VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?
quarta-feira, 30 de março de 2011
Professores suspendem greve e comemoram vitória
Trabalhadores em educação de Minas Gerais tiram indicativo de greve
sábado, 26 de março de 2011
Sind-UTE Regional promove encontro regional
Foram repassadas informações com o Informe nº 27 do Sind-UTE, esclarecimentos sobre o Subsídio, Lei nº 18.975/10, que incorporou benefícios dos professores como biênios, quinquênios, vale transporte (míseros R$ 30,00), entre outros assuntos.
Presidiram a reunião Sônia, Vicente e Michele. Michele Alice de Souza Oliveira, diretora financeira nos cedeu entrevista e explicou a todos os presentes como foi montada a pauta de reivindicações que já até foi passada para a Secretaria de Educação de Minas Gerais.
Para a comunidade entender, Michele informou que a reunião foi apenas pra esclarecer, pois o Sind-UTE não está falando em greve, e sim, em Assembleia Regional para ajudar os professores a se informar sobre os itens da nova lei do Subsídio.
“É importante a mobilização porque de todos ficam sabendo daquilo que está acontecendo pra que na hora que estiver acontecendo realmente uma greve, por exemplo, as pessoas não fiquem achando que isso surgiu do nada e apenas porque a gente não está querendo trabalhar. Pelo contrário, estamos fazendo isso de maneira mais amigável possível com informações sempre a medida do possível sem precisar de uma greve no momento, mas pra isso precisa do apoio da comunidade e dos professores“, explicou Michele.
No dia 29/03, próxima terça-feira, haverá uma Assembleia Estadual no Pátio da ALMG – Assembleia Legislativa de Minas Gerais – com viagem saindo de C. Lafaiete, com o telefone para contato: 3763-4421.
Informações também pelo site do sindicato http://www.sindutemg.org.br/novosite/index.php.
Professores continuam em greve em BH
Em assembleia nesta sexta-feira (25/3), os professores das escolas particulares de Belo Horizonte decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado e ampliar o movimento grevista, diante da intransigência dos donos de escolas.
Nova assembleia foi marcada para terça-feira (29/3), às 15 horas, na Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190 – Centro – BH), para decidir sobre a continuidade da greve.
Está agendada para segunda-feira, às 9 horas, uma manifestação em frente ao Sinep/MG (Rua Araguari, 644 - Barro Preto - BH). Uma aula pública com o tema Educação não é mercadoria será ministrada durante o ato.
O Sinpro Minas também solicitou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a intermediação nas negociações. A reunião está marcada para terça-feira, às 10 horas.
A categoria voltou a lotar o auditório da Faculdade de Medicina da UFMG, com centenas de professores, e recusou por unanimidade a contraproposta do sindicato patronal (Sinep/MG), que prevê reajuste de apenas 7,6%, pagamento dos dias parados e criação de uma comissão intersindical para discutir, até 30 de junho, os itens: mudança de data-base, seguro de vida, regulamentação da educação a distância, equiparação dos pisos da educação infantil e vigência da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Além disso, a garantia de salário não é retroativa a 1º de fevereiro e nada foi mencionado sobre a estabilidade dos que aderiram ao movimento.
A contraproposta dos donos de escolas não contemplou a proposta apresentada pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT), que prevê reajuste de 8,13%, equiparação dos pisos da educação infantil a partir de fevereiro de 2012, renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) retroativa a 1º de fevereiro, com vigência de dois anos (à exceção das cláusulas econômicas), reposição das aulas paralisadas, garantia de pagamento dos dias parados e de que não haverá demissões dos docentes que participaram do movimento.
Na assembleia, os docentes reafirmaram as reivindicações já aprovadas anteriormente (reajuste de 12%, equiparação dos pisos da educação infantil, regulamentação da educação a distância, mudança da data-base para 1º de abril, entre outros pontos), mas também aprovaram a proposta apresentada pela SRT como referência mínima de negociação.
“A proposta da SRT estava distante daquilo que vínhamos reivindicando, mas a assembleia se mostrou disposta a tê-la como referência, com o objetivo de avançar nas negociações. Mas, para a nossa surpresa, os donos de escolas apresentaram uma contraproposta bem pior, com um índice menor e sem garantia em relação aos demais pontos. Deram uma prova categórica de intransigência. É uma atitude de desrespeito não só com os professores, mas também com a própria Superintendência Regional do Trabalho”, afirmou Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.
Adesão aumenta
“O patronal está apostando na nossa divisão. Porém, nossa mobilização está forte, a adesão cresce a cada dia e é muito importante neste atual momento da campanha. Vamos resistir e mostrar que temos dignidade e queremos respeito”, ressaltou.
A paralisação, iniciada na quarta-feira, atinge integral ou parcialmente dezenas de escolas de Belo Horizonte, entre elas Marista Dom Silvério, Frei Orlando, Padre Eustáquio, Efigênia Vidigal, Colégio Batista, Imaculada, Libertas, Magnum (Nova Floresta), Nossa Senhora das Dores, Pio XII, Sagrado Coração de Maria, Izabela Hendrix, São José Operário, Escola da Serra, Padre Machado, Santa Dorotéia, Uni-BH, Fumec, Newton Paiva, Universo, Rubens Romanelli, entre outras.
Os docentes também aprovaram por unanimidade a criação, pelo Sinpro Minas, de uma comissão de ética para apurar as denúncias de que professores de algumas escolas estariam substituindo os grevistas. Caso sejam comprovadas, as irregularidades podem resultar em sanções, como suspensão ou desfiliação, além das ações jurídicas cabíveis.
Lealdade
A assembleia elogiou a coragem da categoria e cobrou lealdade dos colegas que ainda não aderiram ao movimento (clique aqui e leia mais) . "Os professores têm uma missão muito maior que a de ensinar. A nossa profissão tem a tarefa de formar cidadãos", disse um docente.
“Paulo Freire disse que lutar pelos direitos não é só um direito dos professores, mas um dever. A melhor aula que dei nesta semana foi justamente fora da sala de aula, pois foi uma lição de cidadania”, afirmou um professor.
Afronta à dignidade docente
Durante a assembleia, professores reagiram indignados à contraproposta patronal e a classificaram como uma afronta à dignidade docente. “Não podemos aceitar esta indecência que nos apresentaram. Nossa dignidade está em jogo. Vamos para a porta das escolas e para as ruas e ampliar nosso movimento”, defendeu uma professora. “Podem me ameaçar, mas a minha dignidade não tem preço”, destacou outro docente.
O sindicato também repudiou a pressão e as ameaças feitas por diretores e donos de escolas para que a categoria não paralise as atividades e conclamou os professores a resistirem, como têm feito até o momento. “Não vamos aceitar as manobras e ameaças para nos dividir e desmobilizar. A nossa força está na união”, ressaltou Aerton Silva, diretor do Sinpro Minas.
Fonte: http://www.sinprominas.org.br
http://www.diariodeumreporter.com/
sexta-feira, 25 de março de 2011
Assembleia Regional dia 26/03
terça-feira, 22 de março de 2011
Categoria particular entra em greve
Em assembleia lotada, nesta terça-feira (22/3), os professores da rede privada de ensino (área de abrangência do Sinep/MG) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
Na sexta-feira (25/3), nova assembleia será realizada, às 9h, na Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190 – Centro – BH), para decidir o rumo do movimento grevista. Os docentes voltaram a recusar, por unanimidade, a contraproposta patronal e reafirmaram as reivindicações da categoria. Em breve, publicaremos mais informações sobre o movimento grevista.
O Sinpro Minas tomou conhecimento de uma nota divulgada pelo Sinep/MG, na qual a entidade patronal expõe falsos argumentos e comete deliberados erros, com a clara intenção de confundir a sociedade e desmobilizar a categoria, e orienta as escolas a não pararem no dia 16 de março (quarta-feira).
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a paralisação das atividades é um direito legítimo dos trabalhadores, assegurado pela legislação trabalhista diante de impasses nas negociações. Assim, os professores, ao decidirem pela paralisação, de maneira autônoma, em hipótese alguma estariam praticando um comportamento “indesejável e aético” e “fugindo desastrosamente do seu papel de educador”, conforme afirmou o patronal.
Será que lutar por melhores condições de trabalho e vida é ser aético? Será que se acomodar, não tomar nenhuma atitude é a melhor maneira de ensinarmos aos nossos alunos o que é ser ético ou como exercer a cidadania de que tanto falamos em sala de aula e as escolas supostamente defendem? Afinal, quem está comprometendo o processo educativo: os professores ou os empresários que estão fazendo da educação uma mercadoria? Na verdade, quem impede os docentes, em muitas ocasiões, de exercerem com mais autonomia o papel de educador são as precárias condições de trabalho impostas pelos donos de escolas.
