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VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Debate em Minas é hoje à noite!

A Rede Globo realiza nesta terça-feira (28) debate entre candidatos ao governo de Minas Gerais. Foram convidados Antonio Anastasia (PSDB), Hélio Costa (PMDB), José Fernando Aparecido (PV), Luiz Carlos Ferreira (PSOL) e Edilson Nascimento (PT do B).
O debate acontece logo após a novela "Passione" e será transmitido ao vivo.

Anastasia não cumpre compromissos com os trabalhadores em educação
É comum na história de nossa categoria certa apatia em relação aos momentos de (re) definição do cenário político. Sob o manto da inexistente imparcialidade,
deixamos a “coisa rolar”. Agimos como se não tivéssemos clareza das consequências, dos impactos que tais processos promovem em nossa vida profissional, sobretudo, como SERVIDORES PÚBLICOS. O receio de falar com nossos colegas sobre o tema (para alguns “política não se discute”), o medo de
sermos mal interpretados ou mesmo a desesperança generalizada em nossa sociedade impedem nossa participação mais ativa nesse processo.
Em grande parte, escolhemos nossos candidatos pensando em nossa categoria, em nossos projetos e interesses de classe. O problema é julgarmos que podemos, enquanto classe, colaborar na definição de uma eleição, apenas votando. Somos muitos e muitas. Mas, nossa força não reside na quantidade de educadores dessa ou daquela rede. Nossa força está exatamente no discurso, na
palavra, no argumento, que muitas vezes optamos por não utilizar.
Lutamos, mobilizamos as escolas, dialogamos com a comunidade. Os processos eleitorais também devem ocupar parte considerável de nossas lutas. Esquecemo-
nos de que nossos parentes, amigos, pais de alunos, alunos, vizinhos também votam!
Ninguém melhor que nós, servidores públicos, para compreender o significado prático de expressões como: “enxugar a máquina”, “choque de gestão”, “avaliação por mérito”, dentre outras. Por isso, temos que assumir a dianteira da luta por um projeto que respeite e valorize a categoria e implemente uma educação pública de qualidade para todos e todas.
Precisamos saber de que lado estamos e quem está ao nosso lado. E citando Gandhi, “Chame a todos, convide a todos. Se ninguém vier, vá sozinho. Faça a sua parte!”
Direção Estadual do Sind-UTE/MG

Anastasia não aparece em debate Helio Costa e Patrus Ananias, Vanessa Portugal, Luiz Carlos e Fábio Bezerra assumem compromisso com a categoria

Oito candidatos disputam o Executivo Mineiro em 03 de outubro próximo e todos foram convidados para o Encontro com os candidatos ao Governo do Estado de Minas, ocorrido dia 04 de agosto, no auditório do Dayrell Hotel, à Rua Espírito Santo, 605, Centro de Belo Horizonte.
Quatro candidatos não compareceram: Antonio Anastasia, PSDB; Edilson Nascimento, PT do B; Pepe, PCO; Zé Fernando Aparecido, PV.
Mais de mil pessoas participaram do Encontro. Os candidatos apresentaram suas propostas e, na sequência, esponderam a 10 perguntas da plateia. Na oportunidade, todos os candidatos presentes assumiram compromissos com a categoria.

sábado, 25 de setembro de 2010

Debate em Minas: Costa diz que Anastasia é inimigo dos professores

O clima entre os dois principais candidatos ao governo de Minas Gerais esquentou já no primeiro bloco do debate realizado pela TV Alterosa, afiliada do SBT em Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (24).
Hélio Costa (PMDB) iniciou a sua fala disparando contra o governador e candidato à reeleição, Antonio Anastasia (PSDB). Ao dirigir uma pergunta para o tucano, Costa foi irônico: "o senhor é filho de professor e é considerado 'o principal inimigo dos professores'. Pode explicar esta contradição?".
O governador mineiro, que aparece na última pesquisa divulgada, cinco pontos à frente do rival, contra-atacou. Segundo ele, Hélio Costa "está enganado mais uma vez". Para responder, Anastasia elencou uma série de "benefícios" feitos para a categoria no Estado nos últimos anos. E não deixou de alfinetar: "tem pessoas que nunca deram uma aula e agora surgem como paladinas da Educação. É muita demagogia".
E o primeiro round entre os dois não arrefeceu por aí. Em sua réplica, Costa se manteve no ataque, dizendo que o governo de Minas paga o menor salário ao professorado atualmente. Ele citou o caso de Sergipe, que, segundo o peemedebista, mesmo sendo o menor da federação remunera melhor os professores estaduais do que Minas. Anastasia voltou a bater na tecla da "desinformação" e disse que, pela nova lei aprovada no Estado, a partir do ano que vem será possível conceder reajustes de até 40%.
A política salarial dos servidores da Educação tem sido o tema favorito de Hélio Costa desde o início da campanha. Enfrentando o candidato de um governo comandado por Aécio Neves por sete anos e com forte aprovação popular, a campanha do PMDB-PT achou neste vácuo a possibilidade de atacar o Executivo estadual. No debate da Alterosa, este script se repetiu em vários momentos do confronto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E-mail recebido: Veja quem é Anastasia

A VERDADE SOBRE O TUCANO ANASTASIA

Você sabia?
O atual governador e candidato à reeleição, Antonio Anastasia, foi ministro interino do Trabalho e secretário executivo do Ministério da Justiça durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Vejam algumas medidas que eles fizeram juntos e que prejudicam os trabalhadores até hoje:
1 - Criaram o fator previdenciário que reduz a aposentadoria do trabalhador.
2 - Criaram a chamada “demissão imotivada” que contraria a convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho que é apoiada pelas centrais sindicais.
3 - Legalizaram o “trabalho temporário” que instituiu o banco de horas.
4 - Editaram medida provisória que garante aos patrões suspender temporariamente o contrato de trabalho do empregado.
5 - Beneficiaram as empresas que descumprem acordos trabalhistas, com a portaria que dificultava a fiscalização do Ministério do Trabalho.
6 - Com relação aos servidores públicos federais, durante os 8 anos de governo FHC, não reajustaram os salários e ampliaram as terceirizações.
7 - Nesse período, apenas um em cada três trabalhadores possuía carteira assinada.
8 - Aumentaram o número de desempregados que passou de 4,5 milhões para 7,1 milhões de trabalhadores sem emprego.
Agora conheça a atuação de Anastasia como vice-governador e atual governador.
1 - A saúde pública em Minas é considerada como o maior problema do Estado pela grande maioria dos mineiros.
2 - Em Minas, o atual governador não cumpre a Emenda Constitucional 29, que determina a destinação de 12% do orçamento para a saúde. Descumprindo a Constituição, Anastasia aprovou somente 7% dos recursos do Estado para a saúde. A Promotoria pública entrou com uma ação na 5ª Vara da Fazenda
denunciando um desvio de 3 bilhões de reais da SAÚDE PÚBLICA DOS MINEIROS.
3 - Está destruindo o Hospital da Previdência que atende mais de 500.000 servidores estaduais e seus familiares, outrora um grande centro de referência em atendimento em saúde.
4 - Incentivou a “AMBULÂNCIATERAPIA” que faz com que o cidadão doente tenha que viajar centenas de quilômetros para conseguir atendimento médico, porque em sua região não existe hospital público regional.
5 - A Educação em Minas é considerada outro grande problema para os mineiros. Anastasia foi o responsável pela greve de professores e professoras do Estado por não cumprir o “piso nacional de salários” que os professores (as) tem direito por lei federal sancionada pelo Presidente Lula.
6 - Anastasia não investiu no ensino profissionalizante, pois não criou uma única escola de ensino profissionalizante no Estado de Minas Gerais.
7 - No governo do Anastasia mais de 95% das escolas públicas estaduais estão em péssimo estado de conservação, faltam professores, bibliotecas e merenda escolar.
8 - O atual governo do estado não tem assumido o transporte escolar de seus alunos jogando a responsabilidade para os Prefeitos.
9 - Vem destruindo através de políticas de sucateamento as Universidade estaduais – UEMG e UNIMONTES, e os centros de pesquisas como a Fundação João Pinheiro e o CETEC – Centro Tecnológico. Esta política de privatização leva a contratação de consultorias (empresas como o INDG e Macroplan). Esta política vai na contramão da política federal que é a de valorização das universidades e dos centros de pesquisas públicos.
10- Um outro grande problema para os mineiros é a segurança pública. Anastasia também foi o responsável pela greve dos agentes penitenciários que reivindicam melhores condições salariais e de trabalho, são 16.000 agentes penitenciários dos quais 12.300 são contratados de forma precária, sem a formação profissional e equipamentos de segurança adequados.
11- Está jogando a Polícia Militar contra a Polícia Civil em virtude das disputas da carreira funcional.
12- As polícias tanto a militar quanto a civil só conseguem cumprir com dificuldade suas atribuições nas comunidades do interior, porque os Prefeitos tem que pagar a gasolina das viaturas, os aluguéis de prédios e disponibilizar servidores municipais para serviços administrativos.

