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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Continua a greve das Escolas Estaduais de MG

Prossegue greve dos trabalhadores em educação da rede pública estadual

Os/as trabalhadores/as em educação de Minas Gerais permanecem em greve, iniciada em 8 de abril último em todo o Estado. A decisão foi definida em assembléia da categoria, ocorrida nessa quarta-feira, 21 de abril, Dia da Inconfidência Mineira, em São João del-Rei.
A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.
As atividades realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acontecerem durante todo o dia. Pela manhã, no Teatro Municipal, teve reunião do Conselho Geral. Em seguida, uma comissão se reuniu com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, no Campus Universitário da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Na oportunidade, a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, denunciou que no estado o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) ainda não foi implementado e, além disso, Minas paga uma das piores remunerações do país aos servidores da educação. O Ministro se mostrou surpreso e lembrou que, em outros estados, o Piso já é realidade, a exemplo de Tocantis e Recife.
Após a reunião, houve assembleia da categoria na Praça da Avenida Tancredo Neves. Participaram cerca de 10 mil trabalhadores/as de todas as regiões do estado, que decidiram pela manutenção da greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 29 de abril, em Belo Horizonte. O local ainda será definido. A data será marcada também por atividades em várias cidades pólos, distribuídas por todo o estado.
Outras ações em prol do Piso Nacional foram discutidas, a exemplo do Dia D, no próximo dia 27, que acontecerá em todo o estado, com atividades macrorregionais.
Logo após a assembleia, houve ato público para celebrar o Dia da Inconfidência Mineira, no mesmo local. A coordenadora geral do Sind-UTE/MG afirmou que a data representa um marco para aqueles que querem justiça e liberdade. “O dia 21 de abril foi marcado por manifestações em São João del-Rei para denunciar que em Minas não se respira liberdade. Além da nossa luta pelo Piso, nossa maior bandeira, realizamos uma cerimônia simbólica para citar os vilões da escola e de toda a sociedade: o vale-transporte, o alto custo da cesta básica, os inúmeros impostos, entre outros. Por outro lado, entregamos a Medalha do Grito da Liberdade a pessoas que lutam no dia-a-dia pela qualidade do ensino público e pela valorização profissional.” Ela foi enfática ao afirmar: “sabemos que Minas Gerais é rico e por isso temos a convicção que falta vontade política para implementar o Piso Salarial Profissional Nacional no estado”, concluiu Beatriz Cerqueira.

7 comentários:

  1. Nós professores e trabalhadores da educação estamos de greve pra lutarmos por um piso justo e para resgatarmos nossa dignidade e valor na sociedade,porque salario nemor do que o minimo é vergonha para um profissional .

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  2. Veja esta reportagem local:

    Acesse o link:
    http://www.fatoreal.com.br/index.php?l=admin_noticia/act_ver&cod=7076&cod_tipo=2

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  3. Concordo plenamente com a greve dos professores estaduais de Minas Gerais. O Governo atual camuflou-se através de obras e esqueceu da política de valorização dos seus servidores. Vem endividando o Estado de Minas Gerais e tentando iludir o povo. O pior é que muitos professores, alguns que até aderiram a esta greve, apoiaram e provavelmente irão apoíar este Governo novamente, em total incompatibilidade de ideais. Há muito o Estado de Minas precisa de uma alternativa melhor. É preciso abraçar o princípio da rotatividade no poder e dar oportunidade para os mais diversos grupos políticos organizados e sérios. Não podemos nos acomodar, como fazem alguns professores que não aderiram à greve, mas que esperam anciosos pelas conquistas daqueles que "deram a cara à tapa", pois são os mais acomodados os primeiros a festejar o aumento salarial. AVANTE COM A GREVE. QUEM NÃO ADERIU, CORAGEM, LUTE PELOS SEUS DIREITOS, POIS, "EM TERRA DE SAPO COCORADO É".
    Fábio Passinho
    Advogado

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  4. A política do PSDB de Estado mínimo vem sucateando o Estado em que ele governa. Em Minas não foi diferente veja como esta a educação. Os servidores do Estado de Educação em Minas recebem de piso menor que o salário mínimo nacional. Um venhonha Aécio-Anastasia.

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  5. Vejo que o Brasil com os sistema de saúde, de segurança e o tão bem merecido sistema educacional são veridicamente falidos, em todos os aspectos, mas visto que não vejo por exemplo um médico fazendo rifa pra consertar hospital e ou para comprar ultrasom , mas vejo sim, professores que sempre dão jeitinho de ajudar a escola , e o governo NADA vê, simplesmente porque não importa, como nunca importou.Concordo com a greve sim , de fato direito de todo e qualquer cidadão manisfestar suas contrariedades num país tão rico e num estado com a 2° maior arrecadação, um tão vergonhoso salário.

    Daniela

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  6. Eu acho um absurdo, sou aluno. estou no ultimo ano do 2° grau! Eu entendo que os professores estao buscando um melhor salario, mais acho o cumulo do absurdo o estado permanecer com isso. Nós alunos estamos todos prejudicados. E isso influencia e muito na nossa formação..! Como será daqui pra frente? aulas nos sabados? feriados? ferias? muito injusto. como voces eu tambem trabalho! faço curso no sabado. eh meio complicado de pagar essas horas perdidas! o que vamos fazer? voces professores nao estao nen ai! ultimo ano da escola, é muito provavel uma reprovação geral! infelismente nosso país ainda é assim..! ate onde vamos parar?

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  7. Caro Anônimo, os Trabalhadores da Educação já estão sendo prejudicados a mais de 8 anos sem aumento salarial e o salário mínimo tem aumento todo ano. Você acha que um professor com nível superior recebendo 700 reais consegue se atualizar (nossa formação) e manter de uma família?
    Quanto aos dias parados também teremos que repor como vocês, com um vale transporte de 30 reais por mês que não paga nem as viagens de ida. Fui aluno da EE Monsenhor Horta e em 2000 teve uma greve que também tinha que repor e não reclamava como você...
    Sobre a REPROVAÇÃO a intenção não é essa, nem dos professores e nem do governo, pois se isso existisse não aconteceria tanta EMPURAÇÃO ou APROVAÇÃO MENTIROSA no 5º bimestre.
    Os professores SE PREOCUPAM COM VOCÊS se não eles não fariam uma GREVE em busca de melhoria na qualidade da educação. Todo mundo sabe que um profissional desvalorizado trabalha mal e desestimulado.

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