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VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sind-UTE/MG exige piso para todos os Trabalhadores em Educação

Sindicato exige adoção de piso salarial para todos os professores

Governo de Minas indicou que decisão do STF sobre piso valeria apenas para professores que não aderiram ao sistema de remuneração com subsídio
O acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) é a nova arma do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) para pressionar o governo de Minas a pagar o piso salarial nacional a todos os servidores. O governo admitiu que poderá adequar o pagamento de parte dos professores que recebem os salários no modelo de vencimento básico, mas o sindicato exige que a determinação do STF seja cumprida para todos os professores.
Desde janeiro, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) adotou o subsídio como padrão remuneratório para as carreiras da educação básica. O modelo extingue o vencimento básico e as gratificações individuais, incorporando essas parcelas em uma remuneração única, chamada subsídio. De acordo com o governo, 62% dos servidores da educação recebem de acordo com o novo modelo. O governo deu prazo até dia 10 de agosto deste ano para quem quisesse mudar a forma de receber. A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, questiona os números da SES e alega que muitos servidores optaram por voltar ao pagamento os vencimento básico.
De acordo com Cerqueira, os professores tiveram que fazer uma opção "perversa". "Foram todos colocados automaticamente no modelo de subsídio. Quem saísse dessa regra estaria optando pela esperança de conseguir o piso salarial". Segundo ela, os servidores foram orientados pelo sindicato a sair do subsídio e aguardarem uma decisão da Justiça favorável à adoção do piso.
Conforme entrevista ao Estado de Minas na quarta-feira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Vilhena, esclareceu que o principal impasse envolve os 38% dos servidores que optaram por continuar no modelo anterior, com vencimento básico e penduricalhos. Nesse caso, o governo terá que se adequar, já que há vencimentos de até R$ 369, enquanto o mínimo seria de R$ 721, considerando a proporção das jornadas de trabalho. “Temos que aguardar o trânsito em julgado de recursos e a publicação definitiva do acórdão para avaliar o que será feito, mas o governo do estado não vai descumprir nenhuma legislação”, reforça Renata.
A interpretação do sindicato é de que o governo não deverá se adequar somente no caso desse 38%. “A gente quer que o governo cumpra a lei para todo mundo. O acórdão não estabelece que a categoria tenha que optar por modelo de pagamento. Estabelece a obrigatoriedade de piso para todo servidor. O piso é para categoria, contratados, aposentados e para os efetivos”, afirma a coordenadora do Sind-UTE.
O governo abrirá o prazo, na semana que vem, para servidores que quiserem aderir o pagamento por subsídio. Segundo o Sind-Ute, não existirá a opção contrária para o professor que quiser voltar a receber por vencimento básico, pois o prazo já acabou.

Fonte: Jornal Estado de Minas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Professores do 3º ano Médio substitutos contratados aderem à Greve em Minas

MG: Professores substitutos contratados aderem à greve dos titulares contra governo Anastasia‏

A contratação de pessoas para substituir os professores da rede pública estadual em greve gerou uma situação insuportável dentro das escolas de Minas Gerais. Os professores que ainda não tinham aderido à greve não aceitaram a manobra do governo para desestabilizar o movimento.

O resultado: depois de vários anos, a escola aderiu integralmente ao movimento.

Os professores estão 100% paralisados!

O incômodo gerado pela presença dos substitutos contratados foi tanto que no Estadual Central, por exemplo – o maior colégio da rede estadual de Belo Horizonte e uma referência para todo o Estado – uma reunião geral foi convocada para resolver a situação.



Urgente! STF publica o Acórdão que define piso enquanto vencimento básico e rejeita o conceito de piso enquanto salário total, global ou subsídio

NOTÍCIA URGENTE!


STF publica o tão esperado Acórdão que define piso enquanto vencimento básico e rejeita o conceito de piso enquanto salário total, global ou subsídio mineiro.

Este dia 24 de agosto será muito especial para os educadores de Minas e do Brasil. Aqui em Minas Gerais está marcada a nossa assembleia geral da categoria, num momento em que a nossa maravilhosa greve completa 78 dias de resistência.

A nossa assembleia acontece justamente no mesmo dia em que o STF publica o tão esperado acórdão que rejeitou a famigerada ADI 4167 impetrada por cinco infelizes desgovernadores, que queriam fazer o que o governador de Minas está tentando fazer com os educadores mineiros, ou seja: pagar o piso salarial nacional enquanto soma total de remuneração.

No julgamento da ADI 4167 o pleno do STF foi claro: piso é vencimento básico, salário inicial, tal como está inscrito na Lei 11.738/2008. O momento final desta novela acontece agora com a publicação do Acórdão.

De acordo com os trâmites jurídicos, haverá um curto tempo de aproximadamente 10 dias para que tal acórdão seja transitado em julgado e então não haverá mais o que discutir: é pagar, e pagar, e pagar. O acórdão não poderia ter vindo em melhor momento, já que o governo mineiro tentava, como anunciamos ontem, uma última cartada com o intuito de atrair os educadores de volta para as asas do subsídio. O governo lançou, ontem, dia 23, sua chamada nova versão do subsídio, que nada mais é do que um arremedo de tentativa de iludir os educadores e escapar da obrigação constitucional de pagar o piso.

O novo subsídio não tem nada de novo. Mantém o confisco salarial como marca registrada do primeiro subsídio. Mantém os índices rebaixados de promoção e progressão (10% e 2,5%); e mantém os mesmos valores da tabela atual do subsídio, propondo um reajuste de 5% apenas para abril de 2012.

Além disso, o governo, ao reconhecer que confiscou o tempo de serviço dos servidores, propõe uma fórmula esdrúxula para uma suposta recuperação desse tempo, através da divisão deste tempo em triênios (e não mais em biênios) e do seu reposicionamento (mudança de letras) até 2015, avançando no máximo duas letras a cada ano.

Na prática, o subsídio continua representando um confisco salarial, sobretudo para os mais antigos, e ainda por cima descaracteriza e retira todas as vantagens do sistema de vencimento básico, que está, este sim, ligado à lei do piso. O subsídio é a negação da lei do piso e deve ser rejeitado pelo STF assim que a ADI 4631 impetrada pela CNTE a pedido do Sind-UTE for julgada.

A partir de agora, o governo de Minas não terá mais desculpas para não pagar o piso, inicialmente para os 153 mil educadores que fizeram opção para o antigo sistema remuneratório. A posteriori, seguramente, os designados e os demais servidores que não puderam optar pelo sistema de vencimento básico devem conseguir tal conquista, já que estamos falando de uma lei federal com alcance nacional.

A lei do piso tem um sentido muito próprio, voltado para a valorização nacional dos educadores e estabelece mecanismos de reajuste anual do piso, não condicionado às realidades regionais. Para janeiro de 2012, por exemplo, está previsto um reajuste de 22% sobre o piso salarial nacional, valor este baseado no custo aluno ano. O piso tem ainda uma outra característica de conteúdo nacional que é a possibilidade de cooperação entre os entes federativos.

Assim, caso o governo estadual ou municipal não tenha dinheiro em caixa para bancar o piso com os recursos do FUNDEB poderá pedir a complementação ao governo federal. Para tal, deverá comprovar que aplica corretamente os 25% da receita na Educação, entre outras exigências com sentidos afins. Os ganhos remuneratórios do piso em relação ao subsídio são muito expressivos.

Para os mais antigos nem precisamos argumentar, pois as gratificações que incidem sobre o piso atualizado superam em muito a tabela do subsídio. No caso dos novatos, a maioria dos quais com curso superior, a aplicação do piso proporcional se equipara ao valor do subsídio (R$ 1.320) em 2011. Mas, para 2012, o educador que estiver no sistema de vencimento básico terá uma grande dianteira em relação ao subsídio. Veja: um professor PEB 3 A receberá, em janeiro de 2012, com o reajuste 22% previsto pelo custo aluno ano, R$ 1.293,20 de piso + 20% de pó de giz = R$ 1.551,84. Já no subsídio ele passará a receber apenas R$ 1.386,00 com o reajuste de 5% em abril de 2012.

Isto sem falar na possibilidade que o educador do piso terá para ampliar esta diferença com a aquisição de gratificação de pós-graduação, biênios (que o sindicato garante que está em vigência para todos), etc. Portanto, este dia 24 é um dia de grande importância para a nossa luta.

Os educadores em greve, especialmente o núcleo duro da greve - da luta pela base - tem resistido bravamente aos ataques diários do governo e da máquina que gira em torno e a serviço dele - mídia, legislativo, judiciário, MP, TCE, Federação de pais sem filhos nas escolas públicas, etc.

Agora, devemos manter a nossa greve e estabelecer as nossas estratégias de resistência e de conquista do piso, com este reforço legal, e também com o imprescindível apoio social que cresce a cada dia, reunindo os companheiros sem-terra, sem-teto, os estudantes, e outros movimentos sociais e sindicais. A nossa luta deve ser registrada como uma das mais importantes de Minas e até do Brasil dos últimos anos.

É preciso tirar um saldo organizativo e político desta nossa maravilhosa greve, construindo um grande movimento social, que se apresente como expressão dos interesses, dos sentimentos e da busca pelos direitos e conquistas dos de baixo, em Minas e no Brasil, ao lado de outros tantos colegas de luta de outras regiões. O piso, como já disse anteriormente, é o embrião da federalização da folha de pagamento dos educadores.

De uma forma meio invertida, mas talvez tenha sido essa a forma encontrada e a resultante de uma longa luta perseguida pelos educadores e pela sociedade dos de baixo, em busca de uma Educação Pública de qualidade para todos.

Fonte: Blog do Euler


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Greve dos Professores de MG alcança nível Nacional

Federação de pais rejeita reposição de aula aos sábados
Em reunião ontem com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), a Federação de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg) informou que a reposição de aulas aos sábados não funciona.
"É melhor seguir com o calendário escolar até janeiro, pois os alunos da zona rural e das comunidades não vão querer ir à aula aos sábados", disse o presidente da entidade, Mário de Assis. Até ontem, os alunos das 746 escolas afetadas pela greve perderam 43 dias letivos, e o Estado prevê reposição até o dia 13 de janeiro, utilizando os sábados.
A SEE reconheceu que os candidatos ao Enem serão prejudicados. O Ministério da Educação informou que o exame não será adiado.

Em reportagem no Jornal Nacional da Rede Globo foi mostrado o descaso do governo mineiro que não aplica a Lei do Piso Nacional:

Veja no link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1605739-7823-GREVE+DE+PROFESSORES+EM+MINAS+FAZ+PAIS+DE+ALUNOS+PEDIREM+A+SUSPENSAO+DAS+PROVAS+DO+ENEM,00.html

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) recuou e apresentou, ontem, um novo formato do subsídio, modelo de remuneração que incorpora os benefícios da categoria - como quinquênios e vale-transporte - aos salários. Com a mudança, o tempo de trabalho dos professores mais antigos será considerado no cálculo do salário de cada servidor. Até então, quem optou pelo subsídio teve o contracheque equiparado aos dos servidores em início de carreira.
A SEE reconheceu que o regime, implantado em janeiro deste ano, tinha "falhas graves" e que, por isso, foi "aperfeiçoado". O anúncio da mudança foi feito ontem em reunião da secretária de Educação, Ana Lúcia Gazzola, com membros da Federação de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas (Fapaemg). Os detalhes serão divulgados hoje.
Ana Lúcia admitiu que o subsídio, como estava, provocou um "achatamento" dos salários dos servidores mais antigos. "Não foi considerado o tempo de serviço e os profissionais mais jovens acabaram ficando praticamente com o mesmo salário dos mais experientes. Acredito que, com as correções, a remuneração vai ficar muito melhor e os professores vão aceitar. O modelo velho está em extinção", afirmou.
A secretária informou ainda que os professores terão um novo prazo para escolher entre o sistema antigo e o subsídio. A data deverá ser divulgada hoje.
Em janeiro, todos os trabalhadores foram automaticamente migrados para o modelo de subsídio. Até o último dia 10, eles tiveram a opção de voltar para o regime antigo, e a falta de clareza levou muitos a preferirem essa forma de pagamento. Segundo a SEE, 152 mil servidores da educação voltaram à remuneração com salário-base e respectivos benefícios.
O Estado diz que o subsídio é mais vantajoso por garantir ganhos reais ao salário. Um professor com licenciatura, por exemplo, começa a carreira com um salário de R$ 1.320. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) já adiantou que rechaça o subsídio e que manterá a greve, que já dura 74 dias, pelo pagamento de um piso salarial de R$1.187 - fora os benefícios.

Detalhamento
Hoje, a SEE detalhará como o servidor da educação seria enquadrado nas 15 faixas salariais do plano de carreira. Nele, o profissional passa por uma avaliação de desempenho a cada dois anos e pode mudar de faixa, com um aumento médio de 3% no salário. A situação dos diretores e vice-diretores escolares, que ficaram com uma remuneração mais baixa no subsídio, também será corrigida.

SIND-UTE: Propagandas falam em baixo impacto na folha
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) publicou, no fim de semana, propagandas em jornais e televisão indicando que o impacto do pagamento do piso salarial de R$ 1.187 seria mínimo na folha do Estado.
De acordo com o sindicato, o gasto extra com os servidores seria de 3,44%. Ontem, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) retrucou o Sindi-UTE e explicou que esse índice corresponde ao valor que excederia o máximo de gastos possíveis segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O embate tem tudo para continuar. A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, foi taxativa ao dizer que não aceita negociar nada que não seja o piso salarial nacional. "Parece piada. Depois de mais de 70 dias de greve, o governo vem com proposta para melhorar o subsídio?", afirmou.
A categoria irá se reunir novamente em assembleia, amanhã, para decidir os rumos da greve. Segundo o sindicato, a paralisação vai permanecer até o fim do ano, caso a SEE não apresente a proposta do piso nacional. "É claro que o governo quer fazer melhorias no subsídio para não ter um modelo fracassado", disse Beatriz.
A SEE informou ontem, novamente, que não há chance de o modelo do piso salarial ser adotado.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Substitutos não aparecem

