Algumas perguntas são feitas sobre o ensino de Astronomia e as pessoas devem buscar através da História e da Ciência as suas respostas para não seguirem o caminho do “pode ser” ou do “talvez”. Dentre várias perguntas, temos: porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro? Porque o mês de setembro (09) não é mês sete (07)? E porque os meses: outubro (08), novembro (09) e dezembro (10) também não seguem esse parâmetro? Como a medição de um ano se baseia na rotação da Terra em torno do Sol e a duração dos meses é baseada nesse ano solar, ele é ajustado para encaixar os 12 meses de um ano. Porém, o ano dos calendários antigos não era dessa maneira.
No calendário romano original que foi introduzido por volta do século VII antes de Cristo, tinha 10 meses com 29 ou 30 dias e um total de 304 dias no ano, que começava em março e cada mês era simbolizado e nomeado. Assim, o calendário tinha o mês 01 – março (do latim Martius, de Marte, o deus da guerra), o mês 02 – abril (do latim Aprilis, de aperire, abrir porque outrora era o mês que abria o ano), o mês 03 – maio (do latim Maius, de origens diversas), o mês 04 – junho (do latim Junius, consagrado a Juno, divindade romana), o mês 05 – julho (do latim Julius, em homenagem Júlio César), o mês 06 – agosto (corruptela do nome latino Augustus, do Imperador Augusto César, ao qual este mês era consagrado), o mês 07 – setembro (do latim September, de septem, sete), o mês 08 – outubro (do latim October, de octo, oito), o mês 09 – novembro (do latim November, de novem, nove) e o mês 10 – dezembro (do latim December, de decem, dez). Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de dezembro, último dia do ano.
Dessa forma, o ano solar e o calendário romano tinham problemas de contagem e foram acrescentados mais dois meses: janeiro e fevereiro. O mês 11 – janeiro (do latim Januarius, de Janus, divindade romana) e o mês 12 – fevereiro (do latim Februarius, de Februa, denominação emprestada a Juno no tempo da purificação e do desagravo), que foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos, que era na verdade um 13º mês. Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de fevereiro ou 29 do mês extra.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Daí a resposta para o 29 de fevereiro! Como o último dia de um ano normal, ou seja, sem o 13º mês (mês extra) era o dia 29 de fevereiro e que janeiro e fevereiro foram acrescentados, estes meses foram colocados na frente de março como meses 01 e 02 e março como mês 03. Por conseguinte, setembro passou de 07 para 09, outubro de 08 para 10, novembro de 09 para 11 e dezembro de 10 para 12.
No calendário romano original que foi introduzido por volta do século VII antes de Cristo, tinha 10 meses com 29 ou 30 dias e um total de 304 dias no ano, que começava em março e cada mês era simbolizado e nomeado. Assim, o calendário tinha o mês 01 – março (do latim Martius, de Marte, o deus da guerra), o mês 02 – abril (do latim Aprilis, de aperire, abrir porque outrora era o mês que abria o ano), o mês 03 – maio (do latim Maius, de origens diversas), o mês 04 – junho (do latim Junius, consagrado a Juno, divindade romana), o mês 05 – julho (do latim Julius, em homenagem Júlio César), o mês 06 – agosto (corruptela do nome latino Augustus, do Imperador Augusto César, ao qual este mês era consagrado), o mês 07 – setembro (do latim September, de septem, sete), o mês 08 – outubro (do latim October, de octo, oito), o mês 09 – novembro (do latim November, de novem, nove) e o mês 10 – dezembro (do latim December, de decem, dez). Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de dezembro, último dia do ano.
Dessa forma, o ano solar e o calendário romano tinham problemas de contagem e foram acrescentados mais dois meses: janeiro e fevereiro. O mês 11 – janeiro (do latim Januarius, de Janus, divindade romana) e o mês 12 – fevereiro (do latim Februarius, de Februa, denominação emprestada a Juno no tempo da purificação e do desagravo), que foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos, que era na verdade um 13º mês. Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de fevereiro ou 29 do mês extra.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Daí a resposta para o 29 de fevereiro! Como o último dia de um ano normal, ou seja, sem o 13º mês (mês extra) era o dia 29 de fevereiro e que janeiro e fevereiro foram acrescentados, estes meses foram colocados na frente de março como meses 01 e 02 e março como mês 03. Por conseguinte, setembro passou de 07 para 09, outubro de 08 para 10, novembro de 09 para 11 e dezembro de 10 para 12.
.
Visite o Portal de Notícias: DR - Diário de um Repórter:
http://www.diariodeumreporter.com/
.
http://blogembuscadoconhecimento.blogspot.com/
http://www.diariodeumreporter.com/
.
http://blogembuscadoconhecimento.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário