No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Então porque segundo a Bíblia, o dia de descanso da semana era o sábado e não o domingo? Os cristãos aproveitaram a antiqüíssima tradição de numerar os dias partindo do sábado. O domingo seria então para eles “prima sabbati”, isto é, o primeiro dia depois do sábado, o dia seguinte seria “secunda sabbati” e assim por diante. Mantiveram, porém o domingo como sendo o dia do Senhor – “dominus”, e começou a contagem no seguinte. Daí, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira...
Segundo uma teoria que parte do calendário Juliano a ordem dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais foi mudada por Caio Júlio César que decidiu usar um calendário estritamente solar no ano 45 a.C. Já o Papa São Silvestre I (33º Papa, italiano, de 314 a 335) regulamentou essa prática determinando que não se desse número ao domingo – que já era o dia do Senhor, e ao sábado, cuja denominação era conservada em sinal de reverência ao Antigo Testamento. Mas, como vemos, só os portugueses entre todos os povos cristãos mantiveram o piedoso e belo costume. Franceses, italianos, espanhóis etc., voltaram às antigas denominações pagãs, de chamar na ordem, aos dias da semana: dia da Lua (segunda-feira), dia de Marte (terça-feira), dia de Mercúrio (quarta-feira), dia de Júpiter (quinta-feira), dia de Vênus (sexta-feira) e dia de Saturno (sábado). O tempo, em seguida, trabalhou sobre o costume, polindo o uso da palavra “feriae”, até que chegamos ao “feira” de hoje. E é esse um dos melhores exemplos de alteração prosódica por ação do uso popular. Uma vez que o grupo de sete dias recebeu um nome próprio, nada mais natural que, pouco a pouco, também se procurasse dar um nome próprio a cada um daqueles sete dias.O primeiro dia era, portanto, o mais importante. Ele é que assinalava a oportunidade das oferendas aos deuses e dos sacrifícios propiciatórios. Tal ordem de valores iria vigorar até o advento do Cristianismo, pois o seu ensinamento de que Deus fez o mundo em seis dias, e descansou no sétimo, estabeleceu esse último dia da semana como sendo “o dia do Senhor”, e portanto o dia de render graças e de repousar. Na perpetuação dos nomes, Roma levou este costume a todos os pontos do mundo conquistado pelas suas legiões e submetidos às suas leis e usanças. Cedeu-o também a todos os países influenciados. Não há povo no Ocidente que adote outro sistema de intitular os dias da semana.
Segundo uma teoria que parte do calendário Juliano a ordem dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais foi mudada por Caio Júlio César que decidiu usar um calendário estritamente solar no ano 45 a.C. Já o Papa São Silvestre I (33º Papa, italiano, de 314 a 335) regulamentou essa prática determinando que não se desse número ao domingo – que já era o dia do Senhor, e ao sábado, cuja denominação era conservada em sinal de reverência ao Antigo Testamento. Mas, como vemos, só os portugueses entre todos os povos cristãos mantiveram o piedoso e belo costume. Franceses, italianos, espanhóis etc., voltaram às antigas denominações pagãs, de chamar na ordem, aos dias da semana: dia da Lua (segunda-feira), dia de Marte (terça-feira), dia de Mercúrio (quarta-feira), dia de Júpiter (quinta-feira), dia de Vênus (sexta-feira) e dia de Saturno (sábado). O tempo, em seguida, trabalhou sobre o costume, polindo o uso da palavra “feriae”, até que chegamos ao “feira” de hoje. E é esse um dos melhores exemplos de alteração prosódica por ação do uso popular. Uma vez que o grupo de sete dias recebeu um nome próprio, nada mais natural que, pouco a pouco, também se procurasse dar um nome próprio a cada um daqueles sete dias.O primeiro dia era, portanto, o mais importante. Ele é que assinalava a oportunidade das oferendas aos deuses e dos sacrifícios propiciatórios. Tal ordem de valores iria vigorar até o advento do Cristianismo, pois o seu ensinamento de que Deus fez o mundo em seis dias, e descansou no sétimo, estabeleceu esse último dia da semana como sendo “o dia do Senhor”, e portanto o dia de render graças e de repousar. Na perpetuação dos nomes, Roma levou este costume a todos os pontos do mundo conquistado pelas suas legiões e submetidos às suas leis e usanças. Cedeu-o também a todos os países influenciados. Não há povo no Ocidente que adote outro sistema de intitular os dias da semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário