quatro etapas anuais, sendo que a primeira será paga no contra cheque de janeiro, creditado em fevereiro de 2012. No documento disponível a partir do dia 26, o servidor poderá consultar justamente os valores exatos que vai receber até 2015. O
verificador está disponível para consulta de todos os servidores da Educação – aproximadamente 400 mil cargos – que foram incluídos, em 2012, no modelo unificado.
Todos os professores posicionados na carreira no nível de licenciatura plena (atual nível de ingresso) ganharão pelo menos R$ 1.320,00 por uma jornada de 24 horas semanais, ou 85% proporcionalmente a mais do que o piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), que é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
Aposentados e designados também terão o modelo de remuneração unificada, adotando-se as mesmas regras válidas para os professores titulares em atividade.

Um terço da jornada
Em 2012, a Secretaria de Estado de Educação regulamentará a jornada de 1/3 para as atividades extraclasse, em respeito à Lei Federal 11.738/2008. A Lei Estadual 19.837/2011, que unificou o modelo remuneratório das carreiras da educação de Minas Gerais, prevê, no seu artigo 23, que os parâmetros e critérios para a implantação da jornada de 1/3 da carga horária para atividades extraclasse serão estabelecidos em decreto.
Para a elaboração do decreto, é necessário, primeiramente, completar o processo de enturmação (redistribuição dos alunos em turmas) para o ano de 2012, de forma a identificar o número de horas-aula necessário no sistema, e, portanto, o quantitativo exato de professores. A Secretaria de Estado de Educação já está realizando esse processo e, a partir de sua conclusão, será elaborado o plano e o decreto de regulamentação acima mencionado. Atualmente, há 188.938 cargos de professor na rede estadual.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Valor do Prêmio por Produtividade já pode ser consultado

O valor referente à primeira parcela do Prêmio por Produtividade o chamado 14º salário já está disponível no Portal do Servidor (https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/dados-do-servidor/contracheque) digitando o mês referente à “01/2012” o trabalhador saberá seu valor parcelado que será recebido no dia 30 de janeiro (segunda-feira).
Os servidores da educação que têm esse direito, é referente ao ano de 2010. O prêmio foi dividido em duas parcelas iguais, sendo que a primeira será paga no dia 30 de janeiro e a segunda no dia 28 de fevereiro.
O valor do prêmio de produtividade é calculado a partir da nota obtida no Acordo de Resultados, que levou em conta o cumprimento das metas estabelecidas para a Educação em 2010. A Secretaria teve uma nota média de 9,26 pontos, o que significa um prêmio de produtividade de 92,6% do valor da remuneração em dezembro de 2010. Escolas e superintendências regionais de ensino (SREs) têm sua nota calculada a partir de critérios específicos, como a proficiência nas avaliações externas da educação. Logo, a nota obtida no acordo de resultados é variável para cada escola ou SRE.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Piso nacional de salários é um dos primeiros compromissos

O compromisso com o piso nacional de salário dos professores da educação básica foi um dos primeiros temas abordados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assim que recebeu o cargo de Fernando Haddad, nesta terça-feira, 24, no auditório do MEC.
No discurso, ele informou que pretende iniciar um diálogo amplo para que os estados e municípios assegurem a implantação do piso nacional, a melhoria da remuneração e das condições de trabalho do magistério e das carreiras da educação.
Outro tema que será objet`o de atenção do ministro é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado em 2011. Segundo Mercadante, o Pronatec dará novo impulso ao ensino técnico, à qualificação profissional e abertura de oportunidades de emprego para os jovens. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão.”
No campo do ensino superior, ele destacou a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que alcançou a marca de 1 milhão de bolsas de estudos, e o programa Ciência sem Fronteiras, este lançado em 2011. O Ciência sem Fronteiras, disse o ministro, está distribuindo 100 mil bolsas de estudos de graduação, doutorado e pós-doutorado para que os mais destacados brasileiros aperfeiçoem sua formação nas melhores universidades do mundo.”O programa já é um sucesso”, disse.
Depois de fazer referência a progressos já alcançados na educação, Aloizio Mercadante explicou que a qualidade do ensino nacional, quando comparada a de países desenvolvidos, aparenta deficiências. “Há estatísticas que ainda inquietam”, disse.
Entre os exemplos citados em seu discurso, o ministro lembrou que entre os jovens de 16 anos de idade que fazem parte da população mais pobre, apenas 40% deles concluíram o ensino fundamental; que entre os jovens de 18 anos, somente 37% terminaram o ensino médio. E mesmo reconhecendo avanços recentes na educação superior aos mais pobres, especialmente pelo ProUni, Mercadante observou que ela é acessível a cerca de 15% dos jovens de 18 a 24 anos.
E diante dos desafios que esses índices colocam, o ministro anunciou que é preciso fazer um grande pacto nacional pela educação. Um pacto, segundo ele, que envolva as famílias, os empresários, a sociedade civil e os governos municipais, estaduais e federal. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que nos mobilize a todos.”
Em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), disse que seu compromisso é de aprofundar os esforços para aprimorar a aplicação do teste. Mercadante disse que é preciso reconhecer que há um tensionamento em relação ao Enem, dado que o exame tornou-se classificatório e eliminatório para milhares de jovens.
Mas, afirmou, é necessário preservar e consolidar esse mecanismo que, em perspectiva, é muito mais adequado, democrático e republicano do que a antiga proliferação de vestibulares. “Ele (o exame) é o grande instrumento para a democratização do acesso ao ensino superior, mediante o ProUni, o Fies e o Sisu. Ele é a vital porta de acesso que tende a igualar a distribuição de oportunidades que o ensino superior dá aos jovens.”
Para que o exame atenda plenamente seus objetivos, Mercadante disse que pretende realizar uma consulta junto a reitores das instituições federais de ensino superior, das instituições públicas estaduais e municipais e aos profissionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo exame. Nessas consultas, vai buscar soluções que melhorem a eficiência e reforcem o caráter republicano do Enem.
Aloizio Mercadante também anunciou que pretende ampliar o programa Mais Educação, que oferece educação integral a crianças das redes públicas e realizar a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente, exame de seleção para professores das redes públicas estaduais e municipais, lançado em março de 2011.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aprofundamento de Estudos 2012 ofertará 100 mil vagas para os alunos do ensino médio

