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VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro?

Algumas perguntas são feitas sobre o ensino de Astronomia e as pessoas devem buscar através da História e da Ciência as suas respostas para não seguirem o caminho do “pode ser” ou do “talvez”. Dentre várias perguntas temos: porque o dia do ano bissexto é justamente no dia 29 de fevereiro? Porque o mês de setembro (09) não é mês sete (07)? E porque os meses: outubro (08), novembro (09) e dezembro (10) também não seguem esse parâmetro? Como a medição de um ano se baseia na rotaçãoda Terra em torno do Sol e a duração dos meses é baseada nesse ano solar, ele é ajustado para encaixar os 12 meses de um ano. Porém, o ano dos calendários antigos não era dessa maneira. No calendário romano original que foi introduzido por volta do século VII antes de Cristo, tinha 10 meses com 29 ou 30 dias e um total de 304 dias no ano, que começava em março e cada mês era simbolizado e nomeado. Assim, o calendário tinha o mês 01 – março (do latim Martius, de Marte, o deus da guerra), o mês 02 – abril (do latim Aprilis, de aperire, abrir porque outrora era o mês que abria o ano), o mês 03 – maio (do latim Maius, de origens diversas), o mês 04 – junho (do latim Junius, consagrado a Juno, divindade romana), o mês 05 – julho (do latim Julius, em homenagem Júlio César), o mês 06 – agosto (corruptela do nome latino Augustus, do Imperador Augusto César, ao qual este mês era consagrado), o mês 07 – setembro (do latim September, de septem, sete), o mês 08 – outubro (do latim October, de octo, oito), o mês 09 – novembro (do latim November, de novem, nove) e o mês 10 – dezembro (do latim December, de decem, dez). Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de dezembro, último dia do ano.
Dessa forma, o ano solar e o calendário romano tinham problemas de contagem e foram acrescentados mais dois meses: janeiro e fevereiro. O mês 11 – janeiro (do latim Januarius, de Janus, divindade romana) e o mês 12 – fevereiro (do latim Februarius, de Februa, denominação emprestada a Juno no tempo da purificação e do desagravo), que foram acrescentados posteriormente, ainda no século VII a.C., mas como os meses tinham somente 29 ou 30 dias, era preciso intercalar um mês extra aproximadamente a cada dois anos, que era na verdade um
13º mês. Nesta situação, o reveillon era comemorado em 29 de fevereiro ou 29 do mês extra.
No ano 45 a.C., Caio Júlio César decidiu usar um calendário estritamente solar. Esse calendário, conhecido como Juliano, estabeleceu o ano normal, com 365 dias, e o ano bissexto, a cada quatro anos, com 366 dias. O calendário Juliano também instituiu a ordem dos meses e dos dias da semana tal como aparece nos dias atuais. Daí a resposta para o 29 de fevereiro! Como o último dia de um ano normal, ou seja, sem o 13º mês (mês extra) era o dia 29 de fevereiro e que janeiro e fevereiro foram acrescentados, estes meses foram colocados na frente de março como meses 01 e 02 e março como mês 03. Por conseguinte, setembro passou de 07 para 09, outubro de 08 para 10, novembro de 09 para 11 e dezembro de 10 para 12.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Blog do Euler comenta sobre acordo de governos

Desgovernadores de estado querem detonar a Lei do Piso... Com a conivência do governo federal. Que Republiqueta!
No discurso oco desses políticos demagogos a Educação é a coisa mais importante do mundo. É a porta de saída da exclusão social de milhões de pessoas e a condição para o Brasil ingressar no time do chamado primeiro mundo. No discurso é assim: eles fazem malabarismo para tentar convencer ao mundo que estão preocupados com os de baixo. Na prática, é o oposto. São todos farinha do mesmo saco, a servir
caninamente aos interesses dos de cima.
A novela do piso salarial dos educadores parece não ter fim. Primeiro demoraram 20 anos para aprovar a lei federal que instituíra, em 2008, a obrigatoriedade de se pagar o piso salarial enquanto vencimento básico implantado na carreira dos profissionais da Educação. Depois de aprovado o piso, uma mixaria de dois salários mínimos para uma jornada de até 40 horas, logo começaram a sabotar a sua aplicação. Do governo do ex-presidente Lula, que no dia seguinte à aprovação do piso quis alterar a regra de reajuste salarial anual para pior, passando pelos governadores de estado, que burlaram a aplicação da lei do piso, como aconteceu em Minas Gerais, de forma descarada.
Ninguém merece esta elite política serviçal dos interesses dos de cima! Agora, depois de não pagarem o piso na carreira, desobedecendo à lei federal e à decisão do STF - para que servem estas instituições: Legislativo e Judicário, afinal? -, e de burlarem a aplicação do piso, eles querem dar o golpe fatal. Querem alterar finalmente a regra de reajuste anual do nosso piso. Atualmente, o valor do piso deveria ser corrigido no mês de janeiro de cada ano pelo mesmo índice de reajuste do custo aluno ano, que em 2012 é de 22%.
Os desgovernadores de estado, incluindo o de Minas, obviamente, realizam cerrada campanha para que os deputados federais aprovem o projeto do governo Lula, que altera essa regra para pior, ou seja, para o índice do INPC, reduzindo o reajuste deste ano de 22% para 6,5%. Mais um golpe contra os trabalhadores da Educação.
Contribuindo com os desgovernadores de estado encontra-se o MEC, cujo cargo passou das mãos do falastrão ministro Haddad, que nada fez em favor da Educação básica em 8 anos de mandato, para o atual ministro Mercadante. Este, demagogicamente, já iniciou o mandato acenando com a distribuição de tablets para os professores do ensino médio. No Facebook, nossos colegas já criaram uma imagem mais ou menos com os seguintes dizeres: "Não queremos tablets, nem espelhinhos; queremos salários dignos!"
No caso do governo deMinas, essa empreitada para a redução do índice de reajuste tem até o mesmo sentido de auto-condenação, e deve ser usado nos autos da justiça contra o govern o - isso se tivéssemos um bom escritório de advogados para nos representar. E por quê? Porque o governo fez campanha pública dizendo que paga até 85% a mais do que o piso salarial para os professores de Minas. Já prova mos que isso não passa de propaganda enganosa. O governo de Minas paga remuneração total, e não piso, que é vencimento básico. Mas, ao cobrar a redução do índice para 6,5%, o governo de Minas confessa implicitamente que está mentindo para o povo mineiro e brasileiro. Se estivesse pagando de fato 85% a mais do que manda a lei do piso não precisaria se preocupar com os reajustes do piso nos próximos 5 ou 6 anos, pelo menos.
E para completar quadro, a CNTE chama a greve de três dias com as palavras de ordem: "carreira, piso e 10% do PIB na Educação". Eu devo rir ou devo chorar, pessoal? Que piso? Que carreira? Em Minas e no Brasil já não existem mais piso e nem tampouco carreira, pois foram detonados pelos desgovernadores das três esferas de poder, com o conluio dos poderes judiciário e legislativo e a blindagem de uma mídia serviçal e vendida. Lembra-me do grande poeta mineiro:
"E agora, José?
(...)
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?"

O piso e a carreira em Minas e no Brasil não há mais. E agora? Agora vamos ter que travar uma luta sem trégua contra os de cima e seus apoiadores, inclusive os que se apropriam das máquinas sindicais. Podem dizer o quanto quiserem que este blog está atacando o sindicato. Não atacamos a entidade enquanto tal, mas o rumo que eles deram ao longo dos anos ao nosso movimento. Fomos derrotados em função disso, dessa falta de autonomia da CUT, da CNTE e do próprio Sind-UTE, conduzidos, todos, pelo mesmo grupo político atrelado a interesses eleitorais, que sobrevive da distribuição de cargos, e assessorias e conselhos de estatais, para, no final, repartir com a burguesia o trabalho de gerenciamento da máquina de estado que massacra os trabalhadores.
O que fez o governo federal, nas mãos do PT nestes 10 anos à frente do Executivo em favor do ensino básico, dos profissionais da Educação? Dos tucanos e dos demos, já sabemos que eles nada fizeram e nada farão, porque são assumidamente neoliberais, querem privatizar até o ar que respiramos; querem entregar até a alma da mãe deles se puderem, para o demônio do capital. Mas, não me venham com essa estória de que com o PT é diferente, porque não é não. Pelo menos em relação ao ensino básico, que é aquele voltado para 50 milhões de estudantes, crianças, jovens e adultos, além de 3 milhões de educadores. O que eles pagam de juros de dívida interna, em benefício de poucas dezenas de famílias, daria para resolver os problemas da Educação, da Saúde pública e da moradia popular.
Por isso, temos que continuar firmes na nossa luta. Construindo uma unidade verdadeira, em cima das nossas bandeiras, dos interesses de classe, e não em cima de direções sindicais que nos envolvem no jogo sujo desta elite política que ensaia uma briga pública, mas dorme, come, e reparte entre si os saques que realiza contra os de baixo.
Vamos continuar lutando pelo piso na nossa carreira; pela devolução de tudo o que nos roubaram em 2011 com a redução salarial ilegal e imoral; pela autonomia sindical; e por uma verdadeira política de valorização dos educadores, como condição para que haja no Brasil um ensino público de qualidade. Vamos encher as caixas de e-mails desta elite que dirige o país e formar uma corrente nas redes sociais exigindo a manutenção do reajuste de 22% do piso para 2012, sem alteração da regra de reajuste anual; denunciar que Minas não paga o piso, e que a justiça e o MP Estadual estão se omitindo de cobrar a aplicação da lei federal. Exigir também do STF que ele termine logo com a novela da ADI 4167 e que exija que os governos cumpram a lei; exigir dos deputados federais que eles façam cumprir a lei federal que eles aprovaram. Ou então que assumam publicamente que estamos vivendo uma verdadeira farsa neste país. Exigir que a presidente Dilma honre o compromisso feito em campanha, de investir na valorização dos educadores.
Estamos cansados de ser tratados com este descaso total, que tem como vítimas não apenas aos profissionais da Educação, mas principalmente a população de baixa renda, privada que está do direito constitucional ao ensino público universal e de qualidade.
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