Mesmo com aval dado anteontem pelo governo do Estado para convocar substitutos aos professores grevistas, os diretores de escolas estão com dificuldades para encontrar profissionais para ocupar as vagas. Eles temem não cumprir o prazo dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que as aulas sejam retomadas a partir da próxima segunda-feira.
Ontem, representantes das 47 superintendências regionais de ensino repassaram aos diretores as orientações sobre os critérios de contratação dos substitutos. Instituições que estavam funcionando parcialmente já teriam registrado retorno de grevistas, segundo a SEE.
O órgão informou que das 683 escolas parcialmente afetadas pela greve, apenas 14 registraram retorno de profissionais. O índice de paralisação total passou de 85 para 83 escolas, de acordo com a SEE. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) contestou. De acordo com a entidade, metade das 3.777 escolas está parada. A greve dos professores na rede estadual começou no dia 8 de junho.
Ontem a reportagem de O TEMPO percorreu quatro escolas da capital e constatou que em nenhuma delas apareceram profissionais interessados nas vagas. As substituições valem apenas para professores de turmas do 3º ano, que se preparam o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em outubro, e para os vestibulares.
Na Escola Estadual Maurício Murgel, na avenida Amazonas, na região Oeste da capital, onde todos os 150 professores aderiram à greve, 17 são do ensino médio. A vice-diretora Márcia Cristina Pereira ficou à espera do retorno dos profissionais. Pela manhã, ela se reuniu com sete deles, mas não recebeu a confirmação de desistência do movimento. Mil e duzentos alunos estão sem aula na Maurício Murgel.
No Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), região Centro-Sul, Consuelo Melo, também vice-diretora se preparava para fazer as substituições. "Hoje veio apenas uma professora de biologia pedir emprego, mas ainda estamos estudando as melhores formas de fazer as contratações", disse. A escola tem 22 professores de 3º ano e está com 600 alunos sem aulas.
Na Escola Estadual Governador Milton Campos, o Estadual Central, na região Centro-Sul, a adesão à greve foi parcial, segundo a direção. A notícia de contratação dos substitutos, no entanto, não tranquilizou os alunos. "Tenho certeza de que não vamos conseguir repor as aulas perdidas e eu vou ficar prejudicado", disse Vitor Diniz, 17, que se prepara o vestibular.


Negociação

Estado e sindicato não se entendem em reuniãoA primeira tentativa do Ministério Público Estadual (MPE) de conseguir um acordo entre professores e governo do Estado terminou sem sucesso, ontem. Após três horas e meia de uma reunião, as secretárias de Estado de Planejamento, Renata Vilhena, e de Educação, Ana Lúcia Gazzola, deixaram a sede do MPE sem conseguir convencer os líderes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) a encerrarem os 64 dias de greve. O encontro, intermediado pela promotora Maria Elmira do Amaral Dick, foi encerrado apenas com a promessa de uma nova reunião na próxima terça-feira, dia 16. "Na semana que vem vamos nos encontrar novamente e eles (governo) se comprometeram a fazer o levantamento de quantas pessoas retornaram à remuneração anterior ao subsídio", disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira.

O entrave entre professores e Estado é em relação ao novo modelo de remuneração adotado desde janeiro. Com o sistema de subsídio, os benefícios aos quais os profissionais tinham direito passaram a ser incorporados ao salário, o que dá uma remuneração inicial de R$ 1.122 para carga horária de 24 horas semanais, segundo o Estado. O sindicato reivindica piso de R$ 1.597 para 40 horas semanais.


Categoria vai à Justiça

O Sind-UTE protocolou ontem uma ação contra a contratação de professores substitutos. "A resolução abre precedente para que profissionais não qualificados sejam contratados", disse a coordenadora da entidade, Beatriz Cerqueira. Segundo o sindicato, a greve será mantida pelo menos até a próxima assembleia da categoria, marcada para a próxima terça-feira à tarde. Ontem, cerca de 150 estudantes fizeram uma manifestação na Praça Sete em apoio aos professores. O trânsito ficou lento na região.

Fonte: Jornal O TEMPO



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A greve das Escolas Estaduais continua por tempo indeterminado

Decisão foi tirada em assembleia estadual na tarde desta terça-feira
Cerca de 6 mil trabalhadores decidiram hoje (03/08), em Assembleia estadual, no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, que a greve da educação continua por tempo indeterminado. A decisão é uma resposta da categoria ao governo de Minas, que insiste em não abrir negociações.


