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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Greve dos Professores de MG alcança nível Nacional

Federação de pais rejeita reposição de aula aos sábados
Em reunião ontem com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), a Federação de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg) informou que a reposição de aulas aos sábados não funciona.
"É melhor seguir com o calendário escolar até janeiro, pois os alunos da zona rural e das comunidades não vão querer ir à aula aos sábados", disse o presidente da entidade, Mário de Assis. Até ontem, os alunos das 746 escolas afetadas pela greve perderam 43 dias letivos, e o Estado prevê reposição até o dia 13 de janeiro, utilizando os sábados.
A SEE reconheceu que os candidatos ao Enem serão prejudicados. O Ministério da Educação informou que o exame não será adiado.

Em reportagem no Jornal Nacional da Rede Globo foi mostrado o descaso do governo mineiro que não aplica a Lei do Piso Nacional:

Veja no link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1605739-7823-GREVE+DE+PROFESSORES+EM+MINAS+FAZ+PAIS+DE+ALUNOS+PEDIREM+A+SUSPENSAO+DAS+PROVAS+DO+ENEM,00.html

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) recuou e apresentou, ontem, um novo formato do subsídio, modelo de remuneração que incorpora os benefícios da categoria - como quinquênios e vale-transporte - aos salários. Com a mudança, o tempo de trabalho dos professores mais antigos será considerado no cálculo do salário de cada servidor. Até então, quem optou pelo subsídio teve o contracheque equiparado aos dos servidores em início de carreira.
A SEE reconheceu que o regime, implantado em janeiro deste ano, tinha "falhas graves" e que, por isso, foi "aperfeiçoado". O anúncio da mudança foi feito ontem em reunião da secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, com membros da Federação de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas (Fapaemg). Os detalhes serão divulgados hoje.
Ana Lúcia admitiu que o subsídio, como estava, provocou um "achatamento" dos salários dos servidores mais antigos. "Não foi considerado o tempo de serviço e os profissionais mais jovens acabaram ficando praticamente com o mesmo salário dos mais experientes. Acredito que, com as correções, a remuneração vai ficar muito melhor e os professores vão aceitar. O modelo velho está em extinção", afirmou.
A secretária informou ainda que os professores terão um novo prazo para escolher entre o sistema antigo e o subsídio. A data deverá ser divulgada hoje.
Em janeiro, todos os trabalhadores foram automaticamente migrados para o modelo de subsídio. Até o último dia 10, eles tiveram a opção de voltar para o regime antigo, e a falta de clareza levou muitos a preferirem essa forma de pagamento. Segundo a SEE, 152 mil servidores da educação voltaram à remuneração com salário-base e respectivos benefícios.
O Estado diz que o subsídio é mais vantajoso por garantir ganhos reais ao salário. Um professor com licenciatura, por exemplo, começa a carreira com um salário de R$ 1.320. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) já adiantou que rechaça o subsídio e que manterá a greve, que já dura 74 dias, pelo pagamento de um piso salarial de R$1.187 - fora os benefícios.

Detalhamento
Hoje, a SEE detalhará como o servidor da educação seria enquadrado nas 15 faixas salariais do plano de carreira. Nele, o profissional passa por uma avaliação de desempenho a cada dois anos e pode mudar de faixa, com um aumento médio de 3% no salário. A situação dos diretores e vice-diretores escolares, que ficaram com uma remuneração mais baixa no subsídio, também será corrigida.

SIND-UTE: Propagandas falam em baixo impacto na folha
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) publicou, no fim de semana, propagandas em jornais e televisão indicando que o impacto do pagamento do piso salarial de R$ 1.187 seria mínimo na folha do Estado.
De acordo com o sindicato, o gasto extra com os servidores seria de 3,44%. Ontem, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) retrucou o Sindi-UTE e explicou que esse índice corresponde ao valor que excederia o máximo de gastos possíveis segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O embate tem tudo para continuar. A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, foi taxativa ao dizer que não aceita negociar nada que não seja o piso salarial nacional. "Parece piada. Depois de mais de 70 dias de greve, o governo vem com proposta para melhorar o subsídio?", afirmou.
A categoria irá se reunir novamente em assembleia, amanhã, para decidir os rumos da greve. Segundo o sindicato, a paralisação vai permanecer até o fim do ano, caso a SEE não apresente a proposta do piso nacional. "É claro que o governo quer fazer melhorias no subsídio para não ter um modelo fracassado", disse Beatriz.
A SEE informou ontem, novamente, que não há chance de o modelo do piso salarial ser adotado.

3 comentários:

  1. Fazer uma avaliação de desempenho a cada dois anos? Para quê? Para o Estado manipular o professor? Para demití-lo e mantê-lo sob controle? NUNCA!

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  2. TANTO O GOVERNADOR COMO A SUA MARIONETE, A SECRETARIA DE EDUCAÇAO, ESTÃO DUVIDANDO DA GARRA E DO CANSAÇO DOS BAIXOS SALARIOS DOS PROFESSORES. A IMPLANTAÇÃO DO PISO E A REALIDADE HOJE CONQUISTADA COM MUITO ESFORÇO. oS PROFESSORES JA PROVARAM QUE E MELHOR CORTAR O SALARIO DO QUE RECEBER A MISERIA PROPOSTO PELO SUBSIDIO. TEMOS QUE SER CATEGORICOS. SEM PISO, NAO HA AULAS. OS ALUNOS QUE NOS DESCULPEM , MAS O RESPONSAVEL POR TODO ESTE CAOS E O GOVERNADOR FORA DA LEI. AVANTE PROFESSORES

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  3. O Sr Anastacia Governador de Minas Gerais, após a publicação do acórdão que torna o pagamento do piso salarial Nacional obrigatório para os estados e municípios no valor mínimo de 1.187,00 para os professores que possuem nível médio de escolaridade
    não se envergonha de apresentar uma proposta salarial de 712,00 reais até mesmo para os professores que possuem mestrado.Ora Governador tenha mais respeito á educação...

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