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VEJA: Como calcular a nota do ENEM 2010?

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Concurso da Secretaria de Estado de Educação atrai cerca de 263 mil candidatos

Interessados nas vagas para professores de educação básica são mais de 53% dos inscritos no concurso público

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais recebeu cerca de 263 mil inscrições para o concurso público que busca preencher 21.377 vagas, distribuídas nas carreiras da educação básica no Estado. Ao todo, são 262.989 interessados, sendo que mais de 53% dos inscritos foram para os cargos de professor. São 140.624 candidatos que concorrerão a uma das 13.993 oportunidades oferecidas para cargos de professores dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e do ensino médio.
O número de professores interessados no concurso público deste ano foi maior do que o registrado no último exame. Na ultima edição, realizada entre os anos de 2004 e 2005, a Secretaria de Estado de Educação ofereceu 16.989 vagas para o cargo e teve 79.541 candidatos interessados, uma média de 4,68 por vaga. Já neste ano, a relação entre o número de inscritos e o número de vagas para o cargo de professor foi de 10,04 candidatos.
O concurso oferece vagas para professor nas áreas de Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, Língua Estrangeira Moderna - Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e para atuação nos anos iniciais do ensino fundamental. A remuneração inicial para o cargo de Professor de Educação Básica é de R$ 1.320,00 para uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, no modelo unificado de remuneração.
Também foram disponibilizadas vagas para os cargos de Analista Educacional - ANE (378 vagas); Analista Educacional/Inspeção Escolar - ANE/IE (133 vagas); Especialista em Educação Básica - EEB (1.869 vagas); Assistente Técnico Educacional - ATE (603 vagas) e Assistente Técnico de Educação Básica - ATB (4.401 vagas). A jornada de trabalho e a remuneração para esses profissionais variam de acordo com o cargo. No caso do Analista Educacional/Inspetor Escolar, por exemplo, a remuneração inicial é de R$3.300, para uma jornada de 40 horas semanais.
De acordo com a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, “o concurso atende uma demanda que temos por novos profissionais que, juntos aos servidores que já integram a rede pública estadual, contribuirão para o desenvolvimento de uma educação de qualidade em Minas”. A secretária destaca, ainda, que para este concurso estão sendo oferecidas vagas para os mais diferentes cargos das carreiras da educação. “A rede estadual receberá novos profissionais não apenas para a sala de aula, mas para todas as áreas que integram o sistema educacional, como orientação educacional, supervisão, cargos administrativos, tão importantes para a boa gestão escolar.”

Grande procura
O cargo que registrou o maior número de inscritos no concurso público foi o de Assistente Técnico de Educação Básica. Foram 60.279 candidatos inscritos para concorrer a uma das 4.401 vagas. A concorrência, contudo, é maior no cargo de Analista Educacional. Foram 29.181 para uma das 378 vagas, uma média de 77 candidatos por vagas. Já entre os professores a maior procura é registrada no cargo de professor dos anos iniciais do ensino fundamental. Foram quase 59 mil inscritos para uma das 3.551 vagas.

Comprovante de inscrição
O comprovante de inscrição, com o horário e local de realização das provas, será disponibilizado no site da Fundação Carlos Chagas (
http://www.concursosfcc.com.br/), organizadora do concurso, com antecedência mínima de cinco dias úteis antes da primeira etapa do concurso, a ser realizada no dia 04 de março de 2012. Os candidatos que não possuem computadores com acesso à Internet poderão utilizar as estruturas disponíveis nas 47 Superintendências Regionais de Ensino para acessar o documento.
O concurso público será realizado em duas etapas. Na primeira, de caráter eliminatório e classificatório, o candidato fará prova objetiva. Já a segunda etapa, de caráter classificatório, será destinada a análise de títulos.
A prova objetiva será composta de 60 questões de múltipla escolha, sendo 20 de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos. As referências para estudo constam do anexo V do edital do concurso. Será considerado aprovado na primeira etapa do processo o candidato que obtiver o mínimo de 50% de acertos nas questões de conhecimentos gerais e 50% nas questões de conhecimentos específicos. As provas objetivas serão aplicadas de manhã ou à tarde, de acordo com o cargo pretendido pelo candidato.
Para o esclarecimento de dúvidas sobre o concurso, os candidatos poderão acessar o sítio na Internet da Fundação Carlos Chagas, no endereço eletrônico
http://www.concursosfcc.com.br/, item "Fale conosco" ou pelo telefone (11) 3723-4388.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Profissionais da Educação já podem consultar projeção de remuneração até 2015