Agora você já sabe quem é o Anastasia
e o que é choque de gestão.
O futuro do nosso Estado você decide.

CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CUT - Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais
CTB - Central do Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Nova Central Sindical dos Trabalhadores

domingo, 19 de setembro de 2010

Conselheiro Lafaiete faz 220 anos!

Conselheiro Lafaiete: 19 de setembro de 1790
Localização em Minas Gerais
Conselheiro Lafaiete, está edificada no dorso central do Espinhaço, Serra da Mantiqueira, situada na macrorregião metropolitana de Belo Horizonte. Entre as zonas Metalúrgica e Campo das Vertentes, o município é divisor de duas grandes bacias hidrográficas do Rio Doce e do Rio São Francisco.

Altitudes
Máxima: 1157m – Local: cabeceira córrego Sarampo
Mínima: 872m – Local: Foz do córrego da Ilha
Altitude média: 995 metros

Território
Área do município: 375 km².
Principais rodovias de acesso: BR–040, BR–482, MG–059 e MG–119.
Municípios com que faz divisa: Congonhas, Ouro Branco, Itaverava, Santana dos Montes, Cristiano Otoni, Queluzito e São Brás do Suaçuí.

Campo Alegre dos Carijós
1681 - Os primeiros bandeirantes paulistas defrontam-se com os índios Carijós de nossa terra.
1683 - O local recebe a denominação de aldeia do Campo Alegre dos Carijós.
1752 - Criação do Distrito de Queluz, na Aldeia dos Carijós.

Real Vila de Queluz
1790 - em 19 de setembro, por ato de dona Maria Primeira, rainha de Portugal, através do governador da capitania, Visconde de Barbacena, é criada a Real Vila de Queluz, com sua total emancipação territorial, política, legislativa e judiciária, ou seja, sua elevação a município.
Foi instalada a primeira câmara municipal da vila.
1866 - A Real Vila de Queluz, passa a ser denominada de cidade de Queluz, através da lei n°1276, de 02 de janeiro, instalando a Comarca.

Conselheiro Lafaiete
Patrono da cidade, Lafayette Rodrigues Pereira nasceu na Fazenda dos Macacos, na Real Vila de Queluz (atual Conselheiro Lafaiete), no estado de Minas Gerais em 28 de março de 1834, filho do Barão de Pouso Alegre (Antonio Rodrigues Pereira).
1934 - É trocado o nome de Queluz de Minas para Conselheiro Lafaiete.

Curiosidade territorial
A cidade era chamada de Queluz de Minas pelas pessoas que moravam acima da travessia da Central, e de Lafaiete pelas que moravam na parte de baixo.
A mudança repentina do nome da cidade para Conselheiro Lafaiete foi considerada, na época, arbitrária por muitos queluzianos tradicionais.

Mapa político
A rivalidade entre as populações das duas partes da cidade (alta e baixa) era tão grande que os jovens de ambos os lados brigavam quando um invadia o "território" do outro.

Correção histórica
Em 1981 surgiu o projeto de lei que corrigiu a data comemorativa oficial da emancipação política territorial e administrativa de Conselheiro Lafaiete, passando de 02 de janeiro para 19 de setembro. Tudo começou com pesquisa inicial publicada no Jornal Panorama feita pelo historiador Alberto Libânio Rodrigues.

População e Economia
Conselheiro Lafaiete é a maior cidade da Região do Alto Paraopeba, tendo também a maior população estimada em 2006 era de 113.019 habitantes.
É o maior centro comercial, atraindo muitos consumidores das mais diversas cidades nos arredores.
O comércio é a mais importante atividade econômica da cidade, e uma das mais empregadoras
Outra forte atividade é a siderurgia, que conta com representantes de algumas das mais importantes empresas do país no setor.

sábado, 18 de setembro de 2010

Eleições 2010: Hélio Costa sai bem em debate da Band

Em debate, Costa diz que denúncia é “campanha difamatória”
O candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, afirmou nesta quinta-feira que a denúncia do empresário Rubnei Quícoli sobre um suposto esquema de propina para beneficiar a presidenciável petista Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, e o próprio Costa faz parte de uma “campanha difamatória”.
“Esse tipo de denúncia sempre aparece quando as eleições se aproximam. É uma campanha difamatória contra nossa candidata, que está em primeiro lugar, disparada nas pesquisas”, afirmou Costa, acrescentando que o autor das denúncias “esteve preso por dez meses por manipular carga roubada e dinheiro falso, enquanto Dilma é uma pessoa correta e tem confiança do presidente Lula”.
As declarações do senador foram feitas durante debate da Band entre os concorrentes ao Palácio da Liberdade. Além de Costa, Antonio Anastasia (PSDB), Professor Luiz Carlos (PSOL) e Zé Fernando Aparecido (PV) participaram do confronto. Edilson Nascimento (PTdoB) havia confirmado sua presença, mas não compareceu ao evento por motivo de saúde.
Na parte em que os candidatos puderam fazer perguntas entre si, Hélio Costa citou os ataques da propaganda eleitoral de Anastasia a Dilma e questionou se o candidato do PSDB pretende “deixar Minas Gerais contra Dilma”. O atual governador disse não acreditar em “retaliações” e que houve um “excepcional relacionamento” entre as gestões do ex-governador mineiro Aécio e do presidente Lula. “Se a Dilma for eleita, haverá um bom relacionamento comigo também, mas o meu candidato é José Serra, que é do meu partido, o PSDB.”
Professor Luiz Carlos comentou o embate entre os dois adversários e disse que estava assistindo a uma “disputa de poder” entre governo estadual e federal para ver quem era responsável pela “mazelas de Minas”. “Apesar disso, os dois representam o mesmo modelo de governo”, acrescentou. Zé Fernando afirmou que Minas tem muitas riquezas minerais, mas recebe “royalties miseráveis”, questionando Hélio Costa como seria possível mudar essa situação. Na resposta, o peemedebista criticou a administração atual por não ter melhorado as condições para a exploração de minério no Estado.
Redator: Rodolfo Albiero

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Educador NÃO vota em Anastasia!

Ibope MG: Anastasia lidera com 41%; Hélio Costa tem 32%.
VOCÊ ACREDITA NESSA PESQUISA?
ESTÁ SATISFEITO COM A LEI 100 NADA?
ESTÁ SATISFEITO COM O SUBSÍDIO QUE NÃO É SALARIO?
ESTÁ SATISFEITO DE NÃO TER A LEI NACIONAL DO PISO SALARIAL?
SE RESPONDEU PELO MENOS UM NÃO - ENTÃO VOTE HÉLIO+PATRUS PRA O GOVERNO DE MINAS E OUTRA COISA EDUCADOR NÃO VOTA EM ANASTASIA!
PRECISAMOS REVERTER ESSES NÚMEROS:
O candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Antonio Anastasia, lidera a corrida eleitoral com 41% das intenções de voto, contra 32% de seu rival, Hélio Costa, do PMDB, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (13).
Vanessa Portugal (PSTU) e Edilson Nascimento (PTdoB) tiveram 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram. Votos em branco e nulo somaram 9%, enquanto 15% dos eleitores mostraram-se indecisos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No último levantamento, divulgado no final de agosto, os dois candidatos estavam tecnicamente empatados: Anastasia tinha a preferência de 35% do eleitorado, contra 33% de Costa.
A pesquisa ouviu 1806 pessoas entre os dias 10 e 12 de setembro, e foi registrada no TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) sob o número 70286/2010.

sábado, 11 de setembro de 2010

Atentado de 11 de setembro completa 9 anos hoje

Os Estados Unidos relembraram neste sábado (11) os nove anos do atentado de 11 de setembro em Nova Iorque. Em todo o país houve homenagens para os mais de 3 mil mortos nos ataques ao World Trade Center. Os tributos começaram logo cedo, no marco zero, local onde ficavam as Torres Gêmeas. Uma cerimônia reuniu milhares de parentes e amigos das vítimas.No horário em que a primeira torre foi atingida, pouco antes das 8 da manhã, foi feito um minuto de silêncio. O presidente americano Barack Obama participou da homenagem aos mortos no ataque ao Pentágono, que também foi atingido por um avião comercial no mesmo dia. Bombeiros de todo o país também homenagearam os mais de 300 colegas nova-iorquinos que estavam em serviço e foram vítimas da tragédia.

