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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Substitutos não aparecem

Mesmo com aval dado anteontem pelo governo do Estado para convocar substitutos aos professores grevistas, os diretores de escolas estão com dificuldades para encontrar profissionais para ocupar as vagas. Eles temem não cumprir o prazo dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que as aulas sejam retomadas a partir da próxima segunda-feira.
Ontem, representantes das 47 superintendências regionais de ensino repassaram aos diretores as orientações sobre os critérios de contratação dos substitutos. Instituições que estavam funcionando parcialmente já teriam registrado retorno de grevistas, segundo a SEE.
O órgão informou que das 683 escolas parcialmente afetadas pela greve, apenas 14 registraram retorno de profissionais. O índice de paralisação total passou de 85 para 83 escolas, de acordo com a SEE. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) contestou. De acordo com a entidade, metade das 3.777 escolas está parada. A greve dos professores na rede estadual começou no dia 8 de junho.
Ontem a reportagem de O TEMPO percorreu quatro escolas da capital e constatou que em nenhuma delas apareceram profissionais interessados nas vagas. As substituições valem apenas para professores de turmas do 3º ano, que se preparam o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em outubro, e para os vestibulares.
Na Escola Estadual Maurício Murgel, na avenida Amazonas, na região Oeste da capital, onde todos os 150 professores aderiram à greve, 17 são do ensino médio. A vice-diretora Márcia Cristina Pereira ficou à espera do retorno dos profissionais. Pela manhã, ela se reuniu com sete deles, mas não recebeu a confirmação de desistência do movimento. Mil e duzentos alunos estão sem aula na Maurício Murgel.
No Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), região Centro-Sul, Consuelo Melo, também vice-diretora se preparava para fazer as substituições. "Hoje veio apenas uma professora de biologia pedir emprego, mas ainda estamos estudando as melhores formas de fazer as contratações", disse. A escola tem 22 professores de 3º ano e está com 600 alunos sem aulas.
Na Escola Estadual Governador Milton Campos, o Estadual Central, na região Centro-Sul, a adesão à greve foi parcial, segundo a direção. A notícia de contratação dos substitutos, no entanto, não tranquilizou os alunos. "Tenho certeza de que não vamos conseguir repor as aulas perdidas e eu vou ficar prejudicado", disse Vitor Diniz, 17, que se prepara o vestibular.


Negociação

Estado e sindicato não se entendem em reuniãoA primeira tentativa do Ministério Público Estadual (MPE) de conseguir um acordo entre professores e governo do Estado terminou sem sucesso, ontem. Após três horas e meia de uma reunião, as secretárias de Estado de Planejamento, Renata Vilhena, e de Educação, Ana Lúcia Gazzola, deixaram a sede do MPE sem conseguir convencer os líderes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) a encerrarem os 64 dias de greve. O encontro, intermediado pela promotora Maria Elmira do Amaral Dick, foi encerrado apenas com a promessa de uma nova reunião na próxima terça-feira, dia 16. "Na semana que vem vamos nos encontrar novamente e eles (governo) se comprometeram a fazer o levantamento de quantas pessoas retornaram à remuneração anterior ao subsídio", disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira.

O entrave entre professores e Estado é em relação ao novo modelo de remuneração adotado desde janeiro. Com o sistema de subsídio, os benefícios aos quais os profissionais tinham direito passaram a ser incorporados ao salário, o que dá uma remuneração inicial de R$ 1.122 para carga horária de 24 horas semanais, segundo o Estado. O sindicato reivindica piso de R$ 1.597 para 40 horas semanais.


Categoria vai à Justiça

O Sind-UTE protocolou ontem uma ação contra a contratação de professores substitutos. "A resolução abre precedente para que profissionais não qualificados sejam contratados", disse a coordenadora da entidade, Beatriz Cerqueira. Segundo o sindicato, a greve será mantida pelo menos até a próxima assembleia da categoria, marcada para a próxima terça-feira à tarde. Ontem, cerca de 150 estudantes fizeram uma manifestação na Praça Sete em apoio aos professores. O trânsito ficou lento na região.

Fonte: Jornal O TEMPO



Um comentário:

  1. Olá companheiros de luta

    Fiz esse comentário no BLOG do Euler

    COVARDIA ou desespero !?

    Eu sou professor educador, formado e trabalho com turmas de 3º anos há muito tempo. Nesses anos dedicados a profissão de PROFESSOR por opção, já trabalhei com todas as turmas da 5ª série (atuais 6º anos)até os anos finais da Educação Básica, e se tivesse tempo e energia ficaria na escola de 7horas às 22:30h, pois gosto de estar onde trabalho (onde vivo) pois considero do fundo do meu coração como se fosse minha casa, meu lar, lá tenho amigos de verdade, amigos de caráter, tenho estudantes de verdade e todos dignos de respeito. Gosto muito do meu trabalho, e respeito todas as pessoas, todos cidadãos que fazem parte da comunidade escolar. E ainda, gosto da LEGISLAÇÃO (a Lei por si só já diz tudo), o processo de DESIGNAÇÃO, senhor GOVERNADOR e senhora SECRETÁRIA de EDUCAÇÃO do Estado, é muito mais sério do que vocês possam imaginar, vocês tentaram e conseguiram abrir "vagas" para serem ocupadas por PROFESSORES TAMPÃO, mas vocês jamais vão conseguir a dignidade dos nossos verdadeiros alunos, verdadeiros estudantes, verdadeiros educandos. Colocar "qualquer pessoa" numa sala de aula, sem formação, não dá título de professor, mesmo que o candidato seja formado e que tenha até experiência de anos (que de repente tem repetido o que fez no primeiro ano, em todos os outros), agora sem formação demonstra d-e-s-e-s-p-e-r-o. Um recado ao candidato "mestres a caminho do 3º ano" atenção a resolução, R-E-S-O-L-U-Ç-Ã-O Nº 1905 - 8/2011 http://4.bp.blogspot.com/-znHYDAKiVKs/TkbcHQMGwII/AAAAAAAAAdw/q4Sn9VDEul8/s1600/resolucao_1905_8_11.jpg LEIA com muita atenção.

    Eu JAMAIS iria para a ESCOLA trabalhar no lugar de um companheiro que está em GREVE, que está lutando por um direito, lutando pela verdade. Pois, se fizesse seria um analfabeto cultural, um tampão, um "fora da lei", um desesperado, um covarde. Deixo um convite para você candidato a "vaga" venha participar conosco na GREVE, pois amanhã você será um vitorioso, UM PROFESSOR de VERDADE ! Leia e reflita:

    “Sonha e serás livre de espírito…
    luta e serás livre na vida. ” (Che Guevara)

    abraço a todos ! UNIDOS VENCEREMOS ! ! !

    "Sem PISO, não pisamos na escola."

    Gleiferson Crow (PROFESSOR DE VERDADE)
    LEIA: O Jornal do José Elias Issa
    http://leiajeissaeemg.blogspot.com

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