Em 120 anos desde a criação da república brasileira (1889), marcada pela ausência de uma efetiva participação popular nas decisões políticas, o Brasil se prepara para eleger a primeira presidenta da República.
A eleição de Dilma Rousseff tem vários significados. Além de mulher, uma ex-guerrilheira, que combateu a ditadura militar, foi presa e torturada. Ela encarna, portanto, parcela das gerações da década de 6o. E na atualidade, representa uma derrota para toda a direita brasileira, da Opus Dei católica, passando pelos mercenários e vendilhões de algumas igrejas protestantes (evangélicas), pela UDR e congêneres do latifúnido armado, pelos militares na reserva ligados à tortura, e os caciques neoliberais demotucanos, entre os quais FHC, Serra (popular Vampirão), o Faraó de Minas, Tasso Jereissati, Arthur Virgílio, César Maia, revista Veja, TV Globo, Folha e Estadão, entre tantos outros agentes da direita golpista e anti-povo.
Por isso a vitória da Dilma é muito importante. É a derrota político-eleitoral do atraso. E ainda que não represente um projeto revolucionário, capaz de liderar mudanças estruturais de fundo, a eleição de Dilma assume compromissos vitais para a população mais pobre, entre os quais, a continuidade das políticas sociais do Governo Lula, como o Bolsa Família, Luz para todos, Minha Casa Minha Vida, além da não criminalização dos movimentos sociais; o compromisso de investir na Educação de qualidade para todos, a começar por uma remuneração digna para os educadores; uma política externa pautada pelo respeito aos povos de países em desenvolvimento e de não alinhamento ao imperialismo norteamericano; entre outras propostas de investimentos sociais.
No capitalismo, não se deve esperar que governos promovam revoluções. Isso é papel dos trabalhadores auto-organizados. O limite estabelecido nesse sistema está entre governos que têm ligações e compromissos com as demandas sociais dos de baixo e aqueles que são serviçais dos grandes capitalistas nacionais e internacionais. Tudo o mais deve ser resultado da luta organizada e autônoma dos de baixo. Luta essa que será sempre melhor quando, na mediação dos embates sociais, existirem governos dispostos ao diálogo e não à repressão, ao cassetete e ao gás de pimenta.
Devemos comemorar a vitória da Dilma. E continuar nos preparando para novas conquistas, através da nossa união e luta de forma autônoma. No embate eleitoral momentâneo, a direita foi derrotada. Outros embates continuam. A luta de classes não pára. E as nossas vitórias, dos de baixo, dependem de nós mesmos. Da nossa auto-organização e capacidade de união e força para arrancarmos nossos direitos.
Um brado retumbante para a primeira mulher presidente da República do Brasil. Dilma Roussef. Mulher e ex-guerrilheira.
Fonte: http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/
Confirmou-se o 13! Por mais alto que um TUCANO voe, jamais alcançará uma ESTRELA.
Eleita a Primeira Presidenta do Brasil!
Brasil Dilma vez melhor (kkkk)...
Quero compartilhar minha alegria com o Blog do Euler e a todos e a todas que visitam ele sistematicamente. E também aqueles que pelo seu blog visitam também meu blog.
A esperança de ter melhores dias na educação mineira, particularmente na escola pública estadual se deve à combatente Dilma, pois podemos esperar uma presidenta que exija o cumprimento da Lei do Piso Nacional Profissional dos Professores. Além do que, ela mesma se prontificou a estender a lei criando modificações e aumento digno para os profissionais da educação!
Quero dizer também que a luta continua, principalmente porque o Aécio e sua trupe estará em breve colocando as asas do tucano pra um dia pensar em ser presidente. Basta nós não deixarmos isso acontecer.
Abraços.
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