Fonte:
www.blogdoeulerconrado.blogspot.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ano letivo de 2012 nas escolas da rede estadual começa nesta segunda-feira

O reencontro de 2,4 milhões de estudantes – alunos matriculados na rede estadual pública de ensino – com seus professores, diretores, inspetores e outros servidores – cerca de 400 mil profissionais - marca o início do ano letivo de 2012.
O começo de um ano letivo marca a renovação da importante jornada em busca do conhecimento; da retomada dos estudos, do reencontro com os livros didáticos, pesquisas, trabalhos extraclasse, projetos, das rodas de conversas com os colegas e, principalmente, do compromisso entre os estudantes e seus professores.
Mas o ano letivo de 2012 não começa para todas as escolas da rede estadual de ensino simultaneamente. No dia 6 de fevereiro, o ano letivo de 2012 se inicia para mais de 90% das 3.779 escolas da rede estadual de ensino. Outras 271 unidades escolares continuam a reposição das aulas de 2011 em razão da paralisação dos professores e outros servidores. Essas escolas vão dar início ao calendário letivo após o dia 06 de fevereiro. Aquelas em que a reposição acontece em fevereiro e março irão conceder, ao fim da reposição, uma semana de recesso antes do início do ano letivo de 2012.
O início de um ano letivo vem sempre acompanhado de desafios, principalmente quando a jornada anterior foi marcada por importantes conquistas. A expectativa, por exemplo, em relação aos resultados do Programa de Avaliação da Rede Pública da Educação Básica (Proeb), que serão divulgados em março, é grande. Espera-se que os resultados do Proeb sigam a tendência de crescimento observada nos últimos números do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), divulgados no ano passado.
Os resultados do Proalfa 2011 apontaram que 88,9% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental no Estado sabem ler, escrever e interpretar em um nível considerado recomendável de acordo com padrões internacionais. “Em 2006, quando o Proalfa foi aplicado pela primeira vez, esse índice era de 48,6%”, lembra a subsecretária de Informações e Tecnologias Educacionais, Sônia Andere Cruz.
Em 2011, 1,9 milhão de provas foram aplicadas no Estado. O Proeb avalia os níveis de conhecimento dos estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, em Português e Matemática. Já as provas da próxima edição do Proalfa estão previstas para o segundo semestre deste ano.
Outro desafio imposto à rede pública estadual de ensino neste início de ano não foi provocado pelo desempenho de professores e alunos. O desafio veio da natureza. As fortes chuvas que caíram sobre o estado no início deste ano foram motivo de preocupação, provocando estragos em algumas escolas.
“Para assegurar o inicio do ano letivo, a Secretaria de Estado de Educação articulou um esquema especial para fazer reparos e obras de emergências nas unidades escolares atingidas pelas fortes chuvas. Ao todo, foram liberados R$ 947 mil adicionais para obras e reparos em 13 escolas”, informa o subsecretário de Administração do Sistema Educacional, Leonardo Petrus.
No início do ano letivo de 2012 acontece a divulgação dos resultados da última Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As provas, realizadas em agosto e novembro do ano passado, envolveram alunos de todos os 853 municípios mineiros e esses jovens estão na expectativa dos próximos resultados. Minas é o primeiro estado em número de medalhas de ouro nas últimas quatro edições da competição, cujos resultados já foram divulgados. As inscrições para a próxima edição, a oitava, da Obmep devem acontecer também logo no início do ano letivo.
E para os alunos que desembarcam no 3º ano do ensino médio este ano, o foco certamente será o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a porta de entrada para as principais instituições de ensino superior do país. Os estudantes da rede pública estadual deram exemplo, em 2011, de como o esforço na escola pode recompensar. No último vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de acordo com a Comissão Permanente do Vestibular da Universidade, 32,12% dos aprovados são estudantes da rede estadual de ensino mineira.
A secretária lembra, ainda, que 2012, será um ano de grandes expectativas para o Ensino Médio na rede estadual. A partir desta segunda-feira começa o projeto “Reinventando o Ensino Médio”, realizado como projeto piloto em 11 escolas da região Norte da capital. Novas opções de formação começarão a ser oferecidas aos seis mil alunos dessas escolas, com foco em Comunicação Aplicada, Tecnologia da Informação e Turismo.
Nos esportes, os estudantes da rede estadual terão a oportunidade de participar dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg). Em 2011, alunos de mais de 20 escolas da rede estadual de ensino foram classificados para participar da etapa nacional dos Jogos Escolares. Está prevista para fevereiro a divulgação das sedes dos jogos em 2012.