Projeto atende alunos do ensino médio e tem por objetivo melhorar desempenho em sala de aula e nas avaliações externas

O projeto ‘Aprofundamento de Estudos’ está com novidades para este ano. Além da ampliação do número de alunos atendidos, serão ministradas aos estudantes do 1º ano do ensino médio, temáticas diferenciadas dentro das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O Aprofundamento de Estudos é voltado para os alunos do ensino médio e tem por objetivo incentivar o hábito de estudo em tempo integral e assim melhorar o desempenho em sala de aula e nas avaliações externas.
Para 2012, serão ofertadas 100 mil vagas. Dessas 50 mil estão reservadas para os alunos do 1º ano do ensino médio, que terão aulas de conteúdos específicos de Língua Portuguesa e Matemática. Segundo a superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio, Audrey Oliveira, os conteúdos específicos irão ajudar no nivelamento dos estudantes. “Essas aulas são para que haja o nivelamento do aluno que vem do ensino fundamental. Elas têm o objetivo de ampliar o letramento dos jovens de maneira que eles fiquem mais preparados para absorver os conteúdos do ensino médio a partir das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática”.
Os alunos do 2º ano do ensino médio, além da Língua Portuguesa e da Matemática poderão ter durante o curso aulas das diferentes disciplinas, com Geografia, História e Biologia. Já para os estudantes do 3º ano do ensino médio o foco será a preparação para exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para os vestibulares.
Este ano, os professores que irão ministrar as aulas do Aprofundamento serão capacitados pela SEE. “Pretendemos fazer essa capacitação por meio de uma parceria com a Magistra – Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, que deve ser inaugurada no mês de fevereiro. Nessas capacitações, os professores serão incentivados a utilizar diferentes espaços e metodologias de ensino”, afirma Audrey Oliveira.
As aulas do projeto são ministradas no contraturno escolar do aluno. O Aprofundamento permite diferentes organizações curriculares. Por exemplo, em 2011 a matriz de referência para os estudos foi a mesma do Enem, mas podia variar de acordo com a demanda de determinada escola.
A participação dos estudantes no Aprofundamento de Estudos é voluntária. Para participar do projeto basta que o aluno esteja matriculado em uma escola atendida pelo Aprofundamento.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Publicada nova lista com nomeação de diretores e designação de vice-diretores de escolas

Foram nomeados 1.163 diretores e 1.889 vice-diretores que irão atuar em escolas da rede estadual de ensino

Foi publicado na edição do deste sábado (22-01) do jornal Minas Gerais a nomeação dos diretores de escolas que assumirão o cargo para uma nova gestão. Ao todo, foram nomeados
1.163 gestores. Também foi publicada a lista dos 1.889 servidores designados para a função de vice-diretor, o número de vices é maior que o dos diretores porque, de acordo com a legislação, uma escola pode ter mais de um vice-diretor, de acordo com o número de alunos.
Os cargos de diretores são de confiança e a nomeação é de competência exclusiva do governador Antonio Anastasia. Já as designações dos vice-diretores acontecem por meio de atos da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
A posse dos diretores é dada pela Superintendência Regional de Ensino (SRE) à qual a escola está vinculada e o exercício acontece imediatamente após a posse. Também fica sob a responsabilidade da SRE viabilizar o início do exercício da função de cada vice-diretor designado.

Processo de indicação
Apesar de ser um cargo de confiança, cuja nomeação é de competência exclusiva do governador, a comunidade escolar teve a oportunidade de indicar os nomes de sua preferência para a direção de sua escola. Em processo de consulta, organizado pela Secretaria de Estado de Educação, servidores das escolas, pais e alunos deram suas sugestões por meio do voto.
O resultado do processo de indicação foi apurado pelas comissões organizadoras de cada escola, encaminhado às Superintendências Regionais de Ensino e inseridos em sistema online da Secretaria. Pela 7ª vez, a comunidade escolar foi consultada e teve a opção de sugerir os nomes de preferência, antes da nomeação oficializada pelo governador.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Porque a Luíza foi pro Canadá?

Menos a Luíza que está no Canadá...
Menos a Luíza que estava no Canadá...
Preço é o maior atrativo para quem quer estudar línguas no Canadá

Líder na preferência dos brasileiros que desejam fazer um curso de inglês de curta duração no exterior, o Canadá atrai os estudantes pelo preço acessível.
"Em média, o aluno paga US$ 1.250 por um curso de quatro semanas no Canadá", disse Daniela Almeida, supervisora de gestão de vendas da STB (Studant Travel Bureau), uma das maiores agências de intercâmbio do país. O mesmo curso nos EUA custa cerca de US$ 1.900, e quem vai à Inglaterra não gasta menos de US$ 2 mil. Em algumas escolas, esses valores incluem acomodação e meia pensão. Além disso, o custo de vida no Canadá é o mais baixo entre os três países.
Outros destinos, como África do Sul e Austrália, oferecem boas condições para alunos brasileiros, mas são menos disputados por causa da diferença cultural (caso da África do Sul) e pelo custo da passagem aérea (caso da Austrália).

Ensino médio não compensa
Primeiro em cursos de curta duração, o Canadá perde para os Estados Unidos quando o assunto é "high school" (ensino médio).
Segundo a agente Claudia Martins, do STB (Studant Travel Bureau), os programas de "high school" são mais atraentes nos EUA porque recebem subsídio do governo norte-americano. "As escolas são públicas e as famílias que recebem os estudantes, voluntárias. Os custos para o estudante ficam por conta da passagem aérea, da documentação, da comissão do agente de intercâmbio e dos gastos do estudante no país", explica.
Para Roberto Passarelli, diretor do International Center Languages, em Minas Gerais, o custo de um curso de "High School" no Canadá (para estudantes de 15 a 18 anos) varia de 10 a 12 mil dólares canadenses ao ano. "Somando-se hospedagem, alimentação e transporte, esse valor pode superar 20 mil dólares canadenses ao ano, quase o dobro do que um brasileiro gastaria para cursar um ano de ensino médio nos EUA".

Fonte: UOL Educação

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Artigo sobre o BBB – Luís Fernando Veríssimo

Esse não poderia faltar nos nossos arquivos educacionais e culturais: Belo depoimento do Mestre Luís Fernando Veríssimo sobre o “programa” Big Brother Brasil

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Professora deixa Enem em branco e tira notas acima do mínimo

Inep afirma que notas mínimas divulgadas anteriormente referem-se a uma prova elaborada para alunos com deficiência visual

Mais um caso curioso envolvendo a edição de 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou repercussão nesta terça-feira, 17 de janeiro. A professora de física Mônica Soares Nunes, do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante, de Campinas/SP, conseguiu notas cima do mínimo mesmo não fazendo as provas do Enem.

Mônica participou do Enem 2011 apenas para resolver as questões de física e levar os cadernos de provas. Veja a correção comentada do Enem. Como o Ministério da Educação (MEC) demora para divulgar os cadernos de provas do Enem pela internet, a solução encontrada pelos professores do cursinho foi se inscrever no exame e, assim, poder levar as provas para a correção comentada.

Apesar de ter realizado as questões de física, Mônica entregou a folha de respostas em branco, o que na teoria deveria resultar em notas mínimas, o que não aconteceu. Para sua surpresa, a professora de física teve nota mínima apenas na prova de matemática (321,6 pontos). Nas demais provas, exceto a redação que foi zerada, as notas foram até quatro pontos acima do mínimo.A professora procurou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mas foi surpreendida novamente quando obteve a resposta. Segundo o órgão, os valores máximos e mínimos do Enem podem sofrer variações nos cadernos de provas adequados aos candidatos portadores de necessidades especiais, apesar das questões serem as mesmas. Mônica afirma que não se inscreveu no Enem como portadora de necessidades especiais e que realizou a prova padrão, sem nenhum auxílio.





Resposta do Inep

A Assessoria de Comunicação do Inep divulgou uma nota explicando a pontuação obtida pela professora. Segundo a nota, as pontuações mínimas divulgadas logo após o resultado do Enem 2011 referem-se a uma prova especial elaborada para alunos com deficiência visual. Essa informação não foi divulgada na época.Para alunos sem necessidades especiais que entregaram a prova em branco, as menores notas são: 304,2 (inglês) ou 301,2 (espanhol) em linguagens; 321,6 em matemática, 252,9 em ciências humanas e 269,0 em ciências da natureza. “A professora Mônica Nunes, de Campinas (SP), que se inscreveu no Enem 2011 e não transcreveu respostas para os cartões, obteve exatamente a nota mínima para um candidato convencional que se limitou a assinar as provas” – completa a nota.