O Sinep/MG também duvida da sobrecarga de trabalho da categoria e diz que, para isso, é garantido o pagamento de 20% de adicional extraclasse (direito conquistado na Justiça no final de 1980). Na nota, o patronal afirma ainda que o Sinpro Minas se engana ao dizer que os professores, além de enfrentarem problemas de saúde e de violência no ambiente escolar, estão assumindo novas funções.
Deve ser pelo fato de não estarem em sala de aula e não assumirem os compromissos da carreira docente que os donos de escolas desconhecem a realidade da profissão e questionam a sobrecarga de trabalho.
Com o aparato tecnológico atual e as demandas da sociedade contemporânea, as atividades dos docentes aumentaram significativamente, consumindo, inclusive, finais de semana. Correção e elaboração de provas, atividades extraclasse e para a internet, preparação de aulas, material de recuperação, relatórios, lançamento de notas no diário virtual, enfim, uma quantidade de tarefas (muitas delas, inclusive, tradicionalmente eram realizadas pelos auxiliares de administração escolar) que se avolumou substancialmente nos últimos anos, mas o patronal se recusa a reconhecer e a valorizar. Tal realidade nos leva a perguntar se já não é o momento de o adicional extraclasse passar para 40% ou mais.
A respeito da violência nas instituições de ensino, fato mencionado na nota do patronal, vale lembrar que os próprios representantes de escolas reconheceram a existência do problema (o caso mais grave resultou na morte de um professor em dezembro do ano passado), conforme resultado de enquete divulgado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Portanto, o que o Sinpro Minas quer, ao iniciar a campanha em torno do tema, é que as escolas assumam suas responsabilidades e tomem medidas efetivas para combatê-la, ao invés de ficarem apenas no plano do discurso, como tem ocorrido até o momento.
O patronal falta com a verdade ao dizer que, desde as primeiras reuniões de negociação, não cogitou retirar direitos da categoria. No dia 18 de janeiro, a comissão de negociação do Sinep/MG apresentou, por escrito e assinada, uma contraproposta que previa a retirada de conquistas, alterando mais de 15 itens da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como o adicional extraclasse, bolsas de estudo, férias coletivas, recesso escolar e representação sindical.
Somente após a firme posição da diretoria do Sinpro Minas durante as negociações é que os donos de escolas recuaram e desistiram dessa contraproposta. Mas, nas reuniões seguintes, a lógica foi, de fato, de só negociar avanços em troca da retirada de conquistas.
Conceder apenas um reajuste pelo INPC (6,53%) para quem ganha acima do piso, e de 7,5% para os que o recebem – como querem os donos de escolas –, é ignorar a atual realidade socioeconômica brasileira e não valorizar a categoria. Em 2010, o Produto Interno Bruto cresceu 7,5%, o maior percentual em mais de duas décadas, e a economia gerou 2,55 milhões de postos de trabalho, outro recorde. A previsão oficial para este ano é de continuidade da expansão, com crescimento em torno de 5%. Portanto, não há razões, sobretudo de ordem econômica, para que as reivindicações não sejam atendidas.
Se o patronal realmente quer valorizar a categoria, por que não equipara o piso da educação infantil (de 0 a 3 anos) ao do ensino fundamental e concede ganho real de 12%, já que as condições econômicas são favoráveis? E por que não regulamenta a educação a distância?
Ao contrário do que a nota divulgada tenta fazer crer, boa vontade, transparência, compromisso com a verdade e transigência não têm sido práticas comuns do Sinep/MG, o que nos leva à conclusão de que quem recorre a evasivas é o patronal, como estratégia para não assumir publicamente sua intenção – isto é, aumentar ainda mais a sua já elevada margem de lucro, num processo de mercantilização da educação.
Por repudiar essa postura do Sinep/MG, pelo comprometimento com os fatos e por entender que a luta dos professores deve ser também assumida por todos aqueles compromissados com a qualidade da educação, o Sinpro Minas reafirma a paralisação das atividades nos três turnos no dia 16 de março (quarta-feira) com realização de assembleia.
Deseja, ainda, contar com a compreensão e o apoio de toda a sociedade e reitera que as reivindicações da categoria vão ao encontro de uma educação de qualidade, com professores valorizados e alunos bem preparados.
Fonte: http://www.sinprominas.org.br/
sexta-feira, 18 de março de 2011
Blog do Euler explica mais uma enganação contra os professores
Espetáculo no céu com a Super Lua
O mundo está prestes a presenciar a aparição da maior lua cheia das duas últimas décadas. Este satélite natural vai chegar ao ponto mais próximo da Terra.
No dia 19 de março, a lua cheia vai aparecer mais exuberante do que o usual na noite celeste, quando ela atinge o Perigeu Lunar.
Não se decepcionem se a "Super Lua" for muito parecida com a Lua que estamos acostumados a ver... Afinal, se a diferença fosse tão notável, seria motivo para grandes preocupações, e não para uma inocente contemplação.
Resta torcer para não estar nublado, na sua cidade.
sábado, 12 de março de 2011
Usina nuclear de Fukushima explode no Japão após tsunami
A Agência Japonesa de Segurança Nuclear e Industrial descartou a possibilidade de que o contêiner do reator nuclear da planta de Fukushima Nº1 onde surgiu a explosão tenha sofrido sérios danos. ”Precisamos saber, agora, o que explodiu: se foi o recinto de confinamento, a configuração do caso é a mesma de Chernobyl”, disse à France Presse Stéphane Lhomme, da organização Observatório Nuclear.
A maioria da energia do Japão provêm da energia nuclear, o que dificulta ainda mais a situação das pessoas que em casa não tem energia.
Incorporo o comentário de nosso visitante Márcio:
Quando ocorreu o acidente nuclear em Chernobyl, havia o interesse político e ideológico do Ocidente em divulgar o máximo de informações sobre o que ocorria no país líder do mundo socialista. O acidente em Chernobyl (realmente uma catastrofe irresponsável) demonstrava a decadência e a incompetência soviética – e contribuiu para o fim da URSS.Mas agora em Fukushima, parece que o interesse é inverso: não informar adequadamente a população japonesa e mundial sobre o que está realmente ocorrendo. Este acidente é mais sério do que está sendo divulgado pelo governo japonês e pelos órgãos internacionais de energia atômica.Anunciaram ontém que houve liberação de césio (entre outras substâncias radioativas) na atmosfera. Este vazamento foi devido a avaria, exposição e derretimento do núcleo do reator, pois se o reator estivesse intacto não teria escapado este tipo de material radioativo. A explosão na usina de Fukushima liberou este material radioativo na atmosfera em quantidade não divulgada - falam apenas que foi pouco. Se estão tentando resfriar um reator (que foi desligado no momento do terremoto) é pelo fato de não conseguirem desligá-lo adequadamente. O processo de fissão nuclear não teria sido totalmente interrompido e assim estaria descontrolado gerando aquecimento crescente e desgovernado. Medidas emergenciais (utilizar água do mar) para refrigerar o reator demonstra isso e o grau crítico da emergência. A coisa é séria, muito séria, mais séria do que estão divulgando. O acidente é maior do que está sendo divulgado pelas autoridades japonesas.Quando o assunto é acidente nuclear, as coisas sempre são piores do que as autoridades divulgam. O histórico destes tipos de acidentes comprovam isso.Loucura e irresponsabilidade completa (no caso do governo do Japão, mas também de outros países que fazem o mesmo) em construir usinas nucleares em regiões de riscos sísmicos. Uma usina nuclear já é perigosa em terreno estável geologicamente. Em regiões instáveis geologicamente é completa loucura e irresponsabilidade. No Japão as usinas são bem construídas, mas falhas aconteceram com certeza, pois agora o governo japonês anuncia problemas também com as usinas de Onagawa e Tokai (além de Fukushima).
Depois do Carnaval começa a CF'2011
O tema escolhido "Fraternidade e a Vida no Planeta", e o lema “A criação geme em dores de parto” e tem o objetivo de colocar em discussão temas como mudanças climáticas, efeito estufa, a questão energética, desenvolvimento, preservação da Amazônia, agronegócio, biodiversidade e a água.
De acordo com o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, a escolha do tema não guarda relação com o destaque que a questão ambiental tomou durante o período de campanha eleitoral no Brasil. “Este tema foi escolhido há dois anos. O que eu acredito é que é um tema atual. É uma agenda que está na ordem do dia não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, disse.
A Campanha da Fraternidade se estende por toda a Quaresma e o gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.
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