A partir desta quinta-feira, 26 de janeiro, o servidor da educação pode consultar no Portal do Servidor, um verificador que vai mostrar seu posicionamento no modelo unificado de remuneração, adotado pelo Governo do Estado a partir deste ano. O demonstrativo vai especificar o valor a ser recebido pelo servidor no contracheque de fevereiro, assim como todo o processo a ser implementado nos próximos anos, que prevê um aumento escalonado até 2015.
Esse aumento será concedido em quatro etapas anuais, sendo que a primeira será paga no contra cheque de janeiro, creditado em fevereiro de 2012. No documento disponível a partir do dia 26, o servidor poderá consultar justamente os valores exatos que vai receber até 2015. O
verificador está disponível para consulta de todos os servidores da Educação – aproximadamente 400 mil cargos – que foram incluídos, em 2012, no modelo unificado.
Todos os professores posicionados na carreira no nível de licenciatura plena (atual nível de ingresso) ganharão pelo menos R$ 1.320,00 por uma jornada de 24 horas semanais, ou 85% proporcionalmente a mais do que o piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), que é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
Aposentados e designados também terão o modelo de remuneração unificada, adotando-se as mesmas regras válidas para os professores titulares em atividade.

Um terço da jornada
Em 2012, a Secretaria de Estado de Educação regulamentará a jornada de 1/3 para as atividades extraclasse, em respeito à Lei Federal 11.738/2008. A Lei Estadual 19.837/2011, que unificou o modelo remuneratório das carreiras da educação de Minas Gerais, prevê, no seu artigo 23, que os parâmetros e critérios para a implantação da jornada de 1/3 da carga horária para atividades extraclasse serão estabelecidos em decreto.
Para a elaboração do decreto, é necessário, primeiramente, completar o processo de enturmação (redistribuição dos alunos em turmas) para o ano de 2012, de forma a identificar o número de horas-aula necessário no sistema, e, portanto, o quantitativo exato de professores. A Secretaria de Estado de Educação já está realizando esse processo e, a partir de sua conclusão, será elaborado o plano e o decreto de regulamentação acima mencionado. Atualmente, há 188.938 cargos de professor na rede estadual.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Valor do Prêmio por Produtividade já pode ser consultado

O valor referente à primeira parcela do Prêmio por Produtividade o chamado 14º salário já está disponível no Portal do Servidor (https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/dados-do-servidor/contracheque) digitando o mês referente à “01/2012” o trabalhador saberá seu valor parcelado que será recebido no dia 30 de janeiro (segunda-feira).
Os servidores da educação que têm esse direito, é referente ao ano de 2010. O prêmio foi dividido em duas parcelas iguais, sendo que a primeira será paga no dia 30 de janeiro e a segunda no dia 28 de fevereiro.
O valor do prêmio de produtividade é calculado a partir da nota obtida no Acordo de Resultados, que levou em conta o cumprimento das metas estabelecidas para a Educação em 2010. A Secretaria teve uma nota média de 9,26 pontos, o que significa um prêmio de produtividade de 92,6% do valor da remuneração em dezembro de 2010. Escolas e superintendências regionais de ensino (SREs) têm sua nota calculada a partir de critérios específicos, como a proficiência nas avaliações externas da educação. Logo, a nota obtida no acordo de resultados é variável para cada escola ou SRE.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Piso nacional de salários é um dos primeiros compromissos