A história dos dias da semana

É mais uma questão de etimologia da palavra e religiosa do que necessariamente histórica. Franceses, italianos, espanhóis etc., voltaram às antigas denominações pagãs, de chamar na ordem, aos dias da semana. Segundo a tradição latina, encontramos partindo do domingo até o sábado: no latim Dies Dominica (dia do Senhor e domingo, em português), Lunae dies (dia da Lua, pela denominação pagã e segunda-feira), Martis dies (dia de Marte e terça-feira), Mercurii dies (dia de Mercúrio e quarta-feira), Jovis dies (dia de Júpiter e quinta-feira), Veneri dies (dia de Vênus e sexta-feira) e Saturni dies (dia de Saturno e sábado). No italiano: Domenica, Lunedi, Martedi, Mercoledi, Giovedi, Venerdi e Sabbato. No francês: Dimanche, Lundi, Mardi, Mercredi, Jeudi, Vendredi e Samedi. No espanhol: Domingo, Lunes, Martes, Miércoles, Jueves, Viernes e Sábado.
Mas, analisando, só os portugueses entre todos os povos cristãos mantiveram o piedoso e belo costume. O tempo, em seguida, trabalhou sobre o costume, polindo o uso da palavra “feriae”, até que chegamos ao “feira” de hoje. E é esse um dos melhores exemplos de alteração prosódica por ação do uso popular, por isso mesmo etimológica.
Na língua portuguesa, os nomes dos dias da semana não seguiram a tradição latina. É sempre motivo de curiosidade, senão de espanto, para a maioria das pessoas verificar que somente o nosso idioma fugiu à regra comum aos povos ocidentais, cultivando esse esquisito repetir-se de “feiras” diante dos adjetivos ordinais segunda, terça etc. Na verdade, porém, é que nos devemos orgulhar sinceramente por isso, pois é esse um particular que nos mantém fielmente ligados à melhor tradição cristã. Ela remonta mesmo aos primeiros dias do Cristianismo. Nos tempos em que a Fé principiava a ser propagada, a Páscoa Cristã era comemorada durante toda semana, isto é os “sete dias”. Evitavam-se trabalhos que não fossem absolutamente necessários, empregando todo o tempo daquela semana em orações e meditações sobre o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Tão a sério isso foi observado que Constantino baixou lei tomando todos aqueles sete dias feriados, isto é “feriae”.Ora, sendo “feriae” o denominador comum para os sete dias, era forçoso dar-lhes um numerador que os distinguisse. Os cristãos aproveitaram a essa altura a antiqüíssima tradição de numerar os dias partindo do sábado. O domingo seria então para eles “prima sabbati”, isto é, o primeiro dia depois do sábado, o dia seguinte seria “secunda sabbati” e assim por diante. Mantiveram, porém o domingo como sendo o dia do Senhor – “dominus”, e começou a contagem no seguinte. Daí, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Porque o dia de descanso era o sábado?

No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Então porque segundo a Bíblia, o dia de descanso da semana era o sábado e não o domingo? Os cristãos aproveitaram a antiqüíssima tradição de numerar os dias partindo do sábado. O domingo seria então para eles “prima sabbati”, isto é, o primeiro dia depois do sábado, o dia seguinte seria “secunda sabbati” e assim por diante. Mantiveram, porém o domingo como sendo o dia do Senhor – “dominus”, e começou a contagem no seguinte. Daí, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira...
Segundo uma teoria que parte do calendário Juliano a ordem dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais foi mudada por Caio Júlio César que decidiu usar um calendário estritamente solar no ano 45 a.C. Já o Papa São Silvestre I (33º Papa, italiano, de 314 a 335) regulamentou essa prática determinando que não se desse número ao domingo – que já era o dia do Senhor, e ao sábado, cuja denominação era conservada em sinal de reverência ao Antigo Testamento. Mas, como vemos, só os portugueses entre todos os povos cristãos mantiveram o piedoso e belo costume. Franceses, italianos, espanhóis etc., voltaram às antigas denominações pagãs, de chamar na ordem, aos dias da semana: dia da Lua (segunda-feira), dia de Marte (terça-feira), dia de Mercúrio (quarta-feira), dia de Júpiter (quinta-feira), dia de Vênus (sexta-feira) e dia de Saturno (sábado). O tempo, em seguida, trabalhou sobre o costume, polindo o uso da palavra “feriae”, até que chegamos ao “feira” de hoje. E é esse um dos melhores exemplos de alteração prosódica por ação do uso popular. Uma vez que o grupo de sete dias recebeu um nome próprio, nada mais natural que, pouco a pouco, também se procurasse dar um nome próprio a cada um daqueles sete dias.O primeiro dia era, portanto, o mais importante. Ele é que assinalava a oportunidade das oferendas aos deuses e dos sacrifícios propiciatórios. Tal ordem de valores iria vigorar até o advento do Cristianismo, pois o seu ensinamento de que Deus fez o mundo em seis dias, e descansou no sétimo, estabeleceu esse último dia da semana como sendo “o dia do Senhor”, e portanto o dia de render graças e de repousar. Na perpetuação dos nomes, Roma levou este costume a todos os pontos do mundo conquistado pelas suas legiões e submetidos às suas leis e usanças. Cedeu-o também a todos os países influenciados. Não há povo no Ocidente que adote outro sistema de intitular os dias da semana.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Porque o mês de SETEmbro (09) não é mês 07?

