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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estado muda salário de professores para Subsídio

No próximo dia 7 de fevereiro, os Trabalhadores da Educação Estadual de Minas Gerais começam a receber os salários pelo novo sistema de subsídio pela Lei 18.975/2010, sistema adotado após “acordos” entre o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). No sistema antigo, o servidor tinha além de um piso salarial (vencimento básico), gratificações como quinquênios, biênios, pó-de-giz, auxílio a docência e outros penduricalhos ou vantagens, o subsídio incorporou todas essas gratificações e proporcionou a uma pessoa que tem pouco tempo na educação ter um salário equiparado ao servidor que tem muito tempo de casa.
Devido a esses fatores e a outros, o governador promulgou uma lei que divide uma classe que já é muito dividida, pois o servidor antigo perdeu o direito de ter um salário maior devido ao seu tempo que é maior. Embora isso não seja regra em outras categorias, corrigiu distorções que aconteciam no estado, mas criou diversos outros problemas. Dentre esses problemas, está o de professores que tiveram sua classificação alterada porque são professores formados em licenciatura plena e estão colocados em licenciatura curta, ou seja, não receberão o salário ou subsídio que deveria ser dignamente pago.
O histórico de descaso com o pessoal da Educação vem de longa data, de sucessivos governos. Na longa gestão do PSDB, houve muitas perdas e criou-se tratamento diferenciado. Aqueles que ingressaram na carreira a partir de 2003, por exemplo, perderam direito aos quinquênios e biênios, que foram mantidos para os antigos servidores. Agora, com o subsídio, o governo alega que estes problemas serão corrigidos, trazendo maior equidade entre os servidores de uma mesma carreira. De fato, isso não é a realidade!
É fato que o novo subsídio trará de imediato um reajuste de cerca de 41% sobre o antigo teto salarial, que passará, para os professores, por exemplo, dos atuais R$ 935,00 para R$ 1.320,00. Simbolicamente, o governo estabeleceu um novo valor nominalmente próximo do piso salarial reivindicado durante a Greve Estadual com 47 dias, ocorrida ano passado. Contudo, o valor do piso reivindicado pelos educadores era para o vencimento básico na carreira inicial, de ensino médio.


Nas próximas atividades do sindicato estadual acontecem no dia 12 de fevereiro com encontros em diversas regiões do estado. Entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2011, a 6ª Conferência Estadual da Educação em Caxambu. Além disso, E no dia 24 do mesmo mês já haverá a primeira Assembleia Estadual que decidirá pontos importantes para o dia 25 que haverá uma reunião com a Secretária de Estado da Educação (SEE) e Secretária de Planejamento e Gestão (SEPLAG).
Não sabemos até que ponto, teremos uma educação de qualidade, pois os professores de uma forma generalizada estão sendo mal tratados tanto financeiramente quanto no que diz respeito à valorização pelos governos e de modo geral pela sociedade que discrimina uma classe como essa tão lutadora e sofrida, mas nem por isso não deixam de fazerem o que gostam e buscam sempre o melhor pra História do Brasil.

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Um comentário:

  1. ESTE ARTIGO RESUMIU EXATAMENTE MINHA INDIGNAÇÃO COM MINHA SITUAÇÃO E DE MUITOS OUTROS QUE DEPOIS DE ANOS E ANOS DEDICANDO A UMA PROFISSÃO DESVALORIZADA, AGORA NOS VEMOS COLOCADOS DE LADO, COMO "BONECOS" QUE NÃO FIZERAM PARTE DA HISTORIA DA EDUCAÇÃO DESTE PAIS. VER MEU SALARIO ENXUGADO COM RELAÇÃO AOS QUE ESTAO CHEGANDO AGORA NA PROFISSAO FERE TODOS MEUS SENTIMENTOS COM RELAÇÃO A JUSTIÇA E REALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ESTA ATITUDE SO VEM COMPROVAR O VERDADEIRO VALOR QUE SE É DADO AO PROFESSOR NO BRASIL...

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