O compromisso com o piso nacional de salário dos professores da educação básica foi um dos primeiros temas abordados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assim que recebeu o cargo de Fernando Haddad, nesta terça-feira, 24, no auditório do MEC.
No discurso, ele informou que pretende iniciar um diálogo amplo para que os estados e municípios assegurem a implantação do piso nacional, a melhoria da remuneração e das condições de trabalho do magistério e das carreiras da educação.
Outro tema que será objet`o de atenção do ministro é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado em 2011. Segundo Mercadante, o Pronatec dará novo impulso ao ensino técnico, à qualificação profissional e abertura de oportunidades de emprego para os jovens. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão.”
No campo do ensino superior, ele destacou a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que alcançou a marca de 1 milhão de bolsas de estudos, e o programa Ciência sem Fronteiras, este lançado em 2011. O Ciência sem Fronteiras, disse o ministro, está distribuindo 100 mil bolsas de estudos de graduação, doutorado e pós-doutorado para que os mais destacados brasileiros aperfeiçoem sua formação nas melhores universidades do mundo.”O programa já é um sucesso”, disse.
Depois de fazer referência a progressos já alcançados na educação, Aloizio Mercadante explicou que a qualidade do ensino nacional, quando comparada a de países desenvolvidos, aparenta deficiências. “Há estatísticas que ainda inquietam”, disse.
Entre os exemplos citados em seu discurso, o ministro lembrou que entre os jovens de 16 anos de idade que fazem parte da população mais pobre, apenas 40% deles concluíram o ensino fundamental; que entre os jovens de 18 anos, somente 37% terminaram o ensino médio. E mesmo reconhecendo avanços recentes na educação superior aos mais pobres, especialmente pelo ProUni, Mercadante observou que ela é acessível a cerca de 15% dos jovens de 18 a 24 anos.
E diante dos desafios que esses índices colocam, o ministro anunciou que é preciso fazer um grande pacto nacional pela educação. Um pacto, segundo ele, que envolva as famílias, os empresários, a sociedade civil e os governos municipais, estaduais e federal. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que nos mobilize a todos.”
Em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), disse que seu compromisso é de aprofundar os esforços para aprimorar a aplicação do teste. Mercadante disse que é preciso reconhecer que há um tensionamento em relação ao Enem, dado que o exame tornou-se classificatório e eliminatório para milhares de jovens.
Mas, afirmou, é necessário preservar e consolidar esse mecanismo que, em perspectiva, é muito mais adequado, democrático e republicano do que a antiga proliferação de vestibulares. “Ele (o exame) é o grande instrumento para a democratização do acesso ao ensino superior, mediante o ProUni, o Fies e o Sisu. Ele é a vital porta de acesso que tende a igualar a distribuição de oportunidades que o ensino superior dá aos jovens.”
Para que o exame atenda plenamente seus objetivos, Mercadante disse que pretende realizar uma consulta junto a reitores das instituições federais de ensino superior, das instituições públicas estaduais e municipais e aos profissionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo exame. Nessas consultas, vai buscar soluções que melhorem a eficiência e reforcem o caráter republicano do Enem.
Aloizio Mercadante também anunciou que pretende ampliar o programa Mais Educação, que oferece educação integral a crianças das redes públicas e realizar a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente, exame de seleção para professores das redes públicas estaduais e municipais, lançado em março de 2011.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aprofundamento de Estudos 2012 ofertará 100 mil vagas para os alunos do ensino médio

Projeto atende alunos do ensino médio e tem por objetivo melhorar desempenho em sala de aula e nas avaliações externas

O projeto ‘Aprofundamento de Estudos’ está com novidades para este ano. Além da ampliação do número de alunos atendidos, serão ministradas aos estudantes do 1º ano do ensino médio, temáticas diferenciadas dentro das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O Aprofundamento de Estudos é voltado para os alunos do ensino médio e tem por objetivo incentivar o hábito de estudo em tempo integral e assim melhorar o desempenho em sala de aula e nas avaliações externas.
Para 2012, serão ofertadas 100 mil vagas. Dessas 50 mil estão reservadas para os alunos do 1º ano do ensino médio, que terão aulas de conteúdos específicos de Língua Portuguesa e Matemática. Segundo a superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio, Audrey Oliveira, os conteúdos específicos irão ajudar no nivelamento dos estudantes. “Essas aulas são para que haja o nivelamento do aluno que vem do ensino fundamental. Elas têm o objetivo de ampliar o letramento dos jovens de maneira que eles fiquem mais preparados para absorver os conteúdos do ensino médio a partir das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática”.
Os alunos do 2º ano do ensino médio, além da Língua Portuguesa e da Matemática poderão ter durante o curso aulas das diferentes disciplinas, com Geografia, História e Biologia. Já para os estudantes do 3º ano do ensino médio o foco será a preparação para exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para os vestibulares.
Este ano, os professores que irão ministrar as aulas do Aprofundamento serão capacitados pela SEE. “Pretendemos fazer essa capacitação por meio de uma parceria com a Magistra – Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, que deve ser inaugurada no mês de fevereiro. Nessas capacitações, os professores serão incentivados a utilizar diferentes espaços e metodologias de ensino”, afirma Audrey Oliveira.
As aulas do projeto são ministradas no contraturno escolar do aluno. O Aprofundamento permite diferentes organizações curriculares. Por exemplo, em 2011 a matriz de referência para os estudos foi a mesma do Enem, mas podia variar de acordo com a demanda de determinada escola.
A participação dos estudantes no Aprofundamento de Estudos é voluntária. Para participar do projeto basta que o aluno esteja matriculado em uma escola atendida pelo Aprofundamento.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Publicada nova lista com nomeação de diretores e designação de vice-diretores de escolas

Foram nomeados 1.163 diretores e 1.889 vice-diretores que irão atuar em escolas da rede estadual de ensino

Foi publicado na edição do deste sábado (22-01) do jornal Minas Gerais a nomeação dos diretores de escolas que assumirão o cargo para uma nova gestão. Ao todo, foram nomeados
1.163 gestores. Também foi publicada a lista dos 1.889 servidores designados para a função de vice-diretor, o número de vices é maior que o dos diretores porque, de acordo com a legislação, uma escola pode ter mais de um vice-diretor, de acordo com o número de alunos.
Os cargos de diretores são de confiança e a nomeação é de competência exclusiva do governador Antonio Anastasia. Já as designações dos vice-diretores acontecem por meio de atos da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
A posse dos diretores é dada pela Superintendência Regional de Ensino (SRE) à qual a escola está vinculada e o exercício acontece imediatamente após a posse. Também fica sob a responsabilidade da SRE viabilizar o início do exercício da função de cada vice-diretor designado.

Processo de indicação
Apesar de ser um cargo de confiança, cuja nomeação é de competência exclusiva do governador, a comunidade escolar teve a oportunidade de indicar os nomes de sua preferência para a direção de sua escola. Em processo de consulta, organizado pela Secretaria de Estado de Educação, servidores das escolas, pais e alunos deram suas sugestões por meio do voto.
O resultado do processo de indicação foi apurado pelas comissões organizadoras de cada escola, encaminhado às Superintendências Regionais de Ensino e inseridos em sistema online da Secretaria. Pela 7ª vez, a comunidade escolar foi consultada e teve a opção de sugerir os nomes de preferência, antes da nomeação oficializada pelo governador.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Porque a Luíza foi pro Canadá?

Menos a Luíza que está no Canadá...
Menos a Luíza que estava no Canadá...
Preço é o maior atrativo para quem quer estudar línguas no Canadá

Líder na preferência dos brasileiros que desejam fazer um curso de inglês de curta duração no exterior, o Canadá atrai os estudantes pelo preço acessível.
"Em média, o aluno paga US$ 1.250 por um curso de quatro semanas no Canadá", disse Daniela Almeida, supervisora de gestão de vendas da STB (Studant Travel Bureau), uma das maiores agências de intercâmbio do país. O mesmo curso nos EUA custa cerca de US$ 1.900, e quem vai à Inglaterra não gasta menos de US$ 2 mil. Em algumas escolas, esses valores incluem acomodação e meia pensão. Além disso, o custo de vida no Canadá é o mais baixo entre os três países.
Outros destinos, como África do Sul e Austrália, oferecem boas condições para alunos brasileiros, mas são menos disputados por causa da diferença cultural (caso da África do Sul) e pelo custo da passagem aérea (caso da Austrália).

Ensino médio não compensa
Primeiro em cursos de curta duração, o Canadá perde para os Estados Unidos quando o assunto é "high school" (ensino médio).
Segundo a agente Claudia Martins, do STB (Studant Travel Bureau), os programas de "high school" são mais atraentes nos EUA porque recebem subsídio do governo norte-americano. "As escolas são públicas e as famílias que recebem os estudantes, voluntárias. Os custos para o estudante ficam por conta da passagem aérea, da documentação, da comissão do agente de intercâmbio e dos gastos do estudante no país", explica.
Para Roberto Passarelli, diretor do International Center Languages, em Minas Gerais, o custo de um curso de "High School" no Canadá (para estudantes de 15 a 18 anos) varia de 10 a 12 mil dólares canadenses ao ano. "Somando-se hospedagem, alimentação e transporte, esse valor pode superar 20 mil dólares canadenses ao ano, quase o dobro do que um brasileiro gastaria para cursar um ano de ensino médio nos EUA".

Fonte: UOL Educação

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Artigo sobre o BBB – Luís Fernando Veríssimo

Esse não poderia faltar nos nossos arquivos educacionais e culturais: Belo depoimento do Mestre Luís Fernando Veríssimo sobre o “programa” Big Brother Brasil

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Professora deixa Enem em branco e tira notas acima do mínimo

Inep afirma que notas mínimas divulgadas anteriormente referem-se a uma prova elaborada para alunos com deficiência visual

Mais um caso curioso envolvendo a edição de 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou repercussão nesta terça-feira, 17 de janeiro. A professora de física Mônica Soares Nunes, do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante, de Campinas/SP, conseguiu notas cima do mínimo mesmo não fazendo as provas do Enem.

Mônica participou do Enem 2011 apenas para resolver as questões de física e levar os cadernos de provas. Veja a correção comentada do Enem. Como o Ministério da Educação (MEC) demora para divulgar os cadernos de provas do Enem pela internet, a solução encontrada pelos professores do cursinho foi se inscrever no exame e, assim, poder levar as provas para a correção comentada.

Apesar de ter realizado as questões de física, Mônica entregou a folha de respostas em branco, o que na teoria deveria resultar em notas mínimas, o que não aconteceu. Para sua surpresa, a professora de física teve nota mínima apenas na prova de matemática (321,6 pontos). Nas demais provas, exceto a redação que foi zerada, as notas foram até quatro pontos acima do mínimo.A professora procurou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), mas foi surpreendida novamente quando obteve a resposta. Segundo o órgão, os valores máximos e mínimos do Enem podem sofrer variações nos cadernos de provas adequados aos candidatos portadores de necessidades especiais, apesar das questões serem as mesmas. Mônica afirma que não se inscreveu no Enem como portadora de necessidades especiais e que realizou a prova padrão, sem nenhum auxílio.





Resposta do Inep

A Assessoria de Comunicação do Inep divulgou uma nota explicando a pontuação obtida pela professora. Segundo a nota, as pontuações mínimas divulgadas logo após o resultado do Enem 2011 referem-se a uma prova especial elaborada para alunos com deficiência visual. Essa informação não foi divulgada na época.Para alunos sem necessidades especiais que entregaram a prova em branco, as menores notas são: 304,2 (inglês) ou 301,2 (espanhol) em linguagens; 321,6 em matemática, 252,9 em ciências humanas e 269,0 em ciências da natureza. “A professora Mônica Nunes, de Campinas (SP), que se inscreveu no Enem 2011 e não transcreveu respostas para os cartões, obteve exatamente a nota mínima para um candidato convencional que se limitou a assinar as provas” – completa a nota.





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Faculdade mais 'salgada' este ano em Minas

Reajuste nas mensalidades de instituições particulares supera em cinco vezes o índice de inflação oficial do país

O sonho do primeiro carro aos 18 anos é um dilema na vida do estudante Pedro Campos e muitos outros estudantes: a aprovação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ou numa instituição pública pode lhe render o presente dos pais. Isso porque a salgada conta do ensino particular será convertida na prestação de um automóvel zero quilômetro. “Se não passar na Federal, fica mais complicado ganhar o carro”, afirma o jovem, que, confiante no presente, diz ter debruçado-se sobre os livros nos últimos meses.
No caso de Pedro, a conta mensal é de R$ 872 para uma vaga no curso noturno de administração da PUC Minas. Em relação ao ano passado, a mensalidade teve reajuste de 9,82%. Mas a variação na universidade católica está longe de ser a mais pesada para o bolso do consumidor. Em algumas instituições, pode superar em cinco vezes o acumulado da inflação no ano passado.
Pesquisa do site Mercado Mineiro mostra que as instituições de ensino superior de Minas reajustaram os preços das mensalidades em até 32,64%, enquanto o acumulado de janeiro a novembro de 2011 do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação oficial do país, ficou em 5,97%. Mesmo na comparação com a fração do indicador cheio, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que já tem os dados de dezembro, o consumidor leva desvantagem: de janeiro a dezembro do ano passado, o IPCA-15 fechou em 6,56%. Ao todo, foram pesquisados 69 cursos de 21 instituições de ensino superior, sendo que 43 deles apresentaram índices acima da inflação.
É o caso do curso de arquitetura do Centro Universitário UNA, que para os estudantes ingressos em 2011 custava R$ 919, enquanto para os deste ano a mensalidade será de R$ 1.219. O segundo maior aumento também é da UNA: 16,62% do curso de jornalismo, que passou de R$ 728 para R$ 849.
As mensalidades mais caras são do curso de medicina. Na Unifenas, o aluno tem que pagar R$ 4.851,30. Considerando que até a formatura são cinco anos de estudos para tornar-se médico, o estudante deverá arcar com R$ 350 mil – valor aproximado ao de um apartamento de três quartos novo num bairro de classe média de Belo Horizonte – apenas com a mensalidade. A estudante Olívia Santos Garcia foi aprovada em medicina na Faculdade de Ciências Médicas, mas tenta escapar do alto preço na segunda etapa do vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Estou confiante na aprovação na UFMG, pois a mensalidade particular é pesada”, comenta a vestibulanda. No entanto, em caso de reprovação, seus pais terão que custear prestações de R$ 3.728 – montante suficiente para comprar um carro por ano.

Variação
O levantamento mostra ainda a variação de preços entre cursos semelhantes em instituições distintas. A maior diferença é para quem vai cursar administração (noturno): 317,95%. A mensalidade mais barata é de R$ 322,52, enquanto a mais elevada é de R$ 1.348 (veja quadro). O Estado de Minas entrou em contato com as instituições de ensino superior citadas pelo Mercado Mineiro, mas não obteve retorno.

Diferença é justificada
A diferença na variação de preços entre os mesmos cursos pode ser explicada pela infraestrutura, carga horária, grade de aulas, metodologia e outros serviços, segundo o diretor-executivo do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, que cita a reformulação de grades curriculares como justificativa das instituições para reajustes muito acima da média da inflação.
Ele também atenta que não são raros os casos de faculdades que custam até três vezes menos que colégios particulares. Por exemplo, o curso de administração (noturno) no Ibhes custa R$ 322, enquanto a mensalidade de escolas como Loyola, Santo Agostinho e Bernoulli superam R$ 1 mil para alunos que cursam o 3º ano do ensino médio. “Educação é um investimento.
Tem que pesquisar além dos preços, pois não basta ter diploma, é preciso valer o investimento. Será que aceitação do diploma da mais barata é a mesma da mais cara?”, questiona Abreu. O Ibhes tirou nota 4 em 5 na última edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
O Ibhes e a Faculdade Metropolitana de Belo Horizonte são as duas únicas instituições que reduziram o valor da mensalidade na comparação com o ano passado, segundo o Mercado Mineiro. Nos dois casos, foram comparados os preços dos cursos de administração e direito e, na contramão das demais faculdades, as duas reduziram os valores das parcelas. No caso da Faculdade Metropolitana, a redução é de 6,45% no curso de administração, passando de R$ 700 para R$ 654.

Fonte: Estado de Minas


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Certificação de Conclusão pelo ENEM já pode ser solicitada

Declaração pode ser solicitada nas Superintendências por candidatos maiores de 18 anos e que atendam aos requisitos da Secretaria

Os candidatos que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e necessitam, com urgência, de uma declaração que comprove a conclusão do ensino médio já podem fazer a solicitação em uma das
47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs). Esse documento pode ser utilizado, por exemplo, por candidatos aprovados em vestibulares no momento da matrícula. Já o certificado de conclusão poderá ser solicitado a partir da última semana de janeiro em uma das 53 escolas credenciadas pela Secretaria de Est5ado de Educação (SEE).
“Nós já recebemos o banco de dados do Ministério da Educação contendo todos os candidatos de Minas que fizeram as provas do Enem. Agora estamos organizando esses dados pra enviá-los às escolas, que poderão iniciar a certificação”, explica a diretora de Jovens e Adultos, Edir Petruceli. "A declaração tem validade de 30 dias e pode ser solicitada por aqueles candidatos que necessitam de comprovar a conclusão do ensino médio", completa Edir.
A certificação é voltada para aqueles que não tiveram a oportunidade de concluir o ensino médio em idade adequada. Para consegui a certificação pelo Enem, o candidato deve ser maior de 18 anos, ter conseguido, no mínimo, 400 pontos nas quatro áreas de conhecimento e 500 na redação. Além de não possuir a certificação do ensino médio.

Certificação pelo Enem
Para fazer o Enem com o objetivo de conseguir certificação, não é necessário ter frequentado escola regular ou ensino de Educação de Jovens e Adultos. Basta que o participante tenha 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ele responderá as mesmas provas que os demais inscritos no exame.
A certificação do ensino médio pelo Enem é mais uma política pública criada para promover a inclusão social para os menos favorecidos, como mos milhares de jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos. Segundo o Ministério da Educação, em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos conseguiram a certificação pelo Enem.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Educação inicia designação dos vices-diretores estaduais

Inicialmente, foram designados 3.458 para atuar em 2.327 escolas da rede estadual de ensino como vices-diretores
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) iniciou, nesta sexta-feira (13), a designação dos servidores que irão assumir a função de vices-diretores nas escolas da rede estadual de ensino.
A lista foi publicada no jornal Minas Gerais desta sexta-feira. As designações para a função de vice-diretor acontecem por meio de atos da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
Assim como a lista de nomeações de diretores, as designações dos vices foram divididas. Foram designados hoje os vices que trabalharão nas 2.327 escolas que tiveram seus
diretores nomeados na última quinta-feira (12). No total, foram designados nessa primeira lista 3.458 servidores para essa função. O número de vices é maior que o dos diretores porque, de acordo com a legislação, uma escola pode ter mais de um vice-diretor, de acordo com o número de alunos. Posteriormente, serão designados os vices-diretores que atuarão nas 1.165 escolas que terão novos diretores.
Fica sob a responsabilidade das Superintendências Regionais de Ensino (SRE) viabilizarem o início do exercício da função de cada servidor designado.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Governo inicia a nomeação dos diretores estaduais

Mais de 2,3 mil diretores já tiveram suas nomeações publicadas e outros 1,2 mil terão os atos publicados a partir da próxima semana

O Governo de Minas iniciou, nesta quinta-feira (12), a nomeação dos diretores de escolas estaduais. Os cargos de diretores são de confiança e a nomeação é de competência exclusiva do governador Antonio Anastasia. Na edição desta quinta-feira, do Minas Gerais, foi publicada a relação com os primeiros 2.327 nomeados, referentes aos gestores que já ocupavam os cargos e estão sendo reconduzidos à direção das escolas. Na próxima semana, devem ser nomeados os outros 1.165 diretores de escolas que assumirão o cargo para uma nova gestão. No total, a previsão é de que sejam publicadas 3.492 nomeações até o fim do mês de janeiro.
A posse desses gestores é dada pela Superintendência Regional de Ensino à qual a escola está vinculada e o exercício acontece imediatamente após a posse. O intuito da Secretaria é de que todos os diretores que forem nomeados, sejam novos ou reconduzidos aos cargos, estejam em exercício no início do ano letivo. “A instrução da Secretaria é para a posse imediata desses gestores”, explica a diretora de Gestão e Desenvolvimento de Servidores Administrativos e de Certificação Ocupacional da SEE, Éder Quintão.
Já as designações para a função de vice-diretor acontecem por meio de atos da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, e a previsão é de que as publicações comecem nos próximos dias. Como a legislação estabelece que algumas escolas podem ter mais de um vice-diretor, de acordo com o número de alunos, serão designados, primeiramente, 3.458 servidores para essa função. Eles trabalharão nas 2.327 escolas que tiveram seus diretores nomeados nesta quinta-feira (12). Posteriormente, serão designados os vices-diretores que atuarão nas 1.165 escolas que terão novos diretores.

Processo de indicação
Apesar de ser um cargo de confiança, cuja nomeação é de competência exclusiva do governador, a comunidade escolar teve a oportunidade de indicar os nomes de sua preferência para a direção de sua escola. Em processo de consulta, organizado pela Secretaria de Estado de Educação, servidores das escolas, pais e alunos deram suas sugestões por meio do voto.
O resultado do processo de indicação foi apurado pelas comissões organizadoras de cada escola, encaminhado às Superintendências Regionais de Ensino e inseridos em sistema online da Secretaria. Pela 7ª vez, a comunidade escolar foi consultada e teve a opção de sugerir os nomes de preferência, antes da nomeação oficializada pelo governador.
Na rede estadual existem, atualmente, 3.777 escolas, mas nem todas realizam o processo de indicação de diretores junto à comunidade escolar. “Nas escolas que funcionam por meio de convênios com a Secretaria ou em escolas de presídio, por exemplo, o processo de indicação não ocorre. Nessas escolas a indicação do gestor se dá por meio de acordo entre a SEE e a entidade conveniada”, explica Éder Quintão.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

5º Bimestre

Nesse primeiro artigo de 2012, gostaria de dar desejar um feliz ano novo repleto de realizações e conquistas para todos os visitantes do Site Diário de um Repórter (DR) e admiradores da coluna “Canal Educação” e do Blog Em Busca do Conhecimento.

Desde já agradeço aos internautas que entraram no Blog e marcaram um recorde de visualizações de página do mês passado: 19.908 totalizando um histórico de 65.123 visitas em menos de três anos. Obrigado!

Virada de ano é a mesma coisa. Os estudantes estão preocupados em passar de ano e os governantes, em aliená-los ou em aluciná-los ainda mais. Esta situação não é novidade!
Depois do período de atividades e de provas de recuperação, os chamados Estudos Orientados Presenciais, os alunos que não tiveram êxito irão para uma nova recuperação agora os chamados Estudos Independentes aonde farão um trabalho no período de férias e uma prova em fevereiro no retorno as aulas do ano letivo de 2012.
E o problema de tudo isso? Primeiramente, está nos governos que criam esta recuperação, que incentiva o baixo desempenho nos bimestres anteriores porque, na maioria das vezes, esta recuperação é somativa e criam no fim do ano um “5º bimestre” recheado de provas. Será que o “estudante” que não conseguiu passar de série durante um ano todo através de uma prova ou de atividades avaliativas conseguirá? Havia uma época que não se tinha recuperação e os alunos estudavam e davam o máximo de si pra não “tomar bomba” e pra não ser receber castigos etc. Época que se refletiu na vida de muita gente.
É preciso investir na potencialidade do aluno. É o que aconselha a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A LDB prega que a recuperação tem de ser gradativa. Não se pode querer recuperar o aluno já no final do ano, com um 5º bimestre, mas infelizmente é isso que acontece. A equipe docente tem que trabalhar com o aluno dia-a-dia. Deve levar em conta, inclusive, a história de vida do aluno, envolvendo família, criando grupos de trabalho. O aluno aprende consigo mesmo, com o colega e, em terceiro lugar, com a autoridade, no caso, o professor. A função do educador é lutar pelo aprendizado do aluno e o professor preocupado com a Educação sofre quando reprova um aluno. Mas às vezes o mesmo não se ajuda. Faltando em dias de provas ou não entregando trabalhos, pesquisas e até mesmo atividades. Não pode aceitar que escola boa seja aquela que reprova muito. Como disse o professor Hamilton Werneck, “se a boa escola é a que reprova, então, o bom é o hospital que mata. Comprometer com o sucesso do aluno é responsabilizar pelo seu fracasso.”
Segundo Márcia Carvalho: “Não basta ser professor. O professor que entra em sala de aula, que opta por ser professor, que faz uma licenciatura, não pode se contentar em ser um simples professor, em transmitir conhecimento. Ele tem de ser um educador, que sabe que não basta contribuir para aquisição do conhecimento pelo aluno. Ele lida com crianças, jovens e adolescentes, que têm histórias de vidas diferenciadas. Precisa saber ouvi-los, tem de ter afetividade, até porque o aluno só aprende com quem ele gosta. Se ele acha o professor antipático, nunca vai aprender com ele. O papel do professor e da escola é contribuir para a transformação de vidas. O que não significa fazer o papel de outro profissional. Ele pode encaminhar o aluno para outros profissionais, quando necessário.”
Os especialistas constataram também que o incentivo na educação continua muito abaixo do necessário. É impossível pensar (ou melhor, é possível) que depois de 11 anos no ensino público, um estudante faça uma universidade para um curso de licenciatura (na maioria das vezes, uma faculdade particular) e depois de 3 ou 4 anos seja um professor e receba um salário que não é digno, nem de pagar ou repor o investimento gasto com esta habilitação e até de fazer uma pós-graduação ou especializações, fundamentais para seu aprimoramento profissional. E isto já é constatado pela Unesco e o Brasil com a posição de número bem abaixo o que dá esta noção de profundidade.