Algumas perguntas são feitas sobre o ensino de Astronomia e as pessoas devem buscar através da História e da Ciência as suas respostas para não seguirem o caminho do “pode ser” ou do “talvez”. Dentre várias perguntas, temos: porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro? Porque o mês de setembro (09) não é mês sete (07)? E porque os meses: outubro (08), novembro (09) e dezembro (10) também não seguem esse parâmetro? Como a medição de um ano se baseia na rotação da Terra em torno do Sol e a duração dos meses é baseada nesse ano solar, ele é ajustado para encaixar os 12 meses de um ano. Porém, o ano dos calendários antigos não era dessa maneira.
No calendário romano original que foi introduzido por volta do século VII antes de Cristo, tinha 10 meses com 29 ou 30 dias e um total de 304 dias no ano, que começava em março e cada mês era simbolizado e nomeado. Assim, o calendário tinha o mês 01 – março (do latim Martius, de Marte, o deus da guerra), o mês 02 – abril (do latim Aprilis, de aperire, abrir porque outrora era o mês que abria o ano), o mês 03 – maio (do latim Maius, de origens diversas), o mês 04 – junho (do latim Junius, consagrado a Juno, divindade romana), o mês 05 – julho (do latim Julius, em homenagem Júlio César), o mês 06 – agosto (corruptela do nome latino Augustus, do Imperador Augusto César, ao qual este mês era consagrado), o mês 07 – setembro (do latim September, de septem, sete), o mês 08 – outubro (do latim October, de octo, oito), o mês 09 – novembro (do latim November, de novem, nove) e o mês 10 – dezembro (do latim December, de decem, dez). Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de dezembro, último dia do ano.
Dessa forma, o ano solar e o calendário romano tinham problemas de contagem e foram acrescentados mais dois meses: janeiro e fevereiro. O mês 11 – janeiro (do latim Januarius, de Janus, divindade romana) e o mês 12 – fevereiro (do latim Februarius, de Februa, denominação emprestada a Juno no tempo da purificação e do desagravo), que foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos, que era na verdade um 13º mês. Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de fevereiro ou 29 do mês extra.No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Daí a resposta para o 29 de fevereiro! Como o último dia de um ano normal, ou seja, sem o 13º mês (mês extra) era o dia 29 de fevereiro e que janeiro e fevereiro foram acrescentados, estes meses foram colocados na frente de março como meses 01 e 02 e março como mês 03. Por conseguinte, setembro passou de 07 para 09, outubro de 08 para 10, novembro de 09 para 11 e dezembro de 10 para 12.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Curiosidades de Astronomia

Calendário é o sistema de medida de tempo para as necessidades da vida civil, com a divisão do tempo em dias, meses e anos. As divisões têm como base os movimentos da Terra e as aparições regulares do Sol e da Lua. Um dia é o tempo médio necessário para uma rotação da Terra sobre seu eixo. A medição de um ano se baseia numa rotação da Terra em torno do Sol e se chama ano estacional, tropical ou solar. Um ano solar tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45,5 segundos. A duração dos meses é aproximadamente 1/12 (uma duodécima) parte de um ano (= 28 a 31 dias) e é ajustada para encaixar os 12 meses em um ano solar. A semana teve origem na tradição judaico-cristã, que recomendava descansar do trabalho um dia em cada sete.
O calendário romano original, introduzido por volta do século VII a.C., tinha 10 meses e 304 dias no ano, que começava em março. Mais dois meses, janeiro e fevereiro, foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos. Os dias do mês eram designados pelo incomodo método de contar para trás a partir de três datas: as calendas (primeiro dia de cada mês), os idos (meados do mês) que caíam no dia 13 de certos meses e no dia 15 de outros, e as nonas (nono dia) antes dos idos.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais.
O ano Juliano era 11 minutos e 14 segundos maior do que o ano solar. Essa diferença se acumulou até que, por volta de 1582, o equinócio da primavera (Significado de equinócio: Os raios de sol caem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra – 12 horas. Daí o nome de equinócio – noites iguais aos dias) aconteceu dez dias antes e as festas da Igreja não foram realizadas nas estações apropriadas. Por isto, o papa Gregório XIII promulgou um decreto eliminando 10 dias do calendário Juliano, estabelecendo que o mês de outubro passava-se do dia 04 para o dia 15 direto (pulando 10 dias) e desta forma “consertando” o calendário. Para prevenir novos deslocamentos, instituiu um calendário, conhecido como calendário gregoriano, estabelecendo que os anos centenários divisíveis por 400 deveriam ser bissextos e que todos os demais anos deveriam ser normais. O calendário gregoriano foi sendo adotado lentamente em toda a Europa. Hoje é válido em quase todo o mundo ocidental e em partes da Ásia.

> Continua no próximo artigo com as respostas para as seguintes perguntas:
- Porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro?
- Porque o mês de setembro (09) não é mês sete (07)?- E porque os meses: outubro (08), novembro (09) e dezembro (10) também não seguem esse parâmetro?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Congonhas realiza a maior festa religiosa de Minas

O prefeito Anderson Cabido orientou à comissão responsável pela logística do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos que preparasse a maior festa das 229 edições. A decisão do chefe do executivo municipal se deveu à impossibilidade da realização, pela primeira vez na história, em 2009, devido ao risco de transmissão da gripe A (H1N1) a congonhenses e visitantes.

“Para compensar, preparamos a maior estrutura para garantir segurança, conforto e mobilidade ao congonhense e ao romeiro”, afirmou Anderson, dizendo ainda que “Congonhas realmente deve muito ao Jubileu. Atualmente as grandes empresas são propulsoras do desenvolvimento, mas a devoção ao Bom Jesus foi responsável pelo crescimento do antigo povoado. Tombado como Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO, em 1985, o conjunto arquitetônico presente no Santuário voltou, então, Congonhas para o mundo”.

O Jubileu é uma festa da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, pertencente à Arquidiocese de Mariana, com organização logística da Prefeitura de Congonhas. A estrutura estará montada de 1º a 19 de setembro. A festa religiosa é realizada de 7 a 14 de setembro. As polícias Militar e Civil também fazem parte da organização do evento.

De acordo com a PM, a estimativa de público é de 25 mil nos dias do final de semana e oito mil em dias normais.

Serviços

Telefones úteis – Plantão da Comissão organizadora do Jubileu, na Romaria (3731-4092), Defesa Civil (199), Guarda Municipal (153), Polícia Militar (190), Polícia Civil (3731-1271).

Apoio ao romeiro – Duas tendas, uma na Praça Portugal e outra na Praça Bandeirantes.

Banheiros químicos – São colocados 68 espalhados pelo Centro, Praia, Matriz, Basílica, Bom Jesus, Lamartine, Campinho, Pontilhão (Praça Portugal), Vila São Vicente e Entrada Norte.

Esquema de trânsito – Vinte colaboradores, PM e Guarda Municipal organizam o trânsito. Interdição total para instalação de barracas das ruas utilizadas para a instalação das barracas de 2 a 19 de setembro. Interdição parcial nas ruas João Paulo Arges, São José e Travessa Timbiras.

Estacionamentos de ônibus de turismo – Lamartine (todo), Vila São Vicente (todo), Vila Andreza (todo), Zé Arigó (todo), Rodoviária (pátios externos), Matriz (praça 7 de Setembro e rua Padre Jacinto), Alvorada (ruas Capitão Olímpio, do Rosário e Barão de Congonhas), Nova Cidade (av. Martinho Rossi), Campinho (av. Michael P. de Souza), Tijucal (rua Juca Cordeiro), Praia (Estrada de acesso à CSN, av. Roberto M. Brunelli, e ruas Padre Henrique, Manganês, da Chacrinha, Marques de Bonfim e Praça Olímpia) e Alto do Cruzeiro (av. Noêmia Ferreira Lobo).

Barracas – São instaladas na rua Bom Jesus, Dom Rodolfo e esquina com Visconde de Congonhas; Dom Rodolfo até a praça Bandeirantes; Dr. Paulo Mendes, a partir do nº 525 até o restaurante; Alameda Cidade Matosinhos de Portugal e Praça Santo Afonso.

Fiscalização – Três equipes organizam o espaço para que os barraqueiros, camelôs e ambulantes cumpram as normas do Decreto Municipal nº 5.139 de 9, de agosto de 2010, não invadindo o espaço dos romeiros e turistas, por exemplo.

Segurança – As polícias Militar e Civil, além da Guarda Municipal são responsáveis pelo trabalho. A Prefeitura contratou duas equipes de segurança particular para dar apoio à organização do Jubileu. Dez seguranças de 7h às 18h. Outros dez de 14h à 0h.

Saúde – Uma equipe formada por um médico, 3 auxiliares de enfermagem, 2 maqueiros e 1 faxineira atenderá, de 6h às 19h, no posto médico do lado direito da Basílica, onde estará uma ambulância. Nos dias 7 e 14 e nos finais de semana, outra ambulância ficará à disposição. Outra com 1 médico, 4 auxiliares de enfermagem, de 7h às 16h, no Abrigo dos Pobres.

A Vigilância Sanitária inspecionará todos os dias, de 8h às 18h, restaurantes, lanchonetes, barracas, ambulantes, pensões e o Abrigo dos Pobres. Quem comercializa alimento e é de Congonhas recebe treinamento de boas práticas, noções de higiene, fabricação e armazenamento dos produtos. Os de fora são orientados, ao chegar, de como proceder.

Fonte: http://www.congonhas.mg.gov.br/?pg=noticia_ver&noticia_cod=1450

sábado, 4 de setembro de 2010

Nem sei o que dizer!

Cópia da postagem do Blog do Euler:
Terminada a nossa maravilhosa revolta dos 47 dias, o governo do faraó e o afilhado podem estar ensaiando uma vingança contra os trabalhadores em educação. Na escola onde eu trabalho, em plena vigência da lei eleitoral, a SRE Metropolitana C determinou a demissão de vários contratados e a minha remoção (não se sabe ainda para qual escola será), num claro ato de agressão às leis vigentes no país. De acordo com a declaração do diretor da escola, as inspetoras alegaram que o quadro de professores está excedente. É o mesmo quadro do início do ano, que atendeu à demanda existente.
O corte na escola está coberto por lances obscuros, de ameaças e terrorismo psicológico. O mais grave de tudo isso é que a própria Resolução 002/2010 do governo, assinada pela Advocacia Geral do Estado e Secretaria do Governo, define com clareza quais as vedações impostas aos agentes públicos no período eleitoral, a partir do dia 03 de julho de 2010 até a posse dos eleitos.
De acordo com a resolução, toda ela baseada em lei federal e comum à cartilha que a Advocacia Geral da União e o Governo Federal lançaram este ano, é vedada a contratação, demissão, remoção ou qualquer outro impedimento funcional dos servidores públicos, inclusive para os contratados durante este período de três meses antes e depois das eleições. A exceção feita é para os cargos de confiança, em comissão ou em relação aos serviços de emergência.
Ao demitir os contratados e remover um servidor efetivo-concursado, inclusive sem oferecer alternativas na própria escola, de matérias afins, como é comum acontecer, o governo demonstra que as intenções podem estar ultrapassando não apenas a legalidade, mas podem atingir também as raias de possíveis gestos de perseguição. O diretor da escola disse que as inspetoras disseram-lhe que o meu caso havia sido estudado pessoalmente pela diretora da SRE Metropolitana C. Não é estranho isso?
Claro que nós não vamos aceitar isso. Não sem luta. Hoje mesmo fomos até o departamento jurídico do sind-UTE para expor esta situação. A advogada que nos atendeu solicitou que pedíssemos o embasamento legal por escrito por parte da direção da escola para que sejam estudadas as possibilidades de ação judicial.
Ao mesmo tempo, o coletivo de professores da escola já está se mobilizando para enfrentar esta situação arbitrária. Não sabemos o nível de comprometimento e envolvimento dos mandantes desse corte. Se a coisa esta restrita à SRE Metropolitana C, onde alguns interesses políticos-eleitoreiros podem estar envolvidos; ou, se a coisa vem de um âmbito maior, por parte de assessores do faraó e afilhado, ou até mesmo por determinação dos próprios. Não sabemos. Ainda.
De qualquer forma, deliberamos em reunião que o problema será levado incialmente para uma tentativa de reversão junto à SRE Metropolitana C. Ante à negativa de atendimento ao que diz a lei, vamos procurar outros órgãos estaduais e até federais. Finalmente, não está descartada a possibilidade de convocar toda a comunidade, que é numerosa, para se manifestar a respeito desta prática que trará prejuízo para os moradores. Há até rumores de que a intenção final seria o fechamento da escola, como forma de economizar recursos para outros fins. Isso não pode ser aceito. É mais um momento vergonhoso para a Educação pública em Minas.
Se estão tentando me intimidar, podem esquecer. Eu não estou preso a cargos, empresas, grupos, mas ao compromisso ético e moral com a comunidade; com a luta pela valorização dos educadores, por uma escola pública de qualidade e por uma sociedade mais justa e livre dessas amarras. Caso se confirme a minha remoção, não será a primeira vez que eu pagarei um preço pelo meu envolvimento com as lutas sociais. Não importa. Não me arrependo em nada e teria feito tudo novamente, mil vezes se necessário fosse. Não mudarei um milímitero sequer na forma de agir e de pensar, pois essa conduta é coerente com o que eu ensino e com o que eu defendo. Ou seja, para eu mudar e deixar de me envolver com os problemas e as lutas sociais à minha volta, só depois de morto. Só assim eles poderão me calar.