O Sindicato orienta a categoria a fazer a opção pela remuneração na forma de vencimento básico e o prazo dado pelo governo para essa decisão vai até o dia 10 de agosto.
“O Governo de Minas Gerais continua intolerante e irredutível na negociação com os trabalhadores em educação, em greve desde o dia 8 de junho. A categoria exige implantação do Piso Salarial Profissional Nacional, PSPN. Trata-se da Lei Federal 11.738/2008 e por isso a greve continua”, afirma a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
Após a Assembleia Estadual, os trabalhadores em educação seguiram em passeata até o centro de Belo Horizonte, para um Ato Público em Defesa do Piso Salarial, nas escadarias da Igreja São José, com a presença de várias entidades.
Os trabalhadores em Educação reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que regulamenta o Piso Salarial, que hoje é de R$ 1.597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga, hoje, o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.
A direção do Sind-UTE/MG denuncia que o Estado não investe significativamente em um serviço essencial para o desenvolvimento social e rebate as acusações e inverdades amplamente divulgas em toda a mídia.
Em respeito à verdade: o nosso contracheque
O Sindicato afirma que o Governo de Minas não paga o Piso Salarial, apesar de articular uma estratégia para confundir a sociedade, desmoralizar a categoria e, com isso, não realiza a negociação do cumprimento da Lei Federal que institui o Piso Nacional.
"A melhor prova de que o governo não paga o Piso Salarial é o
contracheque de cada trabalhador”, afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Confira, abaixo, um exemplo de vencimento básico:


Calendário de Mobilização
09/08 – Assembleia Estadual no Pátio da ALMG
16/08 – Paralisação Nacional – Jornada Nacional pelo Piso, Carreira e PNE (em Brasília)


www.blogembuscadoconhecimento.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pais começam a ficar desesperados com a greve dos professores que não acaba

Pais começam a ficar desesperados com a greve dos professores que não acaba

Greve 2011 - 01/08/2011 - RÁDIO ITATIAIA - Jornal da Itatiaia 1ª Edição

Entrevista com: Ludmila (mãe); Secretária Ana Lúcia Gazolla; Beatriz Cerqueira (Sind-UTE/MG).

Fonte:



Assembleia Estadual iniciada dia 08 de junho se estende a quase dois meses!
Dia: 03 de agosto, amanhã às 14 horas no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o movimento decidirá os rumos da greve.


Anastasia (MG) gasta dinheiro público para disseminar inverdades em rede de TV contra professores.

Frederico Drummond: Em Minas, governo usa TV contra greve

Do blog de Frederico Ozanam Drummond, via e-mail

1 – O governo de MG, sob o comando de Anastasia, passou a divulgar comunicados em rede de emissoras de TV, fazendo gasto com recurso público, na tentativa de jogar a população o movimento dos professores mineiros, em luta por melhoria de sua condição de trabalho e na defesa do ensino público.

2 – No momento o pleito dos professores, amparados em uma Lei Federal e em uma decisão do Supremo Tribunal Federal, constitui na implantação do Piso Nacional de Salário para toda o sistema de ensino no Estado.

3 – Sobre a Lei do Piso Mínino, no STF: O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, defendeu que o piso se refere ao salário básico, sem vantagens ou benefícios e disse que a lei não oferece risco à autonomia dos estados. Barbosa afirmou que os estados tiveram tempo para se adaptar à regra. “Não me comove, não me sensibiliza nem um pouco argumentos de ordens orçamentárias”, disse o ministro em suas alegações.

4 – O governo de Minas usa o subterfúgio de juntar sob o nome de Subsídio a soma do seu piso (mais ou menos um salário mínimo) com vantagens por tempo de carreira, idenização do “pó de giz” e outros e afirma que ao pagar este valor está cumprindo a Lei. Mas o Supremo já decidiu em contrário e por isto professores permanecem em greve.

Estamos lutando, através deste instrumento legal, por um outro direito: o piso salarial nacional, assegurado em lei, considerado plenamente constitucional pelo STF, mas que o governo de Minas insiste em não cumprir tal lei. Ao invés de cumprir o que diz a legislação, o governo mantém o pior piso salarial do país: R$ 369,00 para o profissional com ensino médio, quando, pela lei do piso, deveria estar pagando no mínimo o dobro deste valor, e aplicando nas tabelas dos educadores os reajustes correspondentes aos diferentes níveis e progressões nas carreira, e mais as gratificações a que fazemos jus.

Fonte: